Blog do Confúcio: Nanci e Josenildo rodem a baiana

Blog do Confúcio: Nanci e Josenildo rodem a baiana - Gente de Opinião

Pelo menos aos domingos permitam-me que tenha tema livre, e que possa dizer as coisas fluídas ou leves, por exemplo, o casamento do Príncipe inglês com aquela pobre plebéia, linda de morrer, melhor que não fosse sangue azul, porque seria um horror, carregar aquela genética decadente, cara sardenta, branca leitosa, sem graça. Esta não, mestiça, cheiro de gente, um sorriso de sol a sol, que reencarnará Diana. Mas, nem sei porque estou falando estas coisas, de casamentos de princípe inglês, fofoca de família real, que cerca de 2 bilhões de telespectadores estão ávidos por assistirem aos festejos de pompas e faustos, nem sei o por quê, mas, com a minha santissima curiosidade, ao menos o tropel da carrugem sei que vou assistir, para me relembrar dos velhos filmes imperiais e também me matar a santa curiosidade que tenho com estas festas glamourosas.
O bendito blog é um cacete. Tenho que me levantar cedinho para escrever um texto. Tem dia que abro o computador sem saber o que vou escrever. Ao sentar e mexer no teclado surge o estalo e aí escrevo. Tem dia que me dou a corrigir o texto feito. Outro dia não dá tempo e vai de qualquer jeito. Assim mesmo, em estado de natureza, carregado de tropeços, depois, mais tarde releio e fico com vergonha, mas, já foi consumido assim mesmo, amassado e jogado na lata do lixo, como todo texto diário segue este mesmo caminho. Do outro lado, tem muitos comentários e turma pega firme, coloca o que sente e é assim mesmo que eu quero, porque o bom mesmo, o quente, é ver o pau quebrar na moleira, e a gente ficar assim mesmo engasgado, pois a realidade do pensamento é assim mesmo, opinião é como flecha, cada um tem a sua e ela voa e corta.
Antes de ser governador eu tinha inspiração para escrever até uns poemetos sem graça. De vez em quando em me metia a poeta. Só pra consumo própria, porque poeta nasce, não se faz na esquina da rua. O dito cujo tem inspiração, tem estalo, e tem mais uma, poeta é um cara meio esquizo, porque ele vê alucinação e escuta vozes do além. O cara tem cada arrancada de pensamento que só Jesus na causa. Ainda bem que eu ainda não estou plantando bananeira na rua, por isso, não me considero poeta completo, mas, um meia-sola metido a besta.
O Everaldo Júnior depois do 100 dias ganhou nova profissão. Humorista. Ainda bem que o Chico Anísio está saindo do páreo e entra ele no lugar. É como se diz: na vida ninguém é insubstituível. O camarada fez todo mundo rir de fazer xixi na roupa. Já era bem tarde, todo mundo cansado, mas, ele conseguiu relaxar a turma e de certa forma acredito que os 200 dias ainda será muito melhor. Ficou consagrada a dupla imbatível – Mário Jorge e Everaldo com eles ninguém pode.
Até parece que estava advinhando. Mas,não é advinhação não. Quando prefeito agi neste sentido, o de se buscar a “paz na escola”. Antes da tragédia do Rio de Janeiro, havia remetido para Assembléia Legislativa projeto de lei propondo a criação da Guarda Patrimonial Escolar, que também seria composta por policiais militares reformados, para cuidarem dos meninos, fardados, que dariam aulas de prevenção contra a violência, principalmente o PROERD, que é um belo programa de educação contra as drogas. Isto é o máximo. Gastar um pouco de dinheiro na prevenção do crime. Que pouco se faz no serviço público, mais se gasta nos presídios, muito caro, muito dificil de recuperar e reintegrar. Agora, a infância pode e deve ser protegida e é um bom dinheiro gasto, nem digo despesa,falo mais de um grande investimento.
Juro de pé junto, que dá para melhorar o trânsito em Porto Velho. Com l ano de serviço bem feito, todo mundo está educadinho, parando na faixa de pedestre. E é o que vou fazer, bem já, dividir com Roberto Sobrinho, ele faz uma parte e eu faço outra, digo, o Detran, e por gente na rua, polícia e agentes de trânsito, estado e municipio, encher a cidade da placas e referencias, mudar o fluxograma de muitas ruas e o objetivo é só um – reduzir a morte e o acidente, quase costumeiro, mas, que dá um prejuizo dos infernos para a saúde, deixa o pobre do “João Paulo II” na maior dificuldade, gente quebrada pra todo lado e assim não dá, se o dinheiro não sai pra um lado, bem logo saírá por outro e temos que fechar as torneiras da gastança e fazer o que pode e deve ser feito.
O Código Florestal tem e deve ser aprovado bem rapidinho pelo Congresso Nacional. Senão, a partir de julho, milhões de produtores rurais, grandes e pequenos, Brasil inteiro, entrarão para a ilegalidade. Veja bem o absurdo, quando o mundo inteiro, procura resolver o drama das pessoas, mediante leis reguladoras, por aqui, ainda se discute, parece com certa alegria masoquista, como jogar milhões de produtores na ilegalidade, transformando suas propriedades de ativos vivos em podres? Em que multas são maiores do que o valor da terra e todo mundo que se dane, em nome de uma causa que pode ser nobre, mas, ainda mais nobre é o consenso, o acordo, a formalização, o crédito e a abertura. Há sempre, no mundo, uma comunhão de forças que conspiram naturalmente para que as propriedades seja acreditadas e entrem para o agradável mundo da legalidade. Jogar o povo na clandestinidade será um prejuízo enorme para o Brasil. E abrirá, com certeza, um flanco para a desobediência e o surgimento de leis estaduais concorrentes, com toda a certeza, que bem o diga o Estado de Santa Catarina que já iniciou a necessária insurreição.
Olá Severina, de Flor da Serra, estou com saudade, não tardo ir por aí vê-la para uma boa conversa e almoço com polenta, frango e quiabo. Não é promessa, mas, irei num domingo qualquer, sem avisar, como fiz na campanha eleitoral, cheguei com Raupp e Marinha em Izidrolândia, Alta Floreta. Não havia ninguém nos esperando. 9 h da manhã, a igreja católica aberta, culto leigo, entramos e sentamos, assistimos a pregações e louvores, foi bom demais, nem sabem vocês, como estava precisando de um momento de calmaria e deixar Deus entrar em nossas vidas agitadas. A hóstia era um próprio pão caseiro, enorme, dividido pedaço a pedaço com todos. Quando chegou pertinho de mim o pão acabou. Vocês ficaram me devendo um pedaço de pão. Volto.
E aí Jacinópolis, distrito assim meio Faixa de Gaza, que vive no meio de uma solidão imensa, todo mundo tem cara de santo, mas, de vez em quando um cai morto e ninguém sabe e ninguém viu. É um distante perto do Municípo de Nova Mamoré. No meio do caminho tem uma reserva ecológica de Guajará. Ninguém pode passar nela de carro. Tem carreadores que furam a mata. O Prefeito Zé Brasileiro, para levar merenda tem que dar uma volta de 400 km por Porto Velho, Ariquemes, Buritis e chegar ao seu distrito. Quando chega lá a merenda já não dá porque o pessoal vai comendo na estrada. Tudo ali está ainda por ser resolvido, dar legalidade ao distrito. Mas, em Rondônia tem cidade que o prefeito não manda. Tudo ali ainda é demanda dos tempos do Brasil colônia, nem IPTU pode cobrar, ninguém tem escritura e nem registro de casa ou loja, é assim o meu querido Campo Novo de Rondônia. Eu estou com uma vontade doida de resolver esta parada, nem que seja na ponta do canivete. Por falar em Jacinópolis o pessoal de lá está precisando de escola e posto de saúde. Prometo brevemente fazer uma visita para fincar a bandeira de Rondônia neste lugar
Vamos SEDAM! O dever nos chama. Está passando da hora de passar a guilhotina, chegou a revolução francesa brasiliana, madeireiro que não tem indústria não é madeireiro, é lobista de pasta e trambicagem, estes piratas de perna de pau devem ir pro xilindró ou pros quintos dos infernos. Eles são como ratos, saem dos ralos e se encondem facilmente, ponha veneno nos buracos e soltem os gatos no terreiro que a bicharada voar pra longe. Nanci e Josenildo rodem a baiana pelos municipios e baixe a caneta neles, a ordem é exonerar. Xô maldição!

Fonte: Blog do Confúcio

Segunda-feira, 25 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

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