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Carlos Sperança

Outro escândalo rondoniense na mídia nacional


 Outro escândalo rondoniense na mídia nacional - Gente de Opinião
 

Dia Histórico

Num dia histórico para Rondônia, a presidente Dilma Roussef participou ontem pela manhã da cerimônia do desvio dás águas do Rio Madeira para o vertedouro principal da Usina hidrelétrica de Santo Antônio e a tarde assinou o tão esperado decreto da transposição dos servidores estaduais para o quadro da União m clima de festividade.

Mais mulheres

Em seu discurso no canteiro no canteiro de obras da usina, a presidente cobrou mais mulheres – do que as estimadas 10 por cento do contingente de operários utilizadas em Rondônia – na construção de futuras hidrelétricas ao ministro das Minas e Energia Edson Lobão.Não deixou de homenagear Lula e enfatizou a condição do Brasil como país emergente entre as Brics, etc, etc.

Confúcio inspirado

Num discurso inspirado, o governador Confúcio Moura atraiu os holofotes enfatizando as potencialidades rondonienses. Nosso blogueiro, hoje guindado a condição de madarim, realmente brilhou. Quanto a transformar Rondônia num laboratório de bons exemplos, como ele disse, é um sonho para ser perseguido por todos nós. E demora...

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Mais escândalos

Trocando de saco para mala: A denuncia envolvendo o ex-deputado estadual Tziu Jidaias de ter recebido propina dos chineses para aliviar a CPI das Usinas, é outro escândalo rondoniense ganhando proporções na mídia nacional. Já se sabia - e não é de hoje – que existiam políticos chantageando as usinas. Agora isto fica mais evidenciado.

 

É coisa de louco!

Eu fico perguntando: Será que não se pode fazer nada decentemente neste estado? É incêndio em farmácia popular para apagar rastro de golpe, é deputado chantageando, é licitação fraudulenta, são preços superfaturados para pontes e viadutos, são contas que não fecham para a implantação das redes de água e esgoto. Até quando?

Renuncia fiscal

O convênio do governo do estado, para que o estado perdoe o pagamento do ICMS das usinas hidrelétricas, renunciando a recursos na ordem R$ 600 milhões tem motivado a revolta dos prefeitos de todo o estado. A opinião pública também se manifesta contrária, desgastando nossa classe política.

 
 

Carência de verbas

É natural que os prefeitos se revoltem contra esta anistia fiscal para as usinas. Em primeiro lugar, porque esta medida cheira mal, muito mal mesmo. Em segundo plano, porque são importantes recursos que poderiam ser destinados para setores carentes, como saúde e educação.

 
 

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Fala Rondônia!

Com a transferência do comunicador Domingues Júnior para a TV Candelária, afiliada da Record, o carro chefe da programação da Rede TV local, o Fala Rondônia, tem novo titular. Foi escalado para o horário nobre, o veterano Euclides Maciel que já foi um campeão de audiência por onde passou, casos de Ji-Paraná e Cacoal.

Do Cotidiano

O direito a ortotanásia

Não é rara a cena. O paciente, cansado de tantas injeções, cirurgias, internamentos, exames e principalmente dores e gastos, implora: “Tire os tubos!” Se alguém atender ao pedido e realmente desligar os aparelhos que mantêm vivo o doente em estado terminal estará fazendo uma eutanásia ou uma ortotanásia?

Quando o ex-governador paulista Mário Covas soube que estava em estado terminal, apelou para a aplicação de uma lei que ele próprio havia estabelecido: a Lei Covas. Essa lei estadual, datada de 1999, cujo projeto original era do deputado Roberto Gouveia (PT), assegurava aos usuários dos serviços de saúde, dentre outras coisas, recusar tratamentos dolorosos.

Nesse momento emerge das profundezas da literatura médica para o debate popular um termo ainda desconhecido: ortotanásia. É a situação de morte em que os procedimentos artificiais de manutenção da vida são dispensados. Mas isso não seria eutanásia? Sempre se soube que esta seria, sempre em expressões bem simples, um “assassinato piedoso”, promovido por terceiros.

Mas será que as coisas são simples assim, especialmente quando envolvem dois dos aspectos mais importantes para todo o ser humano: vida e morte? Não é nada surpreendente, portanto, que a discussão em torno da eutanásia, da ortotanásia e também da distanásia – a morte dolorosa, mesmo com aplicação de medicamentos e uso de máquinas – venha se prolongando há tantos anos.

Cientificamente, a eutanásia ocorre quando a morte é causada por ação ou omissão do médico no tratamento de paciente incurável e em estado de grave sofrimento, diferente do curso natural. Ela se divide em dois tipos: a ativa, que seria provocar a morte rápida, através de uma ação deliberada, como, por exemplo, uma injeção endovenosa de potássio; e a passiva, que seria deixar morrer através de suspensão de uma medida vital, e que levaria o paciente ao óbito em um espaço de tempo variável.

No direito brasileiro, as duas – e consequentemente a eutanásia no geral – caracterizam o crime de homicídio, pois é conduta ilícita e culpável, não importando se o paciente tenha dado seu consentimento ou implorado pela medida.

Como fica, então, a ortotanásia? Ela ocorre quando se dá a morte natural, sem interferência da ciência, permitindo ao paciente morte digna, sem sofrimento, deixando de interferir na evolução e percurso da doença.

Via Direta

   ***Seja com Mário Jorge, ou com o Cabo dos Anjos, o PDT vai ser bem representado na Câmara de Vereadores de Porto Velho *** Um deles assume nas próximas horas o cargo substituindo Chico Caçula *** A ALE realiza sessões extraordinárias hoje e amanhã e logo em seguida entra em recesso.    

 
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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