Quinta-feira, 26 de maio de 2011 - 06h33
A revista Momento Brasil começa a circular neste final de semana em Rondônia, Acre e Amazonas, com levantamento dos acidentes e mortes ocorridas na BR-364 nos últimos cinco anos. Neste período as estatísticas são estarrecedoras: foram 13.964 acidentes e quase 650 mortes.
O próprio governador Confúcio Moura define a rodovia como a “estrada das cruzes e das almas”. Em Brasília, a bancada federal se mobiliza pela restauração e pela duplicação da rodovia do inferno.
Covil de bandidos
Passados 70 dias da rebelião nos canteiros da usina de Jirau, ficou comprovado que a falta de seleção nas contratações colocou ao meio dos trabalhadores, bandidos da pior espécie. De assassino, assaltantes e traficantes, de tudo tinha um pouco. O jornal Valor Econômico enfatizou esta situação em edição recente.
Sobrando dinheiro?
Sou contrário à idéia do governo estadual em implodir o Complexo Urso Branco, seguindo aquela proposta marqueteira do ex-senador Expedito Junior. A segurança pública esta em crise, Rondônia padece com o maior déficit de vagas no sistema carcerário do país e, não me parece que esteja sobrando dinheiro para Confúcio adotar esta iniciativa.
Outro no lugar
Se o Urso Branco for colocado abaixo, Confúcio terá que construir outro no lugar – mesmo porque faltam mais de 2 mil vagas para presos em Rondônia - e levando-se em conta o custo do m2 da construção civil em Porto Velho (sem superfaturamento, né?) esta a razão R$ 1 mil reais, se pode imaginar a fortuna que será despendida para as obras. Se esta sobrando, que gaste na saúde.
Projeto da castração
Por falar em marketing político, eis a proposta do senador Ivo Cassol para castrar os tarados, estupradores etc. Ele poderia estender a coisa com uma emenda, para aplicação imediata de seu projeto de lei também para os políticos que estão estuprando o povo brasileiro, né? Será que um com essa emenda, seu projeto passaria no Congresso Nacional?
Código ambiental
Aprovado na Câmara dos Deputados na noite de terça-feira com anistia aos desmatadores e com a perda da autonomia da União para os estados para definir as regras ambientais, o Código Florestal sobe para o Senado onde pode sofrer algumas modificações. Mais uma demonstração de força da bancada ruralista...
Não adiantou
Nem a pressão de oito ex-ministros do meio ambiente, entre eles Marina Silva, que se posicionaram contra o atual texto da proposta do Código de nada adiantou para que a votação do projeto do deputado federal Aldo Rebelo (PCdo-SP) fosse novamente adiada e objeto de novos estudos.
Audiência pública
A ALE-RO fará sessão pública na próxima semana para debater a questão da municipalização dos serviços de água e esgotos no estado. A questão divide os prefeitos e os parlamentares, já que o alto clero do Legislativo é contra a iniciativa dos prefeitos. Já, a Caerd vai tentar justificar a sua inércia.
Muitas placas
Já existem indícios de uma bolha imobiliária pintando na capital. Multiplicam-se as placas de vende-se e de aluga-se, e ao mesmo tempo alguns investidores já começaram o processo de desova, com receio de desvalorização. O problema é que se muita gente resolver fazer a mesma coisa ao mesmo tempo, aí a coisa pode degringolar de vez.
Do Cotidiano
As forças da natureza
Nas Américas, Europa, África e Ásia, nas mais diferentes culturas a angustiante espera pela chuva nos períodos de seca tem produzido as mais diversas e até disparatadas modalidades de rezas, danças e outros rituais para tentar forçar a natureza a precipitar sua generosa água para a sobrevivência das lavouras e das criações.
A racionalidade levou a criatividade humana a aplicar na natureza algo mais prático: a teoria da alavanca. Ou seja, usar as próprias forças da natureza para combiná-las e criar as condições necessárias à formação de chuvas.
Surgem, assim, as chuvas artificiais. O engenheiro norte-americano Vicent J. Schafer, funcionário da General Eletric, lançou bolinhas de anidrido carbônico sobre nuvens, em novembro de 1946, provocando a primeira chuva artificial. Desde então novas técnicas e métodos surgem.
Na China, as autoridades garantem que se necessário podem fazer chover em um terço de seu imenso território, por meio do lançamento, de terra ou por avião, de cartuchos com iodeto de prata. A substância acelera a condensação das nuvens.
O iodeto de prata é um catalisador. Ao se ligar com as nuvens, ele gera uma reação química que libera o hidrogênio. Este, junto ao oxigênio da atmosfera, forma água, sem alterar a composição de água. A China conta hoje com 7 mil canhões e 5 mil lança-foguetes para disparar o iodeto, fazendo com que a China seja hoje, o país que mais manipula o clima no planeta.
Estando já bem adiantada a tecnologia para criar chuvas artificiais, o desafio agora é tentar uma chuva tão natural que até os produtos químicos largamente utilizados possam ser dispensados. Aí é que entra um brasileiro, filho da imigração japonesa ao Brasil: Takeshi Imai, 68, que em sua juventude, ao lado do pai, deu renome a uma empresa familiar – a Hatsuta – que chegou a figurar entre as principais do Brasil na década de 70 mas quebrou por conta dos descaminhos da economia na ditadura militar.
À frente agora de uma pequena empresa localizada em Bragança Paulista (SP), o engenheiro Imai começou a testar um novo projeto para fazer chover no Parque Nacional da Chapada Diamantina, no sertão da Bahia.
O teste consiste no sobrevôo de um avião monomotor que passa a irrigar as nuvens com jatos de água filtrada, o que irá provocar chuvas sobre a vegetação.
Via Direta
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