Terça-feira, 16 de agosto de 2011 - 05h51
O Festival Folclórico de Guajará Mirim terminou na noite de domingo 14, com as apresentações dos bumbas Flor do Campo e Malhadinho.
A noite começou com a homenagem preparada pelos dois grupos folclóricos ao governador de Rondônia Confúcio Ayres Moura. Na comitiva do governador estavam, senador Valdir Raupp, deputada federal Marinha Raupp, deputado federal Moreira Mendes e a deputada estadual Ana da Oito, além do prefeito de Guajará Atilibio Pegorini, secretário da Secel Francisco Leilson Chicão, encarregado da coordenação do evento, Natanael Silva e o secretário de Turismo Dayan Saldanha entre outras autoridades.
Os Presidentes dos bois, Flor do Campo Estelina e Malhadinho Peta convidaram o governador para o centro da arena e fizeram entrar os dois bois carregados pelos seus respectivos “Tripas” com a bandeira do estado de Rondônia na boca e a entregaram a Confúcio. Logo em seguida, as portas Estandartes entregam uma replica em miniatura dos seus respectivos símbolos. A homenagem maior, foi a entrega de uma placa em bronze com a seguinte gravação: “Governador Confúcio Moura o Grande Xamã de Guajará Mirim”. O poeta escritor e governador a partir daquele instante, transformou-se também no Xamã o Pajé dos Pajé. Emocionado Confúcio agradeceu o carinho dos integrantes dos bumbas, prometendo que no próximo ano a ajuda governamental será bem maior. “Muito obrigado! Guajará Mirim sempre me surpreende e por isso merece todo nosso carinho. Não tenho palavras para dizer da satisfação que vocês estão me proporcionando com essa homenagem. Muito obrigado” finalizou Confúcio Moura.
Após a solenidade teve inicio a disputa final do 17º Duelo da Fronteira.
Apresentação dos bois
O Flor do Campo foi o primeiro a se apresentar noite de domingo e já entrou mostrando que havia esquecido os problemas da primeira noite. O boi Vermelho mostrou que vinha pronto para virar o jogo. Assim foi do começo ao fim de sua apresentação, um espetáculo, sem nenhum erro. Os brincantes mostraram garra e muita empolgação, fazendo com que o grupo terminasse sua apresentação como vencedor daquela noite.
Enquanto isso, o Malhadinho não conseguiu repetir a qualidade que foi a apresentação da noite de sábado 13. Mesmo assim, conseguiu uma apresentação que se não superou a do boi contrário, deve não comprometer muito na decisão final.
Alegoria Onça quebra e fere artesão
A falta de capricho na confecção da alegoria “Onça”, que vinha trazendo a Cunha Poranga, provocou um acidente que levou um dos artesãos do Malhadinho vindo de Parintins ao Proto Socorro. Na entrada da arena, no momento que o apresentador anunciou a Cunhã Poranga a lança da alegoria quebrou em três pedaços e a “Onça” de mais de 10 metros de comprimento despencou, o artesão que estava juntamente com a Cunhã Poranga dentro da cabeça da “bicha”, veio junto e a ferragem do suporte onde a destaque estava sentada, caiu-lhe por cima do peito. Os bombeiros que estavam ao lado da alegoria, logo providenciaram socorro tirando o rapaz que estava preso nas ferragens levando-o para o Pronto Socorro. Até o fechamento desta matéria, as noticias davam conta, que o artesão estava fora de perigo de morte.
Mesmo com o acidente, a Cunhã Poranga fez ótima apresentação.
O resultado que vai proclamar o vencedor do 17º Festival deveria sair a partir das 16h de ontem quando esse caderno já havia sido fechado.
É! Diz o ditado que não se deve contar com o ovo no ‘friosco’ da galinha, antes da hora.
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A turma do Malhadinho estava achando que a vitória seria favas contadas, muito antes das apresentações da noite de domingo.
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Aí o Flor do Campo quando entrou na arena, disse assim: "Agora vocês vão ver aonde a Onça bebe água".
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Pois justamente a alegoria "Onça" do Malhadinho se espatifou no chão provocando ferimentos em um artesão e quase tirando a jovem Cunhã Poranga da competição pois, ela estava dentro da cabeça da Onça pronta para se apresentar. A alegoria quebrou justamente quando Dorico e sua turma estavam levantando a Lança.
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Ainda bem que a altura ainda não havia ultrapassado os três metros do chão, senão o desastre teria sido maior.
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Não sei mas, em Porto Velho as escolas de samba passam pela maior vistoria para poder colocar as alegorias, tem que ter o aval do CREA inclusive, um engenheiro faz a verificação para ver se os "queijos" e a própria estrutura da alegoria tem condições para levar os destaques, os carnavalescos acham ruim, mas,nunca aconteceu acidente com as alegorias das escolas de samba o que quebra são as rodas.
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No Festival de Guajará não é a primeira vez que isso acontece. Ano passado a alegoria do Pajé do Malhadinho também quebrou e o Cleiton só terminou sua apresentação porque ele é ele. A alegoria naquele ano quebrou no meio da arena e o Malhadinho perdeu o festival.
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È necessário que o CREA os Bombeiros fiscalizem com rigidez as alegorias dos bois de Guajará Mirim, principalmente as do Malhadinho.
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Enquanto isso, é preciso que as diretorias dos bois, saibam quem estão contratando, não é porque o artesão é de Parintins que tenha a obrigação de saber montar uma alegoria. Fomos informados que em Parintins o Dorico é especialista em confeccionar fantasia de TUXÁUAS o que não tem nada a ver com estrutura de alegoria.
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Vale salientar que praticamente todas as alegoria do Malhadinho apresentaram problemas.
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Na primeira noite a alegoria do Pajé quebrou antes de chegar ao bumbódromo.
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A alegoria "Boto" também não entrou na primeira noite porque o mecanismo não funcionou de jeito nenhum. Domingo ela entrou toda torta.
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Em suma, dinheiro público mal aplicado, isso tem que ser analisado pela Comissão do Festival.
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O problema com a alegoria Onça prejudicou a apresentação do Pajé Cleiton, pois sentimos que ele ficou receoso e não permitiu que a lança de sua alegoria fosse levantada.
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Estava nítida em seu semblante a falta de segurança ao aparecer na alegoria.
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Apesar de todos os incidentes, o Malhadinho fez boa apresentação, não foi melhor que a de sábado e nem melhor que a do Flor do Campo domingo.
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Os envelopes com as notas dos jurados, só foram abertos ontem após as 16h e por isso, ficamos impedidos de divulgar o vencedor do 17º Duelo na Fronteira.
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Porém, vou ariscar um palpite:
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Nas primeiras noites,ou seja, sexta e sábado quem ganha é o Malhadinho.
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Na segunda noite (Domingo) O Flor do Campo que deu um verdadeiro espetáculo, ganha.
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Acontece que na noite de domingo o Malhadinho apesar de tudo que aconteceu na arena e nos bastidores, do próprio boi, sua apresentação foi boa
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Isso quer dizer, que na minha humilde análise, os jurados tiveram muito trabalho para escolher o melhor.
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Se o Flor do Campo foi o vencedor, nessas alturas, deve estar festejando o Tri Campeonato.
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Se o Flor do Campo vencer, a atual diretoria do Malhadinho vai comer o pão que o diabo amassou.
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A mesma coisa vai acontecer com o Pajé do Flor do Campo, caso o Malhadinho seja o vencedor.
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Opa! Acabou de chega o resultado do 17º Festival Folclórico de Guajará Mirim. O grande vencedor foi:
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O Povo!
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Parabéns organizadores e dirigentes dos bumbás pelo super espetáculo!
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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