Sábado, 20 de maio de 2017 - 08h27
Edgar Nilo Tonial, popularmente chamado Edgar do Boi, presidente regional do PSDC em Rondônia, foi citado na delação de Valdir Aparecido Gomes, executivo da JBS/ Friboi, que depôs no último dia 4 de maio na sede da Procuradoria Geral da República, em Brasília.
Edgar do Boi é vice-prefeito do tucano Hildon Chaves, ex-promotor que foi comparado pela revista Veja na edição de 13 de outubro de 20016 ao prefeito de São Paulo, João Doria, pela fortuna e por se dizer não-político.
Com o slogan “Corrente do Bem”, a chapa Edgar/Hildon venceu as eleições na capital com mais de 65% dos votos.
Edgar também é um dos políticos citados em estudo feito pelo Observatório sobre o Arco Político do Desmatamento.
O que o executivo da JBS relatou sobre o esquema que envolve o vice será remetido às instâncias da justiça de Rondônia para que seja analisada a abertura de inquérito.
Segundo o delator, pelo acordo com um intermediário do vice-prefeito, haveria concessão de créditos presumidos, ilegítimos ou falsos e a JBS não seria incomodada com fiscalização, mediante o pagamento de propina de 30 por cento sobre o valor do imposto devido em ICMS.
Edgar do Boi teria recebido cerca de 3 milhões de reais e o delator confirma que de 2012 a 2016, a JBS não foi incomodada com fiscalizações.
O delator diz que a ‘parceria’ foi firmada na sede do PSDC em Porto Velho com Edgar do Boi e os contadores Nilton Amaral, da Guaporé Carnes, e Clodoaldo Andrade, do escritório Rio Madeira Contabilidade.
Amaral era contador da empresa Guaporé Carnes, adquirida pela JBS, e Clodoaldo participou da campanha tucana e foi nomeado chefe da equipe de transição de governo.
“Eu sei o percentual que negociei e levei a eles (Egar do Boi e Clodoaldo). Conversei com o Weslei Batista , dono da JBS, e ele me disse : siga em frente. São 30 por cento que a empresa (JBS) deixou de pagar em impostos de 2012 a 2014. Pagamos propina ao contador Clodoaldo e a Edgar do Boi”, contou o delator ao juiz.
A propina teria chegado a Edgar do Boi por meio de transferência a um banco de Porto Velho.
O dinheiro era sacado e entregue a Clodoaldo em seu escritório, onde eram emitidas notas fiscais por serviços contábeis nunca prestados.
As provas de pagamentos e notas fiscais serão entregues pelo delator para comprovar a corrupção. .
Confira o depoimento do executivo da JBS:
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