Segunda-feira, 23 de janeiro de 2017 - 19h22
247 - O feirão de ativos da Petrobras promovido por Pedro Parente e a disposição da administração de Michel Temer em permitir a dilapidação dos recursos nacionais por empresas estrangeiras transformaram o Brasil numa espécie de filé mignon para as petroleiras globais.
Enquanto a Petrobras encolhe, a recuperação do preço do petróleo torna o negócio ainda mais atraente para as multinacionais. Sem perfurar poços no país desde 2014, quando os preços da commodity começaram a cair, a francesa Total e a norueguesa Statoil anunciaram planos de voltar a explorar o mar brasileiro.
Outra companhia que planeja investir é a australiana Karoon, que pretende abrir dois poços para avaliar melhor a descoberta de Echidna, na camada pós-sal da Bacia de Santos.
As informações são de reportagem André Ramalho do Valor.
"A Total vai investir, a partir deste ano, US$ 300 milhões num primeiro ciclo exploratório em águas ultraprofundas da Bacia do Foz do Amazonas, na costa do Amapá. A empresa prevê perfurar até nove poços, entre 2017 e 2020, naquela região. Os equipamentos já chegaram ao Porto de Belém e a petroleira francesa aguarda licença para iniciar a campanha exploratória.
De acordo com a consultoria Wood Mackenzie, as petroleiras devem aumentar em 3%, para US$ 450 bilhões, os investimentos neste ano em exploração de petróleo em todo o mundo, graças ao fato de o preço do barril estar acima de US$ 50."
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