Quarta-feira, 20 de maio de 2020 - 16h18

Não é preciso ser especialista no
assunto para saber que o problema da saúde não reside na falta de recursos
financeiros, mas de gestão eficiente. Dinheiro há. E a pandemia do novo
coronavirus deixou isso evidente, mas o setor sofre com ausência de gerência. E
o governador Marcos Rocha sabia disso, antes mesmo de chegar ao comando do
Estado de Rondônia, como também conhece o nível de insatisfação da população
usuária com esse segmento.
A ausência de uma gestão eficaz
compromete toda a estrutura da rede pública de saúde, já insuficiente para
atender a demanda, principalmente num momento delicado como esse que
atravessamos, quando a população se vê assustada com uma pandemia que já
enlutou dezenas de lares em Rondônia, afetando diretamente o destino das
pessoas, colocando como ameaça a vida de muitos, que entram na loteria do
atendimento médico.
Não há dúvida nessa exposição,
pois ela repete o que há muito vem sendo denunciado, envolvendo várias
administrações estaduais. Não se diga, contudo, que o problema começou agora.
Pelo contrário, vem de longe. A grande expectativa era de que o governador
Marcos Rocha conseguisse mudar a face deformada do setor, já que tinha
conhecimento dos problemas que cercam o sistema de saúde, aplicando um choque
de gestão, o que até agora não aconteceu.
Enquanto isso, o setor vem
acumulando uma série de erros, que vão de desvios de conduta, passando pela
adoção de modelos inadequados. O estouro do sistema foi alimentando e é a
população quem está sendo duramente castigada, principalmente os segmentos mais
carentes, que não podem pagar um plano de saúde privado.
As propostas do governador para a saúde, antes de assumir o comando do Estado, precisam ser traduzidas em gestos concretos e, nesse caso, na firme disposição de criar uma base funcional e eficiente para o setor. O governador acerta quando assume que há problemas, mas erra quando não adota as medidas necessárias para melhorar o gerenciamento do sistema. As cenas, frequentemente mostradas nas mídias sociais, expõem o quanto é critico o quadro atual da saúde, tanto em nível estadual, quanto no âmbito municipal.
Quarta-feira, 12 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Black Friday 2025 deve movimentar R$ 13 bilhões só no Brasil, diz ABCom
O Brasil se prepara para mais uma Black Friday com expectativas de faturamento recorde. Segundo projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrôni

Quais são as doenças identificadas por colonoscopia mais comuns?
Cuidar da saúde intestinal é cuidar de uma parte essencial do bem-estar e da qualidade de vida. Apesar do receio que muitos sentem ao ouvir falar em c

Do QR Code ao Pix: pagamentos diretos no celular
Receber pagamentos por Pix se tornou algo comum no dia a dia dos brasileiros. Mas para quem vende produtos ou presta serviços, encontrar uma forma d

A não aplicabilidade da Lei Magnitsky no Brasil
O Ministro Gilmar Mendes declarou que deve haver uma lei proibindo a aplicação da Lei Magnitsky no Brasil. Tenho grande admiração e já escrevo livro
Quarta-feira, 12 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)