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Silvio Santos

Hoje tem feijoada e Baile Municipal - Por Zekatraca


Hoje tem feijoada e Baile Municipal - Por Zekatraca - Gente de Opinião

Baile Municipal - Hoje no Calçadão Manelão

A prefeitura de Porto Velho/Funcultural em parceria com o bloco carnavalesco Galo da Meia Noite realiza neste sábado 11, o 1° Baile Municipal do Calçadão do Manelão.

De acordo com o presidente da Funcultural Antônio Ocampo Fernandes o Calçadão foi escolhido por se tratar de um espaço aberto ao público. “De início o baile seria realizado na Talismã 21, porém, após analisarmos com carinho, resolvemos levá-lo para o Calçadão onde o público terá melhor acesso”, disse Fernandes.

A programação começa as 19 horas, com a apresentação da escola de samba campeã do carnaval de 2016 Asfaltão com sua famosa bateria “Pura Raça”, mulatas e casal de Mestre Sala e Porta Bandeira, além dos puxadores de samba e as Pastoras.O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves passa a chave da cidade à Sua Majestade Rei Momo 1° e Único as 22 horas e 30 minutos e então, a Banda Carijó passa a animar o público presente, tocando apenas marchinhas, frevos e samba enredo, até por volta das 2 horas da madrugada.

O Baile Municipal desde 2014, não é realizado em Porto Velho, fato que a equipe do atual prefeito está fazendo na noite deste sábado. Antigamente o evento era considerado de elite, já que só participavam os convidados do prefeito. Quem transformou o Baile Municipal em evento aberto ao povão foi o prefeito Roberto Sobrinho que apesar de realizá-lo no Clube Kabanas abria as portas para o público em geral. A gestão do prefeito Mauro Nazife em quatro anos, só realizou o Baile no Centenário do Município em 2014, inclusive, com a realização do Concurso de Machinha alusiva a data. O vencedor foi o compositor Sílvio M. Santos o baile foi na Talismã 21 e apesar de a entrada ser fraqueada ao público, poucas pessoas compareceram.

Este ano o prefeito Hildon Chaves atendendo a sugestão do presidente da Funcultural Antônio Ocampo Fernandes, concordou em realizar o evento no recém-inaugurado “Calçadão Cultural Manelão” em frente ao Mercado Cultura. “Pela primeira em Porto Velho o Baile Municipal será realizado no meio da rua no caso, Calçadão Manelão” disse Ocampo, lembrando que todos os foliões da capital de Rondônia estão convidados. A festa começa as 19 horas.


Lenha na Fogueira

A melhor programação de almoço deste sábado 11, é a Feijoada das Peripécias do General que vai ser servida na Sede da Banda do Vai Quem Quer a partir do meio dia.Hoje tem feijoada e Baile Municipal - Por Zekatraca - Gente de Opinião

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A Feijoada é para arrecadar recurso para ajudar no pagamento da edi ção do livro As Peripécias do General de autoria do Sílvio M. Santos.

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Qualquer coisa entre em contato via telefone 9 9302-1960

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Hoje o público carnavalesco de Porto Velho, pela primeira vez, vai curtir a realização do Baile Municipal no meu da rua, ou melhor, no Calçadão Manelão.

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Já pensou! O Calçadão Cultural Manelão realmente se transformou no ponto de encontro dos foliões de Porto Velho. Não só dos foliões, mas, de todos que gostam de prestigiar eventos culturais.

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Hoje especialmente, porque vai abrigar o Baile Municipal que segundo tão falando pelos bastidores da política, que o prefeito Hildon Chaves vai aproveitar o evento para festejar sua posse como prefeito da capital de Rondônia.

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Para isso, convidou todo seu secretariado para marcar presença e se possível fantasiados. Na hora da passagem da Chave da Cidade para Sua Magestade Rei Momo 1° e Único ele (prefeito) quer todo seu staf cantando “Ô abre ala que eu quero passar...”.

*******Hoje tem feijoada e Baile Municipal - Por Zekatraca - Gente de Opinião

Quem voltará a ser a guardiã da Chave da Cidade que será entregue ao Rei Momo Thiagão é a simpática Maria da Chave personagem criada pela multi artista Maria Luíza Silva – Lu Silva. “O papel da Maria da Chave é ser a guardiã da Chave que o Rei Momo vai receber do prefeito, pois o Rei tem muitas atividades durante o período carnavalesco e por isso, não deve ficar o tempo todo segurando o adereço, coisa que passa a ser da alçada da Maria da Chave”, explicou Lu Silva.

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A Corte do Rei Momo entre outros integrantes conta com o Arauto aquele que lê os decretos a serem obedecidos durante o período carnavalesco. O Bobo da Corte que anima os demais membros com suas “idiotices”. A Rainha porque não existe Rei sem Rainha e suas Princesas. O tocador de Clarim para anunciar através do Toque do Clarim que O Rei e Sua Corte estão chegando e seus súditos têm que lhe render as honrarias. Os foliões da Corte e no caso de Porto Velho a Maria da Chave.

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O carnaval de Porto Velho já contou com grandes Reis Momos. Mourão Paulo, Emil Gorayeb foram os que mais se destacaram nas décadas de 50/60. José Ferreira e o Padre Clérico nos anos 1970.

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Manelão foi o Rei Momo que mais se destacou. Foi Rei Momo nos anos de 1979, 1980 em 1981 ao ser convidado novamente pela prefeitura, não aceitou, porque a municipalidade não havia pago as despesas da Corte do carnaval de 1980. Foi então que juntamente com seus amigos de Corte resolveu criar a Banda do Vai Quem Quer, que desfilou pela primeira vez no carnaval de 1981.

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Depois do Manelão a Corte nunca mais se apresentou completa. O mais que a prefeitura coloca é o Rei e a Rainha. Ultimamente não tem colocado nem mesmo o Arauto.

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Aliás, o Arauto mais famoso que inclusive atuou em várias cortes, entre elas a do Manelão foi o Osires Lobo.

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Recentemente no tempo que o Ariel e depois o Tata foram presidente da Fundação Iaripuna colocaram uma Corte mais ou menos parecida com as antigas, meu amigo Greg era o Bobo da Corte e tinha o Vrena e a Lu Silva antes de ser a Maria da Chave. Tinha até o Arauto.

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No tempo que o trem da Madeira Mamoré ainda corria pelos trilhos da lendária ferrovia, O Rei Momo chegava de Litorina e desembarcava na estação da Madeira Mamoré onde estavam os blocos de todos os clubes sociais da época.

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Dali o cortejo seguia pela Sete de Setembro até a praça Mal. Rondon onde acontecia a última Batalha de Confete. Na época o Rei Momo assumia o comando da cidade a partir do sábado magro.

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De qualquer maneira a realização do Baile Municipal e a entrega da Chave da Cidade ao Rei Momo, é muito importante para o desenrolar do carnaval.

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O Rei mandou cair dentro da folia! E lá vou eu!

 




SERRA, SERRINHA, SERRANO - O IMPÉRIO DO SAMBA

Por Pedro Paulo Malta

No momento em que a música brasileira comemora o centenário de lançamento do primeiro samba de sucesso, “Pelo telefone”, o presente vem em forma de livro: a segunda edição – revista e ampliada – de “Serra, Serrinha, Serrano: o Império do samba”, obra de Rachel Valença e Suetônio Valença que refaz a história de uma das escolas de samba mais tradicionais do carnaval carioca: o Império Serrano. O lançamento, pela editora Record, atualiza em 36 anos a primeira edição do livro, publicada em 1981 e esgotada pouco depois, transformando-se numa raridade disputada a peso de ouro em sebos de todo o país.

Desde então, Rachel Valença seguiu acompanhando de perto a escola de seu coração, participando dos carnavais, anotando fatos relevantes e guardando heranças que recebia das famílias de antigos imperianos. Tocou na bateria, foi diretora cultural e vice-presidente em dois mandatos – após o mais recente (entre 2006 e 2010), sentiu-se pronta para se dedicar à nova edição do livro. Já sem a parceria de Suetônio (falecido em 2006), desengavetou seus alfarrábios, vasculhou arquivos de jornais e fez novas entrevistas para complementar as histórias já contadas e acrescentar novos fatos – como o histórico e profético enredo “Bum bum paticumbum prugurundum”, que valeu à escola alviverde seu título mais recente, em 1982, um ano após a primeira edição do livro.

E assim, nas 433 páginas da nova edição – mais do que o triplo em comparação às 129 originais – estão os “episódios relicários” dessa história: a começar pelo levante de sambistas do Morro da Serrinha (na Zona Norte do Rio) contra o autoritarismo do presidente da escola local, o Prazer da Serrinha. O resultado do levante é o próprio Império Serrano – fundado por aqueles dissidentes, em 23 de março de 1947. Uma história iniciada, à luz da democracia, na casa de D. Eulália do Nascimento, que aliás é personagem fundamental no livro de Rachel e Suetônio, com sua língua afiada, especialmente quando o tema é a principal rival do Império, a Portela, escola do bairro vizinho de Oswaldo Cruz.

A história também é contada através da atuação decisiva de outros personagens, como o pai-de-santo Elói Antero Dias, responsável por providenciar os instrumentos da primeira bateria da escola. E como o evangélico Silas de Oliveira, que terá que romper com os próprios pais para se tornar o maior nome da história do samba-enredo, como compositor dos antológicos “Aquarela brasileira” e “Heróis da liberdade”, este último em parceria com Manoel Ferreira e Mano Décio da Viola. E o que dizer da enfermeira Ivone Lara, que aproveitou o descanso no expediente do Hospital Gustavo Riedel para se tornar a primeira mulher a assinar um samba-enredo: “Os cinco bailes da história do Rio”, em parceria com Silas de Oliveira e Bacalhau.

Entre os destaques da nova edição estão os boxes criados por Rachel Valença para contar, em primeira pessoa, suas inúmeras histórias no dia-a-dia do Império e os bastidores da pesquisa para o livro. Há também os perfis de personagens mais recentes desses 70 anos de história: sejam notáveis como os compositores Wilson das Neves e Arlindo Cruz, sejam ritmistas, casais de mestre-sala e porta-bandeira, baianas, serventes, passistas, vendedores de rua, destaques, torcedores, presidentes... Todos componentes fundamentais desta escola que, se nos tempos atuais não samba à vontade no carnaval das “Super Escolas de Samba S/A”, se orgulha como nenhuma outra agremiação de sua própria história.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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