Quinta-feira, 19 de outubro de 2023 - 14h40
Com um rebanho bovino de
17,6 milhões de cabeças e tendo a carne como um dos maiores produtos de
exportação nos últimos anos, Rondônia continua se destacando no ranking
nacional da pecuária. A melhoria da produtividade das pastagens é um dos
fatores que tem influenciado para o aumento da produção bovina no Estado.
Segundo
o fiscal agropecuário Renê Parmejiani, responsável pelo programa de
Fiscalização de Sementes e Mudas da Agência de Defesa Sanitária
Agrosilvopastoril – Idaron, o sucesso da pecuária está intrinsecamente ligado a
uma boa pastagem. “A escolha de uma semente de qualidade é de extrema
importância para o pasto, o que resulta na maior produtividade e menor custo ao
empresário rural. Uma boa semente é sinônimo de maior lucratividade”,
acrescentou.
O
Governo de Rondônia realiza periodicamente, em todo o Estado, uma operação
fiscalizatória nas lojas que comercializam sementes, contribuindo para que
apenas boas sementes cheguem ao comércio, em apoio ao produtor rural. O
objetivo é averiguar a qualidade do produto que é oferecido ao pecuarista e ao
agricultor. São realizadas coletas de amostras de lotes de sementes para
averiguação da qualidade, por meio de análises laboratoriais.
Para
o governador Marcos Rocha, com a atuação da Idaron junto à indústria de
sementes para garantir a qualidade do produto, o bom desempenho da pecuária de
Rondônia é o esperado, considerando os demais programas que são desenvolvidos
em favor do agronegócio. “O controle de qualidade das sementes de pastagem é
primordial para que a atividade agropecuária seja ainda mais lucrativa e
vantajosa aos nossos produtores, por isso não temos medido esforços para o bom
desempenho do programa de análise de sementes”, destacou.
FOCO DA FISCALIZAÇÃO
O
foco da fiscalização são as sementes de espécies de forrageiras tropicais
(braquiarão, humidicula, decumbens, panicum, mombaça, etc) que possuem
histórico de lotes de baixa qualidade comercializados no Estado. Os resultados
devem indicar a pureza física, que é o percentual de sementes da espécie
indicada que tem no lote; a germinação, que é o percentual de sementes puras
com potencial de germinar, e a presença de sementes de outras espécies,
especialmente de espécies de plantas daninhas. “Esses resultados serão
comparados com o padrão mínimo estabelecido pela legislação e as garantias
indicadas pelo produtor da semente. Os lotes que não atenderem à qualidade
mínima serão retirados do mercado e as empresas serão autuadas”, salientou Renê
Parmejiani.
SEMENTES DE QUALIDADE
Dentro
dos padrões que regem as normas do Ministério da Agricultura e Pecuária é
exigido o mínimo de invasoras e misturas de outras espécies. Um lote de má
qualidade poderá introduzir invasoras de difícil controle, em consequência, o
pecuarista acaba tendo mais gastos com uso de herbicidas.
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