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Silvio Santos

Sarau para o poeta que morreu de amor


 Sarau para o poeta que morreu de amor - Gente de Opinião

O lançamento do livro “O poeta que morreu de amor” de autoria do escritor presidente da Academia Rondoniense de Letras Júlio Olivar, levou o público, que literalmente lotou o auditório da biblioteca Francisco Meirelles, na noite da última terça feira 14, ao início do século XX, precisamente, aos anos 1915/16 quando aqui viveu o poeta maranhense Vespasiano Ramos.

De repente, o professor de música Oseas Araújo começa a executar em seu violão “dinâmico”, uma melodia que hora nos leva a calma atribuída ao poeta maranhense e ao mesmo tempo, explode numa sonorização aguda e estridente, enquanto o aluno do curso de Letras da Faculdade Metropolitana Leilson canta o poema agora musicado, “Maio”, a platéia ainda aplaudia a interpretação, quando o mestre cerimônia e imortal da ARL Anísio Goraybe – Anizinho, anuncia mais uma equipe da mesma faculdade que sobe ao palco e presentei à plateia com um Jogral de poesias de Vespasiano, na realidade, os rapazes que participaram da encenação estavam todos caracterizados como se fosse o “Vespa”.

Os eloquentes discursos, tal qual acontecia nos saraus do início século XX, quando cada orador se esmerava o máximo, para ganhar a admiração das moçoilas “casamenteiras”, no caso da Francisco Meireles, guardando as devidas proporções, ecoaram pela sala, Wybson Carvalho o poeta conterrâneo de Kincas (apelido de Vespasiano em Caxias) foi super aplaudido. O presidente de honra da academia, escritor William Harverly Martins preferiu enaltecer a obra de Júlio Olivar a “Chutar o Balde”.

O público ávido por mais “letras”, se extasiou quando o Desembargador Alexande Miguel transformou o ambiente, numa seção de julgamento e, enquanto “acusava” o escritor de estar prestes a ser condenado “Por ter me tomado o prazer, de escrever a biografia do poeta que morreu em Porto Velho. Afinal de contas, ele, Vespasiano Ramos, é o patrono da minha cadeira na Academia Rondoniense de Letras. Absolvo-te Júlio Olivar e até agradeço-te por nos presentear com tão brilhante obra literária sobre o poeta cujo corpo, encontra-se no Cemitério dos Inocentes em Porto Velho”.

No final, Júlio passou a autografar os livros adquiridos pelos leitores, ávidos pela história de Joaquim Vespasiano Ramos “O Poeta que morreu de amor”.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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