O golpe do século

Golpe do século

É mais um escândalo de grandes proporções gerados pelos corruptos rondonienses. O  esquema do pagamento de precatórios  em torno de R$ 5 bilhões ao Sintero, interrompido pelo Conselho Federal de Justiça,  é o maior golpe do século, que empalidece tudo o que já foi desviado no Brasil, até assaltos cinematográficos como o de Fortaleza que rendeu aos bandidos R$ 160 milhões.

Máfia rondoniense

Pelo que foi constatado a máfia rondoniense, que tem  desembargador, juiz, advogados e dirigentes sindicais envolvidos,  já se apossou de mais de R$ 350 milhões e gerou milionários do dia para noite. Foi preciso intervenção federal, já que o TRT local se fazia cego para o que acontecia. Coisa de louco!   

As convenções

A maioria dos partidos despachou as convenções para o final deste mês, procurando ganhar tempo para suas definições na capital. A temporada tem sido difícil para as decisões dos dirigentes em vista dos rachas nos grupos políticos formados e o recorde de postulantes,

Coelho e Lebrão

Parece dupla sertaneja, mas é esta dupla – Coelho e Lebrão – que comanda agora a Assembléia Legislativa do estado e pelo que se vê, nos bastidores, está bem sintonizada com  o funcionalismo. O próprio Sindler tem destacado que os compromissos assumidos tem sido cumpridos;

Foco de incêndio

Mas o primeiro desafio da dupla é debelar um foco de incêndio na base governista. Os deputados Edson Martins (PMDB), Adelino Follador (DEM) e Lorival Amorim (PRB) reclamam nos bastidores que não foram devidamente valorizados com espaço na Casa de Leis, depois do desgastante trabalho da Comissão Processante. Falam em rompimento.

O divórcio

O PMDB, que planeja o divórcio com o PT em Porto Velho – será que os peemedebistas consideram os petistas indignos? – também pretende se separar do partido de Lula em Cacoal. Na capital  o partido dos Raupps vai lançar como pré-candidato a prefeito o médico José Augusto e em Cacoal, Lurdes Kemper.

Usina de Tabajara

A população de Machadinho do Oeste acompanha atentamente os desdobramentos em torno da construção da Usina de Tabajara. O povo quer as contrapartidas primeiro, para depois liberar a construção para não acontecer as tragédias na saúde e no trânsito que ainda ocorrem em Porto Velho.

A transposição

O funcionalismo rondoniense começa sua maratona de protestos neste final de semana, rumando à Brasília com atos públicos programados a partir de terça-feira. Um verdadeiro comboio de ônibus, lotado de manifestantes, está formado para a grande epopéia na capital federal. 

Homem das fitas Mesmo com as asas aparadas pela sua prisão e posterior cassação do seu mandato, o ex-deputado Valter Araújo a solta é uma temeridade. Afinal ele tem controle de um significativo numero de deputados na Assembléia Legislativa e sabe armar as coisas como ninguém. Além disto Araújo é o homem das fitas II. Ivo fez escola...

Do Cotidiano

A  grande batalha

A reconquista do território da Ponta Abunã, no final da década de 80, serviu de tema de um livro, para o advogado e historiador Tadeu Fernandes, na época, secretário de Estado, que participou diretamente da refrega com os acreanos. Em “O Braço Ocidental de Rondônia”, Fernandes relata uma das epopéias mais importantes da vida rondoniense.

A pendenga Rondônia/Acre começou quando a então governadora  Yolanda Fleming resolveu tomar posse da região. Na verdade todas as localidades da região Nova Califórnia e Extrema já eram assistidas de saúde a telefonia pelo vizinho estado sob as vistas grossas de sucessivos governos rondonienses, que nunca se importaram com a região - e muito pelo contrário, tinham abandonado o pontal.

Era o final do governo Ângelo Angelim,  nome indicado pela Aliança Democrática, uma coligação formada pelo então PMDB e PFL,  aprovado pela Assembléia Legislativa e nomeado pelo Congresso Nacional, de forma indireta, quando estourou o conflito.

Foi em 1989, durante o governo Jerônimo Santana, que o estado de Rondônia resolveu recuperar a Ponta do Abunã. Depois de várias reuniões, contatos em Brasília em busca de apoio, o próprio governador Jerônimo Santana, o Bengala, decidiu comandar a batalha. A frente das tropas da Policia Militar estava o coronel Valnir Ferro e, assim o comboio rondoniense desembarcou em Extrema para botar os acreanos para correr.

Para demarcar território, Jerônimo Santana colocou placas e out doors na região com o mapa completo do estado dizendo “Aqui é Rondônia”. Mas a pendenga se arrastaria pelos tribunais por mais dois longos anos até a posse da região ser oficializada.

Na Guerra do Abunã  não houve  combates entre os militares dos dois estados. Mas se não fosse, a determinação do então governador Jerônimo Santana,  do coronel Valnir Ferro, que comandou a operação da retomada e de nomes como Orestes Muniz, Tadeu Fernandes, comandante da PM João Maria Sobral, Chagas Neto, Moisés Bennesby, Walter Bártolo e Paulo Henrique de Almeida que lideraram na época o movimento  “Aqui é Rondônia”,  a região estaria até hoje sob tutela acreana.

Via Direta

 *** O Centenário da Ferrovia Madeira Mamoré foi alvo de sessão especial na ALE-RO *** Odacir Soares diz que é candidato a prefeito mas anda desaparecido perante as bases  *** A parceria prefeitura/governo estadual ainda a não decolou na capital.