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Sergio Pires

É nesse domingo, o mais esperado dos debates entre os candidatos à Prefeitura de Porto Velho. Acompanhe no celular pelo Gente de Opinião


PELO FIM DA MILIONÁRIA
(IN)JUSTIÇA DO TRABALHO NO BRASIL!

Nessa hora de mudanças, há um setor que precisa ser reavaliado com urgência, nesse Brasil onde se levará décadas até que, se começarmos a fazer tudo certo agora, se corrija a podridão a que fomos levados. Vamos a um dado apenas: neste ano, até setembro, nos Estados Unidos, houve 25 mil ações trabalhistas. Na Japão, onde o emprego é sagrado, esse número ficou próximo de cinco mil. Na França o número extrapolou, para os padrões de países sérios: 75 mil casos no ano. Agora, na nossa República Sindicalista, o total de ações trabalhistas, em nove meses: 3 milhões. Seriam necessários 25 anos ou um quarto de século, para que os americanos tivessem o mesmo volume de reclamações trabalhistas que nós. A Justiça do Trabalho tornou-se um poço sem fundo, uma caixa preta, com zero de transparência. Em geral, dá ganho de causa ao empregado, não importa se ele minta ou até apresente falsas testemunhas. Ali, a empresa ou o empregador raramente  têm razão. Os exemplos são inacreditáveis. Só para ilustrar: empregada flagrada por câmeras roubando seus patrões foi demitida. Ganhou a ação trabalhista, porque o juiz considerou que não havia autorização judicial para uso das câmeras, mesmo dentro da própria casa. A empregada ladra, claro, ganhou. A verdadeira Justiça perdeu.

Todo o custo da Justiça do Trabalho é maior do que se pagássemos, diretamente aos trabalhadores, todos os valores de todas as ações trabalhistas em andamento. Super salários, engordados sempre com penduricalhos e mordomias que não acabam para juízes e assessores; prédios suntuosos, que custam fortunas, como o do TRT de São Paulo, daquele mesmo juiz Nicolau Lalau dos Santos Neto; estruturas exageradas que enchem os bolsos de poucos; advogados que ficam milionários ganhando causas baseadas em decisões inexplicáveis, compõem também esse quadro dantesco. Está na hora de acabar com a (in) Justiça do Trabalho, em todo o país. Quando isso acontecer, aí sim, também nessa área, começaremos a viver num país realmente decente.

CONFRONTOS FINAIS

É nesse domingo, o mais esperado dos debates entre os candidatos à Prefeitura de Porto Velho, Léo Moraes e Hildon Chaves. A uma semana da eleição, é o confronto que terão tempo de uma semana para repercutir alguma coisa nova, que possa mexer com as estruturas de ambas as candidaturas. Na Terça, dia 15, tem o debate da SGC/RedeTV! e na sexta o da TV Rondônia/Globo, mas sem dúvida é o encontro na SICTV/Record deste domingo o mais aguardado de todos. Desde a única pesquisa do segundo turno, em que deu Hildon bem à frente, Léo começou uma campanha bem mais agressiva, tentando achar pontos fracos no seu adversário e derrubar a vantagem dele. Provavelmente depois do debate deste domingo à noite, na SICTV, saberemos qual dos dois se saiu melhor e qual a influência que o confronto terá nas urnas...

NOVENTA A MENOS

A situação financeira da maioria das Prefeituras do Estado, com a crise e a queda de arrecadação; com a diminuição do FPM e outras perdas, tem causado sérios problemas para os prefeitos conseguirem equilibrar as coisas. Em Rolim de Moura, visivelmente abatido e triste, o prefeito Luizão do Trento anunciou a demissão de nada menos do que 90 ocupantes de cargos comissionados. Não terá, sem esse pessoal todo, condições de continuar prestando o atendimento à comunidade. Como o fazia, lembrou Luizão, já que se equipe vai ser muito reduzida. O efeito cascata pode atingir outras cidades, onde a falta de dinheiro para pagar o pessoal e fazer alguma obra já é notória. Isso que Rolim é considerada uma cidade com uma economia bastante razoável. Imagina outras localidades, que estão se enterrando em dívidas e não têm como resolver o problema!

A PAZ VOLTOU

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Um grande acordo envolvendo Governo (a Casa Civil teve importante participação nas negociações) e os sindicatos de servidores, parece que trouxe a paz numa situação em que já javia ameaça até de greve gera do funcionalismo. Os servidores iriam perder 6 por cento dos salários, a serem descontados como a legislação autorize, em função do vale transporte e outros benefícios que recebem. Houve grita geral. O valor foi descontado no mês de outubro, porque não havia mais como mudar a folha de pagamento, mas a partir de novembro volta a ser pago normalmente. Foram dias de tensão, protestos e ameaças de sindicalistas. No final, o bom senso prevaleceu e tudo voltou ao normal. O governador Confúcio Moura bateu o martelo, reconduzindo a paz numa área que estava prestes a ter uma conflagração.

OS CHEFÕES É QUE MANDAM!

A guerra dos presídios começou em Roraima, com duas dezenas de mortos, num grande confrontando entre as duas maiores facções criminosas do país, que mandam e desmandam dentro e fora das cadeias. Chegou a Rondônia, quando matou oito com requintes de crueldade (queimados vivos) e deixou vários feridos. Agora, ampliou-se para o Acre, onde já se confirmaram quarto mortes e outros 20 e poucos feridos. Em Rio Branco, cenas chocantes de cabeças de vítimas sendo jogadas nas ruas. Aqui em Rondônia já assistimos coisas assim, em 2004, quando houve o Massacre do Urso Branco. Os facínoras que dominam os presídios e infernizam a vida dos brasileiros, continuam tendo vida boa nas candeias e determinando quem vive e quem morre. Não há poder maior do que o deles nesse Brasil!

“FAZ DE CONTA QUE NÃO É COMIGO!”

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Pressionados e orientados por professores, todos ligados aos sindicatos e à esquerda, grupos de estudantes, muitos que nem sabem direito o que estão fazendo, continuam invadindo escolas em todo o país. É uma minoria, causando prejuízos a milhões daqueles que querem ir às aulas e vão acabar perdendo o ano letivo, por causa de meia dúzia de meninos e meninas, orientados por seus professores cheios de ranço ideológico, querendo impor a vontade de poucos sobre o país. O que se lamenta também é a inação, o lava mãos, o “faz de conta que não é comigo” do Ministério Público e do Judiciário, que ignorando os interesses da enorme maioria, não tomam providências para desocupar escolas ilegalmente invadidas. É bom saber que esses poucos podem prejudicar milhares e milhares de outros estudantes, que poderão ficar sem fazer o Enem. Não está na hora de acabar com essa zona?

PERGUNTINHA

Você pode mudar ou não seu voto, depois de assistir o debate deste domingo, na SICTV, entre Hildon Chaves e Léo Moraes, que disputam a Prefeitura de Porto Velho?

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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