Segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015 - 15h12
Porto Velho, RO – Na visão do senador da República Odacir Soares (PP), a má administração na Prefeitura de Porto Velho é, até então, atemporal.
Ele, que também já foi prefeito na Capital, nomeado em 1970 e 1975, acredita que, caso os gestores seguissem o Estatuto das Cidades, mantendo o Plano Diretor conforme suas diretrizes, a cidade estaria preparada para o baque de eventos naturais como as cheias do Rio Madeira.
– Nas minhas passagens pela Prefeitura de Porto Velho fiz o melhor que pude com as ferramentas que tinha. Houve progresso, inegavelmente. Mas o que veio depois, infelizmente, tomou rumo contrário às projeções que a cidade esperava – contou.
A última, que devastou o município durante o primeiro semestre de 2014, ainda não teve reparadas todas as suas conseqüências.
Na sua visão, nem mesmo Chiquilito Erse, quase unanimidade entre os porto-velhenses, se importou com o que realmente deveria ter sido feito, como obras de saneamento básico e infraestrutura. José Guedes, Carlinhos Camurça, o petista Roberto Sobrinho e o atual prefeito Dr. Mauro Nazif (PSB), muito menos.
– É sintomático. Gestor que não respeita ou que se dá ao luxo de desconhecer as leis em vigor no Brasil, principalmente as que rezem sobre a Administração Pública, estão fadados ao fracasso desde suas campanhas. Quando assumem o mandato, avoados, não sabem como proceder. Talvez não sejam casos de má-fé. Provavelmente, mas não melhor que a outra hipótese, sejam casos crônicos de incompetência – destacou Odacir.
Odacir acredita que o cidadão que mora em Porto Velho ainda sofrerá muito pela falta de planejamento e logística daqueles que foram eleitos democraticamente.
– Hoje, diferentemente do que vivi quando fui nomeado prefeito, estamos na era da democracia. Com certeza um período muito melhor em termos de liberdade, principalmente a de expressão. Mas, com essa liberdade, com o estado democrático de direito, também temos de aprender a lidar com as boas e más conseqüências. O povo da Capital precisa tirar o saldo. Analisar se suas escolhas trouxeram mais benefícios ou maiores prejuízos. Se a conclusão for a segurança opção, as mudanças precisam ocorrer nas urnas – finalizou Soares.
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