Quinta-feira, 24 de novembro de 2011 - 20h59
Batendo um papo ontem, dia 23, no Bar do Calça, fui informado através do Gallo, que o amigo Fernando José Gaspar havia falecido.
Foi uma “porrada” que peguei pelo fato de saber que, tempos atrás ele estava doente porém como ele mesmo havia me falado, na SEFIN que já estava bem e pronto pra outra.
O susto foi maior, pois no sábado, passando perto da Rádio Transamazônica FM, o rádio do meu carro pode captar as “ondas sonoras” e ouvi o Jairo bater um papo prolongado com o Pinguiiliti, daí o susto ter sido maior.
Soube depois que sua morte foi infarto fulminante e não pela doença que o havia acamado tempos atrás.
To falando do Pinguiliti, e o susto foi menor do que a minha tristeza de ter sabido tão tardiamente de seu falecimento, pois ouço muito rádio e vejo televisão e não ter sabido, através dos meios de comunicação dos quais o Pinguiliti sempre estava no meio.
É triste saber que um cara que foi um dos primeiros a batalhar nas rádios de Porto Velho morreu, sem que a imprensa tenha dado um enfoque maior – talvez seja em razão dos assuntos que estão mais na ponta da mídia, no Estado de Rondônia nos dias atuais.
Tive o prazer e a satisfação de ter o Fernando José como amigo e “sobrinho”, pois muitas vezes ele me chamava de tio, embora eu fosse mais novo que ele. Porém apenas eu e ele sabíamos o motivo – agora somente eu sei o motivo de me chamar de tio.
Grandes brincadeiras tirávamos um do outro nos poucos encontros.
Desde pequeno que ouvia falar de Pinguiliti e na década de 90 tivemos uma grande aproximação, principalmente profissional.
Ele era o cara que fazia meu material impresso, onde quer que eu estivesse ele ia lá e com o jeitinho dele, sempre conseguia uns serviços para sua pequena gráfica.
Dentre as “estórias” que eram contadas sobre Pinguiliti, uma das mais famosas era a do menino que ganhava uns trocados para ficar ligando para seu programa e pedindo música, para dar maior audiência.
Pena que não tive tempo de dar o último adeus ao velho amigo.
Lembro também, do Pinguiliti, “secando” as meninas que saiam do Colégio Maria Auxiliadora, Barão do Solimões e Carmela Dutra.
Ele era daqueles caras de opinião, pois quando tinham um objetivo a ser cumprido, fazia de tudo até conseguir, ou seja, se ele resolvesse namorar uma menina, saísse de baixo, pois não desistia até conseguir seu intento.
Muitas vezes, os amigos diziam que ele não abria mão de seus objetivos.
Uma velha frase era usada para determinar o futuro de uma menina:
_Que o Pinguiliti te persiga.
Meu amigo, se isso acontecesse, era melhor a menina baixar a guarda e aceitar o namoro, pois senão, seria perseguição mesmo, até o namoro se efetivar.
Então, meu amigo Fernando José Gaspar, ou simplesmente Pinguiliti:
_ Que a grande luz o persiga.
E descanse em paz.
Fonte: Orlando Júnior / Auditor Fiscal, Escritor e Professor Universitário - orlandopsjunior@hotmail.com
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