Terça-feira, 27 de dezembro de 2022 - 16h21
A
Energisa Rondônia acaba de desativar a última termelétrica de seu programa de
descarbonização. A 13º térmica, localizada
no distrito de Pacaranã, em Espigão do Oeste, foi desligada esta semana. Ela consumia 940 mil litros de óleo diesel por ano e emitia na
atmosfera 2.400 toneladas de Co2.
Mas isso
virou história do passado. Agora, no lugar dessa termelétrica, entra em cena
uma subestação com capacidade para atender 12 mil casas populares com uma
energia limpa e ligada ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Isso significa
segurança energética e melhoria da estabilidade da rede, atraindo novas
empresas que fomentam a economia local.
O biólogo e supervisor
de Meio Ambiente da empresa, José Meireles Carrate, explica que o excesso nas
emissões de CO2 intensifica o efeito estufa no planeta, alterando o clima
com a elevação das temperaturas. “Reduzir as emissões de dióxido de carbono
é fundamental. As energizações das subestações são ações concretas que
proporcionam desenvolvimento de forma sustentável”, afirma.
O Grupo Energisa
realiza o maior programa de descarbonização do país com a desativação de 19
térmicas a óleo diesel até 2025. Rondônia é líder dessa iniciativa com 13
térmicas desativadas, o que representa o fim da emissão na atmosfera de cerca
de 293 mil toneladas de dióxido carbono (CO2).
Segundo o diretor
presidente da Energisa em Rondônia, André Theobald, a iniciativa está
alicerçada nas diretrizes ESG (sigla que em português significa governança
ambiental, social e corporativa). “A empresa tem um compromisso real com o
futuro e com o desenvolvimento das comunidades onde está inserida, por isso, é
importante para nós que a energia que distribuímos até os lares dos nossos
clientes seja de fonte renovável. Substituir termelétricas por subestações é um
passo crucial na transição energética que garante energia limpa e de qualidade,
ao mesmo tempo em que reduz a emissão de gases poluentes”, explica.
O
investimento da empresa no programa de descarbonização no país é de R$ 1,2
bilhão. Deste valor, cerca de R$ 730 milhões representam o investimento no
estado de Rondônia.
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