Câmara Municipal celebra os 80 anos do CDB

Os oitenta anos do Colégio Dom Bosco em Porto Velho, transcorrido no dia sete de janeiro, foi celebrado na manhã desta terça – feira, 20, no plenário da Câmara Municipal com uma sessão especial e entrega de moção de aplauso ao estabelecimento de ensino. Clique AQUI e veja mais fotos.

A homenagem aconteceu em atendimento a requerimento apresentado pela vereadora Mariana Carvalho (PSDB) que ao ocupar a tribuna da Casa de Leis para saudar alunos, professores e diretores recordou a época em que estudou nos colégios salesianos – Laura Vicuña, Maria Auxiliadora e no próprio Dom Bosco.

“Hoje, assumo um cargo de relevância e sei que a minha base educacional foi muito importante”, declarou a tucana, que destacou o pioneirismo da escola homenageada na Educação de Rondônia. “Quando nem se falava em ensino de qualidade na nossa região, o Dom Bosco já investia nessa área”.

Foi justamente o inicio da trajetória do educandário que norteou o discurso do historiador Anísio Gorayeb, que definiu Mariana Carvalho como guardiã da história de Porto Velho no Legislativo devido a preocupação da parlamentar em levar para a Casa de Leis, temas que valorizam a memória do Município.

“Está fazendo 48 anos, que entrei no Colégio Dom Bosco, onde estudei na época que a escola era destinada apenas para homens”, recordou Anísio, lembrando que as salas de aula funcionavam em um dos vagões da Estrada de Ferro Madeira – Mamoré, onde haviam dificuldades por falta de infra-estruturam. “Era grande o calor porque naquele tempo não tinha energia durante o dia, então não podia ligar o ventilador”.

Falaram em nome do Colégio Dom Bosco o padre Jeffeson Luis, diretor geral da escola, a ex professora Ursula Maloney e o aluno do 3º ano do ensino médio, Thiago Leite Araújo. Todos foram unânimes em enfatizar a valorização da família no ambiente escolar. “No Colégio Dom Bosco, não fui só educadora, fui a mãezona”, comparou Ursula para depois concluir: “ Não ensinamos apenas passar no vestibular, mas também os valores da vida”.

Fonte: João Albuquerque