Segunda-feira, 5 de março de 2018 - 19h49
Um novo cenário
Num ano marcado pelas reviravoltas políticas, uma nova situação surgiu ontem com a decisão do governador Confúcio Moura, sob ameaça de impeachment na Assembléia Legislativa, desistir da disputa ao Senado e permanecer até o final do seu mandato a frente do Centro Político Administrativo. O novo cenário provocou uma cisão entre o governador Confúcio Moura (MDB) que tinha convidado Daniel Pereira (PSB) para ser candidato ao governo do estado na semana passada sendo que esta articulação teria desagradado o presidente da Assembléia Legislativa Maurão de Carvalho (MDB) também pré-candidato ao governo.
O que se fala nos bastidores é que com controle da maioria dos deputados no Poder Legislativo, sob ameaça de uma CPI e até de um processo de impeachment em cima de Confúcio, Maurão e o MDB encurralaram e tornaram refém o governador que se viu obrigado a sustar sua aliança com o PSB de Daniel Pereira. O rompimento ecoa por todo o estado e o vice Daniel Pereira manifestou toda sua revolta numa entrevista exclusiva ao apresentador Arimar de Sá no inicio da noite de ontem pela TV Gazeta e uma rede de emissoras de rádio. E tem mais reviravoltas a caminho!
Aliança rompidas
Com a aliança rompida entre o MDB e o PSB, possivelmente o vice Daniel Pereira não assumirá ogoverno do estado em abril, o governador Confúcio Moura não disputará uma cadeira ao Senado como o MDB queria, mas o candidato ao governo do MDB Maurão de Carvalho poderá também sair de cena caso a fita da chantagem ao governador seja verdadeira. A briga parece feia e mais uma vez – isto é histórico e recorrente em Rondônia - a base aliada do governo se rompe facilitando as coisas para a oposição.
O grande duelo
Com dois candidatos de ponta á Câmara dos Deputados, que são Mariana Carvalho (PSDB) e Leo Moraes (PPS), teremos um grande duelo na capital. Mariana, a abelha rainha local, Leo Moraes, um parlamentar em ascensão e em condições de destronar a tucaninha. E entre estas duas lideranças, temos ainda o ex-prefeito Mauro Nazif (PSB) e o deputado Garçom (PRB) na mesma peleja, tornando disputa bem interessante.
Corrida presidencial
Como fica a corrida presidencial sem o ex-presidente Lula, prestes a ser preso pelos seus malfeitos e ainda com tantos processos nas costas? É isto que os institutos de pesquisas começam a medir nos estados além da possível transferência de votos para quem ele apoiar no PT ou de outra legenda. Ao meio de tantos candidatos, começam também a se destacar, além de Jair Bolsonaro (PSL) e Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) e Álvaro Dias (Podemos-PR).
Fora da aliança
O encontro nacional do PSB, realizado no final de semana e que contou com a presença dos caciques rondonienses Daniel Pereira e Jesualdo Pires, rechaçou aliança em São Paulo com a candidatura do presidenciável Geraldo Alckmin e cogitou acordo com os presidenciáveis Álvaro Dias (Podemos) ou Ciro Gomes (PDT). O PSB é um partido em ascensão, não tem candidato a Presidência. Portanto, seu apoio é muito requisitado pelos partidos.
PT encolhendo
Em Rondônia, o PT, que vem encolhendo nas últimas eleições pode desidratar mais ainda por falta de candidaturas mais expressivas a ALE, Câmara dos Deputados e Senado. Além disto, ocorreram muitas defecções. O maior prejuízo, no entanto, seria a desistência do ex-prefeito Roberto Sobrinho em disputar cadeira para ALE-RO. Sobrinho é maior que PT e tem adeptos de vários partidos tornando o ex-alcaide nome de ponta para aquela casa de Leis.
Via Direta
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