Quarta-feira, 11 de maio de 2005 - 15h11
Paulo Correia
Há alguns dias, um companheiro de boteco, sabendo que fui um dos maiores amigos de Ivan Marrocos, me confidenciou: \"um ativista cultural do Estado\" perguntou-lhe quem foi Ivan Marrocos e por quê o nome dele tinha sido dado à Casa Cultural do Estado, \"já que tantas outras pessoas se destacaram na área das artes em Rondônia e nenhum deles tinha sido lembrado por vereadores ou deputados para ganhar a honraria\". Na hora, pensei que o companheiro estava me gozando. Se a nova geração não sabe quem foi Ivan Marrocos e o que ele representou para o Estado, até aceito. Que me desculpe o historiador Francisco Matias, o fato é que pouco tem se procurado escrever e registrar a respeito daqueles que fizeram a História de Rondônia. E Ivan Marrocos foi um deles, com certeza, por tudo o que representou para o jornalismo da terrinha. Aliás, Ivan, como Lúcio Albuquerque, Evamar Mesquita, Montezuma Cruz, Paulo Queiroz, Carlos Henrique Ângelo, Teobaldo Viana (já falecido), Nonato Cruz, Cláudio Paiva, Valbran Júnior, Sérgio Pires, Nilton Salina, Ana Aranda, Mara Paraguassu, Antônio Queiroz, Antônio Pessoa, Marcelo Reis, Marcos Grutzmacher, Gomes Camarão, Carlos Araújo, Marcelinho, Ivalda Marrocos, Nelson Tawnes de Castro, José Wildes, Eliênio, Chico Clóvis, entre tantos outros (e que me desculpem os que não foram citados), ajudaram a escrever a História de Rondônia. Estou na profissão há 28 anos. Continuo sabendo pouco e realizando menos ainda. Mas tenho uma certeza – Ivan era um dos maiores profissionais do Brasil. Não apenas pela sua dedicação, lisura e conhecimento da profissão, mas principalmente por ter a dimensão exata dos caminhos que trilham aqueles que dirigem ou pretendem dominar o Mundo. Era, como se diz na gíria, \"um cara antenado\". Como jornalista, mesmo tendo completo conhecimento de como deveria e onde queria chegar, discutia pautas com quem quer que seja. Estava sempre aberto. E mostrava a possibilidade de trazer assuntos nacionais para a realidade regional. Fazia o puro jornalismo. Morreu cedo. Aos 11 de abril de 1995, aos 43 anos de idade. Mas deixou seu legado. Deu aos que ficaram por aqui a oportunidade de aprender – emuito – o que é fazer história através do jornalismo. Sem esquecer seu lado paternal, seu lado bonachão e principalmente seu lado humano.Para ele não havia culpado sem que antes se provasse a culpa de quem quer que seja. Ivan Marrocos foi, acima de tudo, um exemplo de vida. E um exemplo de como se fazer jornalismo sério.
FONTE: Jornalista Paulo Correa(www.gentedeopiniao.com.br)
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