Domingo, 11 de setembro de 2011 - 22h11
A presidente Dilma Rousseff disse não se sentir refém dos aliados do governo, em entrevista exibida neste domingo pelo programa "Fantástico", da rede Globo. Ela também negou, mais uma vez, ter promovido uma faxina contra a corrupção, dizendo entender que o termo passa a ideia de que é simples acabar com o problema.
Sobre a relação com aliados, a presidente afirmou que sua base no governo é composta de "pessoas de bem" e que é preciso "ter muito cuidado no Brasil para a gente não demonizar a política".
Ao ser questionada sobre como evitar a política do "toma lá, dá cá" na relação com as bancadas, a presidente respondeu: "Não dei nada a ninguém que eu não quisesse. Montamos um governo de composição. Caso não seja de composição, não conseguimos governar".
A presidente falou também sobre ações de combate à corrupção, e explicou por que evita falar em faxina. "Acho a palavra errada, porque faxina você faz às 6h da manhã, e às 8h ela acabou. Atividade de controle do gasto público, na atividade presidencial, jamais se encerra."
Quando a apresentadora Patrícia Poeta pergunta os motivos de o PT não ter conseguido acabar com a corrupção mesmo depois de oito anos e oito meses no governo, a presidente usa a mesma fórmula: "É por isso que não é faxina. Você não acaba com a corrupção de uma vez por todas. Você torna ela cada vez mais difícil".
TAXA DE JUROS
Na entrevista, exibida por cerca de 20 minutos em dois blocos do programa, Dilma falou também sobre a recente decisão do Banco Central de reduzir a taxa de juros em meio ponto, o que foi visto por muitos críticos como um sinal de interferência do governo federal nas decisões do banco, colocando em risco o controle da inflação.
"Nós não fazemos isso [interferir nas decisões do BC]. O que dissemos naquela oportunidade [antes da decisão] é que a crise econômica internacional, quando se aprofundou ali por agosto, criou uma nova conjuntura internacional. É esta conjuntura que cria a diferença, e não nós interferindo no Banco Central", afirmou durante a entrevista.
A redução dos impostos para micro e pequenas empresas está entre as duas maiores conquistas de seu governo, segundo a presidente. A principal, diz, foi a distribuição de remédios gratuitos.
No primeiro bloco da entrevista, a presidente falou de assuntos amenos, como a rotina no Palácio do Planalto, suas preferências culinárias e a relação com o neto, que completou um ano de idade na última semana. "Ué, faço tudo que toda avó faz. Tudo. É um papel fantástico. É mãe com açúcar."
Ela respondeu ainda a questionamentos sobre sua saúde, e falou sobre o câncer, doença que enfrentou em 2009. "A questão do câncer é hoje uma questão resolvida quando você consegue detectar cedo. Se as pessoas fazem prevenção, têm condições de detectar e tratar. Foi o que aconteceu comigo."
Fonte: Folha Online
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