Segunda-feira, 21 de maio de 2012 - 09h03
Belém, Florianópolis, Porto Velho, Palmas, Teresina, Pará de Minas, Santa Luzia, Cascavel, Getúlio Vargas, Eldorado do Sul, Barreiras, Campinas, Santa Bárbara D'Oeste, São Bernardo do Campo, Santos e Santo André já entraram no Mapa Calçadas do Brasil. Brasileiros de todas as regiões podem avaliar suas calçadas e publicar as notas no Portal Mobilize.
Após a divulgação pelo Mobilize do levantamento Calçadas do Brasil, no final de abril, cidadãos de vários pontos do país aderiram à campanha e começam a publicar avaliações no mapa das calçadas. Outros preferem se manifestar na seção Mobilize-se, registrando comentários e fotos dos caminhos de pedestres em suas cidades. É o caso de Manaus, Ananindeua (PA), Goiânia, Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro, Florianópolis, Recife, Salvador, São Paulo, São Jos&eacu te; (SC), Conceição do Castelo (ES), Guarulhos (SP), Teresópolis (RJ), Barreiras (BA), entre outras localidades.
Se a adesão é animadora, os resultados das avaliações revelam uma situação pior do que a registrada no levantamento realizado pelo Mobilize, entre fevereiro e abril. Os leitores reportam várias ruas e avenidas simplesmente desprovidas de passeios para pedestres, mesmo em grandes cidades e capitais, como Rio de Janeiro, Belém, Porto Velho e Teresina. Pior ainda são os relatos desses cidadãos sobre o descaso das autoridades para com as reclamações e pedidos de orientações.
De forma geral, as prefeituras insistem na tese de que a manutenção das calçadas é responsabilidade dos proprietários de imóveis. "As prefeituras jogam o problema para os cidadãos, mas não fazem sua parte, que é fiscalizar e punir, mas principalmente de orientar. Nas cidades mundiais que são referência, a calçada é parte do sistema viário e é projetada, construída e mantida pelas autoridades, dentro de alguns padrões de largura e regularidade do pavimento. Se a via de carros é mantida pelo poder público, por que as calçadas não o são?", questiona o coordenador do levantamento, Marcos de Sousa.
A campanha Calçadas do Brasil segue até o final de junho, quando os resultados nacionais serão consolidados em um documento para entrega às autoridades. "Vamos encaminhar os resultados aos ministérios públicos de cada estado, ao Ministério das Cidades e também a cada uma das prefeituras das cidades avaliadas. Nosso objetivo é a melhoria das calçadas em todo o país, de forma a estimular que as pessoas prefiram caminhar nas cidades e usar mais racionalmente os veículos motorizados. As cidades brasileiras não suportam mais tantos carros e motos", explica Ricky Ribeiro, diretor do Mobilize Brasil e um dos coordenadores da campanha.
Melhores e piores calçadas
O levantamento Calçadas do Brasil, primeira ação da campanha do Mobilize, revelou as condições de passeios públicos em regiões-chave de doze capitais do país: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, Brasília, Salvador, Fortaleza, Natal, Recife e Manaus.
Irregularidades no piso, largura, existência de obstáculos que dificultam a circulação, acessibilidade, sinalização e paisagismo foram alguns dos itens considerados no levantamento, que trouxe um ranking das melhores e piores calçadas do Brasil. O formulário utilizado pelos voluntários do Mobilize é o mesmo que está disponível no portal e que pode ser utilizado por qualquer cidadão que queira contribuir na campanha Calçadas do Brasil. Mais informações no site www.mobilize.org.br.
Sobre o Mobilize Brasil
O Mobilize Brasil é um movimento em prol da mobilidade urbana sustentável, conceito que envolve a implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens e bondes modernos (VLTs), ônibus "limpos", com integração a ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande capacidade. E soluções inovadoras, como os teleféricos de Medellin (Colômbia), ou sistemas de bicicletas públicas, como os implantados em Copenhague, Paris, Barcelona, Bogotá, Boston e várias outras cidades mundiais.
Fonte: Mandarim Comunicação
Graziela Silva (graziela@mandarim.com.br)
Bruno Grossi (bruno@mandarim.com.br)
twitter: @mandarimweb
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