Quinta-feira, 19 de julho de 2012 - 10h56
Frase do Dia:
“Nós podemos, creio eu, imaginar que ainda este ano possa haver uma revisão desses preços de combustíveis já na bomba” – Lobão sobre aumento de gasolina
I-Gente que chega, gente que sai
No senado Tomás Correia assume para ficar por 120 dias na vaga do senador Valdir Raupp, que vai esticar no trecho para apoiar os prefeituráveis do PMDB em todo o país. Raupp tem outra tarefa em paralelo que é a de identificar e criar condições para receber e agregar novos partidos ao PMDB. Tomás Correia é daqueles políticos que somam em qualquer lugar e não será diferente no Senado. E o senador Raupp virou o querido dos prefeitos e políticos do país. Onde o homem chega incentivando as candidaturas próprias do seu partido, haja rapapés e salamaleques. Tido como um dos nomes mais confiáveis do PMDB, Raupp segue brilhando...
II-Tudo junto bem separado
Separar construção de estradas dos outros tipos de construção e manter as duas áreas sob dois comandos é pelo menos contrassenso. Depois de manter o modelo vindo do governo passado o governador Confúcio juntou o DEOSP com suas obras mais comuns e o DER das estradas e afins num só pacote e deu de presente ao engenheiro Lúcio Mosquini que já tocava o DER com um pé nas costas. O engenheiro Abelardo Castro que respondia pelo DEOSP retorna à sua atividade empresarial. Tomara que a mudança seja mesmo para valer e que o governador venha testar novos arranjos em outras áreas. Aliás, se a moda pega...
III-Eficiência x Eficácia
Só como exemplo, por que não agregar as atividades de cultura, esporte e lazer à Secretaria de Educação e pendurar o turismo na Sedes? Por que não juntar SEJUS e SESDEC? Ou por que manter aberrações como a SIBRA, CGPI, Secretaria de Assuntos Estratégicos, as secretarias regionais ou empresas diversas que produzem pouco ou nada, mas que mantêm os seus cabides como IPEM, SOPH, etc.? Se o governador pretende reduzir a estrutura e economizar, vale a pena gastar agora com um estudo. A Fundação Getúlio Vargas ou alguém do ramo poderia resolver o problema. Ou isso ou seguir pagando pelo que não recebe.
IV-Sobre cachimbos e CDS’s
Se de um lado o MP aperta o governo para que contrate funcionários via concurso é porque o governador deu a entender que o dispêndio com a folha de pessoal é alto, até por conta de aumentos concedidos e que estavam represados de há muito. “Vão-se os anéis, ficam os dedos”. Os mesmos sindicatos que apertaram e conseguiram aumentos do governo e que ainda ouvem o canto da transposição já se movimentam a pedir um corte de CDS’s. Boa ideia. Ocorre que se o uso do cachimbo entortou a boca, será preciso uma revolução administrativa para o governo se adequar ao corte. Mas como crer que algo do tipo ocorra se no meio dessa guerra, ainda há uma certa Secretaria da Paz cheia de CDS’s a serem preenchidos? É broca!
V-Operação desmonte
Em tempos de vacas magras e pouca pastagem, o ideal é processar o descarte das que tem menos peso e rotacionar o plantel na pastagem. Dr. Confúcio que além de governador e médico é pecuarista sabe disso e como dono de hospital sabe que é preciso adequar estrutura à necessidade. Há gordura para queimar, mas a gordura acaba. Em termos de planejamento seu governo é como os outros e precisa melhorar muito para ficar sofrível apesar de bons quadros e ilhas de eficiência. Manter o peso morto no barco é comprometer a navegação e para vencer a tempestade que está piorando o governador vai ter que jogar a carga na água.
VI-Esgoto entupido
Quem quiser saber o que provocou a interrupção dos serviços de saneamento básico – coleta e tratamento de esgoto – terá que se valer do TCU. O rolo é tão grande que o ideal é fazer de conta que nada foi feito e que tudo deve começar do zero. Ocorre que algo foi feito, pago e de forma irregular. Isso não quer dizer que alguém ou alguns andaram “levando algum” e também não quer dizer o contrário. Tem gente se virando para arranjar uma solução definitiva, de preferência sem levantar a tampa do bueiro e sem melar o sapato, até porque esgoto tem disso: quando mais mexe mais fede. E no caso já “fedeu carbureto”.
VII-Delúbio x Maka
Delúbio Soares fez o que nem Macarrão, aquele que tatuou nas costas(?): ”Bruno e Maka - A amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir, amor verdadeiro” aceitou fazer por seu “muso inspirador”. “O nosso Delúbio – lá dele – assumiu sozinho a responsabilidade por distribuir a bufunfa do mensalão, mas com um pequeno reparo: a erva não era para comprar apoio do governo– o mensalão ou a compra – não existiram. O que houve foi distribuição de avioezinhos, estilo Silvio Santos para pagar despesas de campanhas eleitorais. “Nosso Delúbio” pode ser pilantra mas é confiável e nem precisa tatuar nada pelo corpo, pelo menos nas partes que normalmente ficam expostas. Já na região dos países baixos... Tudo é possível.
VIII-Trombando feio
Das duas uma: ou o TCE resolveu fechar o cerco sobre o governo do estado ou o governo do estado não sabe fazer licitações, pregões, enfim, contratar de alguma forma. Apenas para variar, outra licitação está suspensa e pelo trotar da mula veia outra vai empacar assim que for anunciada. A de agora é para os serviços de limpeza de hospitais e a que com certeza vai dar “grozópe” diz respeito à contratação de OS’s. Não morro de amores com os envolvidos, mas acho que passou da hora do governador sentar com “uzómi” conversar e distender. Nesse clima beligerante perdemos todos. Afinal, ninguém sabe o que o calado quer.
IX-Quem quer dinheiro?
Nas conversas de botequins, happy hours, feiras, redações e rodas de fuxicos não se fala de outra coisa: a campanha mal começou e o que já tem dinheiro girando não está escrito. Aliás, não está e possivelmente não será escrito mesmo, a menos que alguém que acredita em Papai Noel ou que as renas voam, acredite também que as prestações de contas eleitorais espelham a verdade ou que o caixa 2 é uma espécie de lenda eleitoral, do tipo Mula Sem Cabeça e Saci Pererê. Segundo a boataria, a coisa está tão derramada que até onça que só queria beber água está pedindo “Whisky on the rocks”. Isso vai dar (*)erda...
X-No answer
X1-Será que a obra do Palácio Rio Madeira deslancha ou será preciso desenterrar a caveira do burro?
X2-Um conhecido secretário do governo está na corda bamba faz tempão. Quem o segura e por que?
X2-Dilma empinou a carroça espera o fim da greve até 31 de agosto. Mas será que vai ter prorrogação?
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