Segunda-feira, 5 de março de 2012 - 22h16
Frase do Dia:
"Somos uma economia soberana. Tomaremos todas as medidas para nos proteger. Vamos ver quais medidas, como essa que tomamos recentemente sobre o IOF" – Dilma Roussef.
01-De bico
Qualquer um que conheça os bastidores do futebol profissional sabe que o termo máfia estaria sendo muito bem aplicado para descrever as relações clubes x jogadores, clubes x cartolas e as novíssimas relações internacionais, inclusive com a participação dos mais endeusados chefetes ou dirigentes ou capôs de origem brazuca como os cidadãos João Havelange e Ricardo Teixeira. Sou torcedor de um time de futebol, o Bahia, e desde criança lá pelos idos de 1959 acompanho a ação deletéria de gente como Osório Vilas Boas, Paulo Maracujá, etc. O meu Bahia faz parte do Grupo dos 13, fina flor da baixa canalha da caterva do futebol suspeitíssima até no nome.
02-De trivela
Mantenho-me afastado das discussões sobre futebol em razão da absurda passionalidade que tais conversas encerram e assim, não faço a menor idéia de porque somos obrigados a sediar a Copa do Mundo, a custos que mereceriam análises acuradas tanto em termos técnicos quanto sociais. O Brasil teve sorte ou usou de ‘meios’ para sediar a Copa? É justo que tendo um deficit de casas e hospitais invistamos tanto nas praças esportivas ou arenas a custos que sabemos de antemão são irreais e que para dar aparência de legalidade tenha sido feita aa “Lei da Copa”?
03-De bate pronto
Depois dos constrangimentos a que fomos submetidos pela máfia, o “capo de tutti capo” fala em chutar nosso traseiro. Que tal declarar guerra à Fifa fazendo a troca de prisioneiros? João Havelange, Ricardo Teixeira e o séquito de vampiros – cartolas, presidentes de federação e de clubes, boleiros da imprensa – seriam entregues à Fifa e sem devolver ninguém ficaríamos no lucro. Sem copa, mas com dinheiro para hospitais, escolas e ginásios esportivos em lugar de arenas e o dinheiro que sai do bolso do torcedor direto para o dos picaretas, sendo usado para desenvolver outras modalidades esportivas ajudando a formar futuros campeões sem máfia.
04-Zás-trás
Bem mais rápido que a construção de viaduto em Porto Velho ou da conclusão do processo de transposição de servidores de Rondônia, o STF pôs por terra a inédita decisão do Tribunal de Justiça de Rondônia que determinava o fim da greve além da aplicação de multa ao Sintero, diretores do sindicato e aos trabalhadores. Convenhamos, a greve que estava morna recebeu uma injeção de ânimo pela decisão da justiça e o Sintero que precisava de um plus já convocou nova assembléia. As multas da justiça de Rondônia ultrapassaram limites da relação processual e atingiu quem não integra o pólo passivo e funcionou como tentar apagar fogo com gasolina.
A ALE – Assembléia Legislativa de Rondônia, travada desde 18 de novembro passado quando um tsunami policial varreu a Mesa Diretora, corredores e mandatos, resolveu mexer as peças e mexeu errado. Sob o argumento de que as diárias não eram reajustadas desde 2005, Hermínio Coelho, presidente e Maurão de Carvalho, vice-presidente enfiaram um Projeto de Resolução reajustando em 50% as diárias de deputados e servidores. A votação foi bem mais rápida que a construção da nova sede da Casa – que aliás deixa quieto – e aprovada por unanimidade como seria de se esperar. Para quem anda mais sujo que pau de galinheiro, a idéia foi showzaço!
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06-Política pública de segurança
Conforme eu prometi, está aí de novo o título em função de mais um evento em que a política pública de segurança foi mandada pra casa do crica. Mais previsível que a derrubada da liminar contra a greve da educação no STF, outr “causo misterioso” sucedeu em Corumbiara. O Banco do Brasil foi o alvo mas o “modus operandi” foi o mesmo. A mundiçada chegou na madrugada para explodir os caixas eletrônicos, arrombar o cofre e levar as câmeras do sistema interno de vigilância. Se continuar do jeito que vai, amanhã eu volto para dizer onde foi a nova explosão.
07-Duras na queda
Quem as conhece não se surpreende. Dilma e Merkel da Alemanha têm países diferentes para cuidar, economias para orientar o curso e discursos antagônicos. As duas sem travas. Dilma truca: “Despejam US$ 4,7 trilhões ao ampliar de forma muito adversa, muito perversa, para o resto dos países, principalmente aqueles em crescimento, que são os países emergentes. Compensam essa rigidez fiscal com uma política monetária absolutamente inconsequente com o que ela produz sobre os mercados mundiais.” Merkel retruca: "Discutiremos a crise e as preocupações que cada um tem. A presidente falou sobre um 'tsunami de liquidez' que a preocupa. Do nosso lado olhamos onde estão as medidas protecionistas." Ah essas mulheres...
08-Casa de cabas ambiental
A aprovação do Código Florestal, que deve ocorrer esta semana, deve suspender três de cada quatro multas acima de R$ 1 milhão do Ibama por desmatamento ilegal. O novo Código perdoa as multas aplicadas até 22 de julho de 2008, desde que os infratores entrem no programa de regularização ambiental, mas eventuais punições depois disso continuarão a valer. Para obter o perdão, o produtor terá 3 alternativas: recompor a reserva legal e até metade da área com espécies exóticas, permitir a regeneração natural ou comprar área de vegetação nativa de mesmo tamanho e bioma do terreno desmatado.Ambientalista de carteirinha, vejo a solução como a melhor possível, mesmo não sendo a desejável. Corrigir ainda é o melhor remédio
09-Casa de cabas com carteira assinada – o retorno
A CUT desceu do salto, rodou a baiana e cantou Babalu contra o projeto do governo Dilma de modernizar as leis trabalhistas para formalizar o trabalho eventual e por hora para o setor de serviços. Para o presidente Artur Henrique é preciso criar travas para evitar a transferência de empregados para modelos com menos direitos. "Nossa visão é que qualquer alteração tem de ser para ampliar direitos, ainda mais porque estamos num momento ímpar, com recorde de vagas, e aumento de renda". Tradução: para a CUT estão querendo mexer no seu queijinho.
10-Três perguntas cretinas
E agora depois que o tal francês pediu desculpas será que o Brasil vai comprar os caças Rafale? O que será que houve com as motos da Semtran que sumiram quando os semáforos pifaram por causa da chuva? Chegamos a março e tudo como sempre: viadutos, teatro, CPA, buracos, UPAs, rodoviária, greves, doentes no chão, licitações... Será que nada vai mudar?
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