Segunda-feira, 21 de agosto de 2023 - 10h43
Semana passada, o jornal eletrônico
Tudo Rondônia trouxe uma pesquisa para a Câmara Municipal de Porto Velho,
realizada pelo Instituto Brasil Dados. De acordo o levantamento, tudo indica
que haverá uma mudança substancial na composição do legislativo municipal, a
partir de janeiro de 2025.
Pela pesquisa, dos atuais vinte e um
vereadores, poucos escapariam da degola sumária. Os vereadores Edwilson
Negreiros e Aleks Palitot não aparecem na sondagem, apesar de terem sido os
mais votados na eleição de 2020 - Edwilson chegou em segundo lugar, com 3.427
votos, atrás do pastor Vanderlei Silva, com 3.722, enquanto Palitot ficou na
quarta posição, com 3.427 votos. Mesmo assim, não convém subestimá-los. Tanto
Edwilson quanto Palitot já mostraram que tem cacife eleitoral. Por isso,
não será nenhuma surpresa se eles forem reeleitos com expressivas votações,
considerando o histórico eleitoral de ambos.
O vereador Valtinho Canuto, que, na
eleição passada, chegou na décima sétima posição, com 1.533 votos, atrás de
Edimilson Dourado, que alcançou 1.565, aparece no final da fila, enquanto
Edimilson saiu da décima sexta colocação do pleito anterior para o primeiro
lugar na pesquisa do Instituto Brasil Dados, com 3,16% das intenções de voto,
mas acredito que Valtinho, como é mais conhecido, conseguirá dar a volta por
cima, dado o excelente trabalho social que desempenha com moradores do Bairro
Madeira e no próprio bairro onde mora, em cujos locais tem forte base eleitoral.
Entre os destaques aparecem Dr.
Ferrari, Marcos da Combate, Laelson do Planalto, Pedro Jeová, Jamilton Costa,
Luís Norberto e Sargento Gusmão. E segue a lista. Para alguns, meros
desconhecidos, mas, para importantes segmentos da população, onde atuam
fortemente, seus nomes estão em evidência. E, pelo visto, não é de hoje.
Se os números do Instituto Brasil
Dados se confirmarem, além da decepção causada a muitos dos que atualmente
exercem mandatos de vereador, eles deixarão ensinamentos úteis, principalmente
a quem se interessa por política. Lembrando, contudo, que se trata apenas de
uma pesquisa de intenção de voto, com o próprio nome conceitua, ou seja, a deia
do eleitor no momento em que é feita a entrevista. Isso quer dizer que ele pode
mudar de entendimento até a hora de entrar na cabine de votação. Nada garante
que uma pesquisa realizada hoje reproduza o mesmo resultado no momento da
computação dos votos pela Justiça Eleitoral, mas não deixa de ser um importante
indicativo do pensamento social, que precisa ser respeito e analisado,
principalmente por aqueles que estão no exercício de um mandato popular.
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