Sábado, 8 de outubro de 2011 - 08h39
Nos bastidores o que se comenta é que o ex-governador Ivo Cassol já teria escalado seu time para disputar a prefeitura de Porto Velho. Seria a coligação PPS/PP, com o ex-governador João Cahulla na cabeça e o médico Amado Rahhal na vice. O empresário Ivan da Saga, outro nome cogitado, teria desistido da peleja.
Nas paradas
Outra definição importante que ocorreu sobre a corrida sucessória na capital foi a opção tomada pelo deputado federal Lindomar Garçon (PV). Ele tinha sido conclamado para disputar a prefeitura de Candeias do Jamari, mas foi estimulado pelas pesquisas internas a entrar na peleja em Porto Velho. Já trabalha forte em alianças.
Mesmo padecendo nas articulações políticas com a Assembléia Legislativa, o governo Confúcio Moura vai se ajustando e dando certo em vários aspectos. As parcerias celebradas com os municípios de Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná e Cacoal são bem sucedidas. E quase 90 por cento da malha das estradas estaduais já foram recuperadas.
Corrigindo informação equivocada desta coluna, a ex-prefeita Daniela Amorim, deixou o PTB e ingressou no PSDB. Sendo assim, os tucanos têm candidatos de ponta em Ji-Paraná, com Esaú Fonseca e Ariquemes com Daniela. O presidente regional Expedito Júnior informa que o partido vai lançar candidatos próprios em 19 municípios.
Expedito adiantou ainda que as articulações para o “Frentão” estão caminhando e deverá unificar legendas expressivas, entre elas o PSDB/DEM/PR/PV. A coalizão abre as tratativas tendo pelo menos dois postulantes: Miguel de Souza e Lindomar Garçon. O agrupamento acredita em eleições em dois turnos e que o adversário no segundo turno será o PT.
Mesmo instalado numa emissora minúscula, o radialista Arimar Sá, ex-aliado do raposão Odacir Soares, vai mostrando competência no horário do meio dia. Durante a semana ele entrevistou os políticos mais amados e odiados na capital: o ex-governador Ivo Cassol e o prefeito Roberto Sobrinho. Foram as entrevistas de maior repercussão na semana.
Minhas impressões
Ao negar a existência de um acordo no PT ( parte da sigla garante que existiu e desmente o alcaide) para que a deputada estadual Epifânia Barbosa não dispute a prefeitura da capital, o prefeito Roberto Sobrinho sinalizou seus rumos para 2012. A tendência é rifar a ex-senadora Fátima Cleide e emplacar a deputada estadual Epifânia Barbosa.
Na briga pela maioria na Assembléia Legislativa, o governo Confúcio Moura esta perdendo de 15 a nove para o cassolista Valter Araújo, o cardeal oposicionista, que esta tentando botar arreios no filósofo do Palácio Presidente Vargas. O meu “recenseamento” foi feito na quinta-feira e de lá para cá, não mudou muita coisa. Ou o governo melhora sua articulação ou...
Não há muito o que discutir quanto ao projeto de fortalecer a Marinha brasileira: um País com 8 mil quilômetros de costa marítima contínua e com uma crescente rede de navegação fluvial não pode se permitir fragilidade no controle soberano de suas águas territoriais nem de seus cursos de água navegáveis.
No ano que vem poderá entrar em operação o primeiro barco oceanográfico inteiramente construído no Brasil. A construção da embarcação, uma iniciativa da comunidade científica brasileira, já foi iniciada e teve sua cerimônia de “batimento de quilha” no estaleiro Inace, em Fortaleza (CE).
Por sua vez, a Marinha vai iniciar a fabricação de submarinos convencionais da classe Scorpène, de tecnologia francesa, no Brasil. Os atuais submarinos da Armada brasileira são de fabricação alemã.
A decisão de fabricar essa nova classe de submarinos no Brasil faz parte do Acordo Estratégico Brasil-França, assinado em 2008, que originou o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).
Para chegar a esse marco na indústria naval brasileira, um longo caminho for percorrido. Há exatamente 120 anos o então primeiro-tenente Felinto Perry começou uma campanha para a aquisição de submarinos para o Brasil. Ele propunha que o Brasil tivesse “o quanto antes, iniciada a sua Marinha no manejo dessa arma poderosa incontestavelmente, fator importantíssimo na defesa das fronteiras marítimas”.
Como fruto dessa campanha, em 1904 o ministro dos Negócios da Marinha, Almirante Júlio César de Noronha, incluiu três embarcações submersíveis no Programa de Construção Naval.
Só em 1911, porém, começam os efeitos práticos da campanha e do projeto: o ministro da Marinha, vice-almirante Joaquim Marques Baptista de Leão, cria a Sub-Comissão Naval na Europa, em La Spezia, Itália, para fiscalizar a construção de três submersíveis encomendados pelo Brasil ao governo italiano.
Em 1963 foi criada a atual Força de Submarinos. Na década de 80 começa a tradição brasileira dos submarinos alemães. Com um presidente de origem alemã, Ernesto Geisel, o país passou a importar tecnologia daquele país.
Via Direta
*** O PDT rondoniense intensifica as conversações nos bastidores visando candidatura de consenso em Porto Velho em 2012 *** Luizão do Trento é o pré-candidato do PSDB/PDT em Rolim de Moura *** Afinal, Bianco vai ficar com quem em Jipa pra a peleja 2012? Zé Otônio, Marcito ou Canuto?