Sábado, 18 de junho de 2016 - 19h45
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso criticou, neste sábado (18), o modo de escolha de ministros no Brasil e disse que a negociação política deveria blindar algumas áreas prioritárias, como a Educação.
"Nada contra o atual ministro, mas é porque são escolhas políticas e a Educação deveria ficar fora disso. Na economia, eles trataram com a maior seriedade. Escolheram os melhores que encontraram. Na Educação, não foi esse o critério", disse em evento na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Segundo ele, a escolha de Mendonça foi consequência de "uma divisão partidária, não por conhecimento".
Ao ser questionado por um participante sobre qual deveria ser a prioridade número um do Brasil, Barroso disse durante o evento "Brazil Forum" que a Educação seria a escolha e que, por isso, deveria ser tratada de modo diferente.
"Todos têm a percepção de que a Educação é o carrochefe. E eu acho que a sociedade vai cobrar colocar alguém mais comprometido, mais experiente", disse, sem citar o nome do atual ministro, Mendonça Filho, nem do presidente da República em exercício, Michel Temer. Mendonça Filho é formado em administração de empresas e ocupava o cargo de deputado federal antes de ser indicado ao ministério por seu partido, o Democratas", afirmou.
Indício de propina para Mendonça
Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aponta suspeitas de pagamento de propina de R$ 100 mil, em 2014, para a campanha à reeleição do ministro interino da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), para a Câmara. Os dados constam de inquérito aberto contra o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Edinho Silva (PT), que teve o processo remetido para a Justiça Federal do Paraná depois que deixou o governo federal e perdeu o foro privilegiado.
Foi identificada uma mensagem no celular do ex-diretor financeiro da construtora UTC Walmir Pinheiro Santana, um dos delatores da Lava Jato, que fazia menção a Mendonça Filho.
"Além da pessoa do ministro Edson Antonio Edinho da Silva, foram encontrados indícios de possível recebimento de propina por parte do deputado federal José Mendonça Bezerra Filho, do DEM/PE, consistente em imagem arquivada em um dos celulares apreendidos em poder de Walmiro Pinheiro, compatível com folha impressa identificando o partido Democratas e informando dados bancários de uma conta para doações de campanha eleitoral para o ano de 2014, havendo manuscrito de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e do nome do dep. Mendonça Filho, além de registro impresso do tesoureiro do partido, Romero Azevedo", escreveu Janot no pedido de investigação encaminhado ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato na Suprema Corte.
O ministro negou ter recebido propina. “A campanha de 2014 do então deputado federal Mendonça Filho não recebeu doação da UTC. O deputado foi, à época, procurado por interlocutores da UTC oferecendo doação legal no valor de R$ 100 mil. Neste contato, Mendonça Filho disse que não queria essa doação, mas se a empresa quisesse doar para o partido o fizesse. A doação foi feita ao partido de forma legal e está registrada na prestação de contas do partido de 2014, junto a Justiça Eleitoral”, disse Mendonça pelo Facebook.
O democrata citou doações da Queiroz Galvão e da Odebrecht, também envolvidas na Lava Jato, e afirmou que todas foram feitas legalmente e registradas na Justiça Eleitoral.
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