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Gente de Opinião

Silvio Santos

Projeto Povo Cinta Larga Vence prêmio do CNMP


 

Três projetos do Ministério Público Federal foram reconhecidos com o Prêmio do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) 2017 na quarta-feira, 2 de agosto. Na categoria Defesa dos Direitos Fundamentais, o projeto “A luta para salvar uma comunidade indígena da Amazônia Brasileira”, do MPF/RO, recebeu o primeiro lugar. Dois projetos da Secretaria deProjeto Povo Cinta Larga  Vence prêmio do CNMP - Gente de Opinião Pesquisa e Análise (SPEA) da Procuradoria-Geral da República se destacaram com a segunda colocação: um, em conjunto com Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral (Genafe), na categoria Unidade e Eficiência da Atuação Institucional e Operacional, o projeto SisConta Eleitoral: rumo ao fortalecimento da função eleitoral; e outro, na categoria Tecnologia da Informação, o projeto Sittel 2017.

A solenidade de premiação dos 27 projetos finalistas do Prêmio CNMP 2017 ocorreu durante a abertura do 8º Congresso Brasileiro de Gestão do Ministério Público, realizado no Hotel Royal Tulip, em Brasília/DF. Concorreram ao Prêmio CNMP deste ano 1.077 iniciativas do Ministério Público brasileiro. Em cada categoria, havia três projetos na disputa pelo primeiro lugar. O Prêmio CNMP foi instituído pela Resolução CNMP nº 94/2013. De acordo com a norma, o objetivo é premiar os programas e projetos do Ministério Público brasileiro que mais se destacaram na concretização e alinhamento do Planejamento Estratégico Nacional do MP.

Povo Cinta Larga - Desenvolvido pelo procurador da República Reginaldo Trindade, o trabalho premiado do MPF/RO na categoria Defesa dos Direitos Fundamentais é defender o Povo Cinta Larga, composto de cerca de dois mil indivíduos, habitantes de quatro terras indígenas localizadas na Amazônia Meridional Brasileira, especificamente nos estados de Rondônia e Mato Grosso. A comunidade encontra-se carente das necessidades mais elementares, tais como saúde e educação de qualidade, estradas, moradias, segurança alimentar, assistência judiciária etc.

O problema se agravou enormemente com a abertura/reativação do garimpo há uma década e meia; provocando a gradativa extinção da comunidade pela perda dos valores e tradições; sem contar as várias tragédias já ocorridas e outras que estão na iminência de acontecer. O trabalho do MPF envolve, precipuamente, convencer o Governo Federal para a gravidade do caso e para que venha em socorro da nação indígena; bem assim manter viva a esperança dos índios por dias melhores.

Ao receber o primeiro lugar no prêmio, Reginaldo Trindade destacou que o brilho dos diamantes da região está ofuscado pela omissão e pelo descaso do Governo Federal. "O Garimpo do Roosevelt, como assim ficou conhecido o lugar da maldita exploração, já esteve vinculado a várias grandes operações policiais do país. O conflito já produziu dezenas de mortes. Apenas em abril de 2004, pelo menos 29 vidas se perderam. Acontece que a situação hoje, em agosto de 2017, é muito mais grave do que era naquela época. Ou seja, o trabalho ora reconhecido está muito longe de terminar", destacou o procurador.


 Lenha na Fogueira
 

Morreu na madrugada de sexta-feira 04, o cantor Luiz Melodia. Ele lutava contra um câncer de medula óssea e estava internado no Hospital Quinta D'Or, no RioProjeto Povo Cinta Larga  Vence prêmio do CNMP - Gente de Opinião

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Ele chegou a passar por um transplante e resistiu à cirurgia, mas não estava respondendo bem à quimioterapia.

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A escola de samba Estácio de Sá emitiu uma nota de pesar e informou que o velório do cantor acontecerá na quadra da agremiação. O funeral será às 10h deste sábado, no Cemitério do Catumbi.

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Luiz Carlos dos Santos, o Luiz Melodia, nasceu no dia 7 de janeiro de 1951, no bairro do Estácio, no Rio. Ainda menino, Luiz descobriu a música em casa vendo seu pai, o compositor Oswaldo Melodia, tocar para a família.

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Nos anos 60, o compositor se juntou com amigos e formou o grupo ‘Instantâneos’, que tocava sucessos da Jovem Guarda e da Bossa Nova.

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A convivência nos morros cariocas fez com que o cantor também tivesse forte ligação com o samba. Ao longo dos anos, essa mescla se mostrou o diferencial de Luiz, que em pouco tempo chamou a atenção dos poetas Wally Salomão e Torquato Neto, frequentadores assíduos do morro do Estácio.

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Através de Wally, Melodia conheceu a cantora Gal Costa e acabou se tornando um de seus compositores preferidos. Em 1972, Gal gravou a canção “Pérola Negra”, apresentando o compositor ao grande público.

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No ano seguinte, foi a vez de Maria Bethânia dar voz a uma composição do músico, lançando a faixa “Estácio Holly Estácio”.

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Adotando o nome artístico do pai, em 1973, Luiz Melodia lança o disco “Pérola Negra”, álbum aclamado pela crítica e que, até hoje, é reconhecido como seu maior trabalho.

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Nos anos seguintes, Luiz se consolidou como um dos grandes artistas do Brasil, lançando diversos álbuns e realizando shows na França e Suíça.

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Seu último disco, "Zerima", foi lançado em 2014, após 13 anos sem lançamentos oficiais.

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Tente usar a roupa que eu estou usando/Tente esquecer em que ano estamos/Arranje algum sangue, escreva num pano/Pérola Negra, te amo, te amo... Adeus Luiz Melodia.

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Como a vida não pode parar, vamos em frente. Hoje a grande pedida de entretenimento é o Forro da Luzia que vai acontecer no Mirante Dois e Meio a partir das 22 horas.

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O Forró da Luzia chega a sua 8ª edição em Porto Velho. Na realidade, o evento nasceu no município amazonense de Manicoré onde reside dona Luzia. Lá a festa é no meio da rua e faz a cidade parar literalmente. O negócio é tão envolvente na capital da Melancia, que o prefeito decreta ponto facultativo no dia após o forró.

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Em Porto Velho, dona Luzia conta com o apoio da Associação dos Filhos de Manicoré e em especial do amigo Evandro Reis.

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Todos os anos parte da renda do evento é destinada a alguma ação social. “Esse ano nós vamos auxiliar o conterrâneo Valdir Capivarol, que infelizmente teve a perna amputada por causa da diabetes e está precisando de apoio”, anunciou Evandro Reis.

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A festa vai contar com duas atrações: uma banda do município amazonense Manicoré (local de onde surgiu o Forró da Luzia), e uma de Porto Velho, a Sun Country.

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Nossas fontes dão conta que durante a festa, a Secretária Municipal de Esportes, jornalista Ivonete Gomes vai participar como convidada de uma das bandas cantando algumas músicas da Maria Mendonça. Hei Infiel...

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Melhores informações pelo cel. 9 9293-3266. Os organizadores do evento em Porto Velho, Evandro Reis e Hemerson Reis, avisam que a fundadora do Forró no Amazonas e na capital rondoniense, dona Luzia Prestes, professora, está em Porto Velho ajudando nos últimos preparativos da grande festa.

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Morena, te encontro no Forró da Luzia, combinado!



 

Tiririca explica porque voltou a fazer show

O humorista Tiririca que vai apresentar o espetáculo “Minha História” no Teatro Palácio das Artes Rondônia em Porto Velho, neste domingo dia 6, em entrevista ao Broadcast, explica o porque, depois de sete anos atuando como deputado Federal, resolveu voltar aos palcos. Projeto Povo Cinta Larga  Vence prêmio do CNMP - Gente de Opinião

No sétimo ano consecutivo de mandato, o deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), está desiludido com a política e propenso a encerrar a carreira parlamentar em 2018. Em entrevista ao Broadcast Políticonesta quinta-feira, 3, um dia após votar pela abertura de investigação contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva, ele critica o Congresso Nacional e diz não ter o “jogo de cintura” exigido para ser político. "Não vai mudar. O sistema é esse. É toma lá, dá cá", afirmou.

Tiririca vê a maioria dos parlamentares trabalhando para atender interesses próprios, em detrimento do povo. Ele avalia que há parlamentares bem intencionados, mas que não conseguem trabalhar porque o "sistema" não deixa. Certo dia, uma rapaz o procurou para oferecer um "negócio" de aluguel de carro. "O cara disse, 'bicho, vamos fazer assim, tal, o valor tal'. Eu disse: acho que você está conversando com o cara errado. Não uso carro da Câmara, o carro é meu. Ele disse: 'não, é porque a maioria faz isso'", relatou o parlamentar, sem dar nomes e mais detalhes sobre o fato. "Fiquei muito decepcionado com muita coisa que vi lá", acrescentou.

Após se eleger duas vezes deputado com mais de um milhão de votos em cada uma das eleições, Tiririca acha que não tem como continuar na política. “Do fundo do meu coração, estou em dúvida, e mais para não disputar”, confessou.

Tiririca confessa que disputou o primeiro mandato, em 2010, apenas para tentar ganhar visibilidade como artista. Mudou de ideia quando foi eleito com 1,3 milhão de votos, o que o tornou o deputado mais votado do País. "Aí disse: opa, espera aí. Teve voto de protesto, teve. Mas teve voto de pessoas que acreditam em mim. Não posso brincar com isso", afirmou. À época, o deputado foi eleito ao usar o slogan "Pior do que está não fica" durante sua campanha.

Em 2014, decidiu disputar reeleição “para provar que não estava de brincadeira e que fiz a diferença na política”. E foi reeleito com 1,016 milhão de votos.

No segundo mandato, Tiririca votou tanto a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e pela abertura de investigação contra Temer, mesmo com a pressão da direção partidária sobre ele. "Tem um ditado que minha mãe fala sempre: errou, tem que pagar", disse. Para ele, os indícios apresentados contra o presidente "era coisa muito forte". "Acho que ele tinha que entregar os pontos e pedir para sair. Foi muito feio, muito agressivo para o País essas denúncias", afirmou.

Quando perguntado se o Brasil tem jeito, lembra uma música "das antigas" de Bezerra da Silva, cujo refrão diz “para tirar meu Brasil dessa baderna, só quando morcego doar sangue e saci cruzar as pernas”.

Com toda a desilusão e os planos de deixar a política, Tiririca voltou a fazer shows como palhaço há cinco meses. O espetáculo conta a história de vida dele e é exibido de sexta a domingo, cada fim de semana em um Estado. De segunda a quinta-feira fica em Brasília, onde mora com a esposa e uma da filhas.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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