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Carlos Sperança

Barril de pólvora + Campanha morna + Campanha morna + Fundo eleitoral


Barril de pólvora + Campanha morna + Campanha morna + Fundo eleitoral - Gente de Opinião

Barril de pólvora

O governo brasileiro foi denunciado na Comissão Internacional de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos por violações estimuladas pela pandemia de Covid-19 e pelo desmatamento na Amazônia.

O nacionalismo deixa de fazer sentido quando ocorrências em determinada região do globo (ou da Terra plana, como querem alguns) afeta interesses econômicos, ambientais e sanitários de outros países. Uma boa diplomacia faz a diferença em caso de incompreensões e artimanhas externas, mas a atuação diplomática nacional é desastrosa. Vem afugentando investidores desde bem antes da pandemia.

O Brasil é acusado de não seguir a orientação da Organização Mundial de Saúde, o que não chega a ser criminoso. Pelo ineditismo da situação ainda não se sabe até que ponto a diretriz da OMS é a melhor. Já a ong Humans Right Watch denuncia o desmatamento ilegal na Amazônia, citando dados do Inpe que apontam aumento de 53% no desmatamento da Amazônia entre outubro de 2019 e abril de 2020.

Mesmo faltando provar que o crime é acobertado pelo governo, a desunião e a polarização ideológica afetam seriamente o país. Só o diálogo e um pacto de unidade nacional resolveriam o problema. Se as brigas e confusões continuarem o Brasil será sempre um barril de pólvora prestes a explodir.

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Campanha morna

Com a população de Porto Velho voltada a salvar a pele do coronavírus que se espalha pelos bairros, a campanha eleitoral 2020 ficou insípida. Não temos sequer candidatos a prefeito definidos. Uma pré-campanha com os principais protagonistas fora da peleja e estudando a situação da municipalidade cuja arrecadação de tributos tem caído por conta da pandemia do coronavirus. Ninguém quer pegar bomba nas mãos.

Centrão triunfa

A saída do ministro da Justiça Sérgio Moro  do governo Bolsonaro abriu os caminhos para os partidos do chamado “centrão”, uma coalizão que vem rapinando o Brasil desde FHC, Lula, Dilma e Temer, voltar ao poder. Ao mesmo tempo a aliança busca salvar grande parte dos seus membros da Operação Lava jato, que antes eram fustigados por Sergio Moro e agora virando governo devem salvar a pele com um ministro da justiça e uma Polícia Federal alinhados aos seus interesses.

Fundo eleitoral

Quem acreditou que os políticos usariam os recursos do fundo eleitoral para combater a pandemia do coronavirus se deu mal. Poucos congressistas defenderam a ideia e o TSE já liberou os recursos na ordem de R$ 2 bilhões para financiar as campanhas eleitorais deste ano aos partidos. Os bolsos dos políticos estão vitaminados, pois o presidente Jair Bolsonaro também liberou os recursos de emendas parlamentares. Neste caso para atender as demandas sociais dos nas bases políticas dos congressistas.

Recuo do Madeirão

Depois de constatar em alguns bairros de Porto Velho o lençol freático em queda livre, prejudicando o abastecimento de água de tantas comunidades, fui bisbilhotar  ontem a região portuária e fuçar as obras do projeto Beira-Rio e fiquei impressionado com o rápido recuo das águas do Rio Madeira. O fato indica uma seca severa nestas bandas, como já ocorre no Paraná, pois o verão sequer começou e a coisa já degringolou.

Sem apoio

Os candidatos a prefeitos pelo bolsonarismo estão perplexos e decepcionados com a recente posição do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido). Ele simplesmente confirmou que não vai apoiar ninguém no pleito deste ano. Em Porto Velho os deputados Eyder Brasil (estadual) e Crisóstomo (federal) disputavam a benção do presidenciável na peleja. Agora terão que buscar outras estratégias de campanha, embora não deixem de utilizar o nome do ilustre mandatário como aliado.

Via Direta

*** Uma aliança de partidos bolsonaristas está lançando a candidatura do ex-vereador Lincon Astrê para o Palácio Urupá, sede da prefeitura de Ji-Paraná *** Trata-se de uma jovem  e promissora liderança na peleja com os políticos macacos velhos da capital da BR *** O Ministério do Meio Ambiente projeta acabar com os principais lixões de Rondônia até 2022 *** Os governos petistas de Lula e Dilma também tinham  projetos semelhantes para o País, no entanto nenhuma meta foi atingida *** Diante dos medicamentos com preços tão altos o Congresso Nacional quer tabelar os preços para acabar com a farra dos reajustes em plena era do coronavírus *** O barbudo Hildon Chaves (PSDB) acelera as ações de pavimentações nos bairros de Porto Velho *** A oposição se une em Jaru para depor o prefeito Joãozinho Gonçalves na eleição de do final de ano. Mas o alcaide já está reforçando suas paliçadas. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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