Sábado, 12 de fevereiro de 2011 - 14h12
Pesquisas realizadas com as mães que foram atendidas na maternidade municipal Mãe Esperança, comprovam a qualidade dos serviços prestados, na unidade. São milhares de mulheres satisfeitas com o atendimento na unidade, que é, segundo a diretora, Ida Perea resultado de um trabalho conjunto e de uma gestão compartilhada. De acordo com Ida a maternidade municipal Mãe Esperança adota este modelo de administração desde sua inauguração, onde todos os servidores estão envolvidos, participando das decisões e contribuindo com a melhoria constante dos serviços prestados à população. “Todos colaboram de alguma forma e o resultado é sempre a qualidade dos serviços. Nós avançamos e queremos avançar mais, pois temos um prefeito e um secretário municipal de saúde que não medem esforços para atender as nossas solicitações”, disse Ida.
São mais de quatro mil partos por ano, num total de 19 mil desde a inauguração, e deste total 80% foram normais. Para o secretário municipal de Saúde, Willames Pimentel, a demonstração de que o pacto pela vida está sendo cumprido. “A saúde avançou muitos nos últimos cinco anos e conseguimos transformar a maternidade num local de prestação de serviço de qualidade com a humanização da assistência. E a gestão compartilhada também ajudou neste processo, pois evita a burocracia. Cada um sabe de sua responsabilidade e a missão desta maternidade que é atender adequadamente, e garantindo que os direitos sejam respeitados. Se for preciso tomar alguma decisão, para garantir a qualidade no serviço, ela será feita sem toda aquela burocracia de praxe. A gestão é ágil e todos assumiram o compromisso de que o paciente está em primeiro lugar e acreditamos que isto tem contribuindo para uma melhor qualidade dos serviços disponibilizados”, disse ele.
As pesquisas avaliam o atendimento, que inicia na recepção, a alimentação, o tratamento de enfermeiros, técnicos e médicos, a estrutura oferecida para o parto e durante a internação e ainda a disponibilização dos medicamentos e programas.A jovem Diana Batista, de 21 anos, teve seu primeiro filho na maternidade na quinta-feira (10/02), e disse ter sido muito bem atendida. “Estou muito feliz, porque meu filho nasceu com saúde e que ocorreu tudo bem. Os enfermeiros e médicos me atenderam muito bem, e estou recebendo todas as orientações para cuidar do meu filho, quando estiver em casa”, relatou.A Aurialane Trindade, de 22 anos, também elogiou o atendimento. “A comida é boa, técnico e enfermeiros estão sempre presentes pra esclarecer qualquer duvida, o quarto é limpo, os lençóis são trocados com frequencia e a gente se sente em casa, com a família”, disse.
Trabalho humanizado
O enfermeiro Franklin Mendonça, trabalha há quatro anos na maternidade. Segundo ele hoje a unidade oferece serviços que não existem nem em hospitais particulares. “Todos os enfermeiros e técnicos são capacitados para um trabalho mais humanizado. Oferecemos às pacientes várias opções para os partos, orientamos sobre a importância do aleitamento materno, incentivamos a participação do acompanhante durante o procedimento, uma realidade que não vemos nem mesmo em unidades privadas e antigas na cidade. E isso faz diferença na vida da mulher e da criança”, disse o enfermeiro.
Carolina Cordeiro também é enfermeira, ela destaca que uma das diferenças na maternidade é a existência das equipes multifuncionais, formadas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e administrativo. “Estas equipes orientam sobre o planejamento familiar, métodos contraceptivos, importância do pré-natal, da vacinação, alertam sobre doenças sexualmente transmissíveis, infecções durante a gravidez e etc. Com as mães mais jovens é feito um trabalho de conscientização sobre a gravidez precoce e indesejada e como evitá-la. Para as demais que decidem não ter mais filhos, a maternidade já disponibiliza na alta o encaminhamento para o devido método”, relatou.
Sandra Schulz, uma das enfermeiras mais antigas da unidade, explica que o lugar era precário e não tinha condições de atender adequadamente a população e com a reforma e ampliação a maternidade oferece um serviço de excelência. “Era um sonho que eu tinha em ver um dia este lugar oferecendo um serviço de qualidade para as mulheres desta cidade e isso hoje é realidade. A maternidade tem excelentes profissionais, instalações adequadas, e uma gestão que faz toda a diferença, pois todos têm voz e contribuem de alguma forma para a melhoria continua de nossos serviços”, reforça.
Alimentação adequada
Larissa Mateus Azzi Santos é uma das nutricionistas da maternidade e explica que uma das preocupações da unidade é oferecer além de uma alimentação adequada também aprovada pelas pacientes. “Realizamos testes de aceitabilidade da dieta diariamente e procuramos atender ao pedido imediatamente. Se houver alguma restrição, fazemos logo o ajuste e mantemos inspeção para confirmar se o pedido foi realmente atendido. Não há reclamação, e sim muitos elogios, tanto da paciente como do acompanhante”, disse Larissa.
Larissa destaca também que a alimentação adequada não é restrita apenas as pacientes, mas também aos servidores. “No ano passado a maternidade implantou o Programa Sempre Viva que objetiva acompanhar o funcionário, nas atividades que exerce e na alimentação que pratica. Orientamos sobre a importância de uma alimentação saudável, montando inclusive cardápios ou dietas, incentivamos a atividade física e o repouso adequado. Temos hoje uma esteira que fica a disposição dos servidores para utilizarem em seus intervalos e ainda fizemos um trabalho de massagem corporal”, reforça.
Aleitamento materno
Um dos pontos mais elogiados pelas mães foi sobre o trabalho de orientação que as equipes realizam. A enfermeira Helen do Carmo que trabalha no local desde a inauguração, explica que o trabalho é de grande importância. “Muitas das mães, são inexperientes, ainda não tem noção da missão que terão e dos cuidados que um filho requer. Por isso explicamos sobre a posição para a amamentação, como segurar a criança, como dar o banho, colocar para dormir e muito mais. Muitas sentem dificuldades para amamentar, é até uma questão psicológica, por isso mantemos as equipes multifuncionais, para orientá-las. O leite materno é essencial para um bom desenvolvimento da criança, por isso insistimos e incentivamos as mamães para a prática”, disse.
Infecção
A pediatra Adriana Correia de Souza acrescentou que na maternidade há uma preocupação constante com o risco de infecção. Tanto que os casos notificados são ligados a fatores maternos e não neonatais. “É muito comum durante a gravidez surgir infecções, como a urinária, que é a mais comum, se detectamos, prescrevemos o tratamento, mas nem todas as mulheres seguem. E uma infecção mal tratada, pode ser transmitida ao bebê, e quando isso acontece temos que manter esta criança na maternidade, o que costuma inconformar algumas mães. Como não existe tratamento para recém nascidos que possam ser realizado em casa, a mantemos na unidade até que ela seja tratada. Mas a diferença é que distinto de outros lugares, a maternidade prima pela presença da mãe, que passa de paciente para acompanhante, recebendo toda a atenção necessária. E me sinto feliz em fazer parte desta equipe que leva qualidade de vida as pacientes e que prioriza esse trabalho humanizado”, disse a médica.
Capacitação
A maternidade municipal mantém o Núcleo de Estudos Permanentes (NEP) que é o responsável por programar os cursos de capacitação para seus servidores. Segundo César Batista, coordenador do NEP, são realizados de 9 a 10 cursos por ano e os servidores participam da seleção dos temas. “Estas capacitações servem para atualizar nossos servidores e consequentemente levar melhoria ao atendimento público”, citou. Alem disso, de acordo com César, são realizadas palestras e seminários frequentemente.
Fonte: Meiry Santos
Foto: Frank Néry
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