Segunda-feira, 22 de maio de 2023 - 11h54
Após
instabilidade nos últimos anos, os preços do leite ao produtor mantêm-se em
níveis positivos em 2023. “Segundo levantamento do CEPEA, na média o litro
fechou o ano passado a R$ 2,65 e o mais recente levantamento mostra cotações
acima de R$ 2,72/litro”, informa o médico-veterinário Humberto Moura, gerente
de marketing da Champion Saúde Animal. “Relaxar e contabilizar o bom momento?
Não. O produtor precisa revisar os seus processos de produção e diminuir os riscos
de perdas de leite para aproveitar o ótimo momento. Afinal, os centavos por
litro fazem muita diferença”, reforça o especialista.
O
cuidado com a mastite está no topo da lista das preocupações dos produtores de
leite. A receita para conviver bem com a mais importante doença da atividade é
conhecida pelos produtores: manutenção de ambiente limpo, seco e
confortável; procedimentos adequados de ordenha; manutenção e uso correto do
equipamento de ordenha, entre outros. Nesse cenário, nunca foi tão importante
olhar para um agente transmissor presente no dia a dia da fazenda leiteira: as
moscas.
“É
extremamente importante o controle eficaz das principais moscas encontradas em
criações de gado leiteiro, Haematobia
irritans (mosca-dos-chifres), Stomoxys calcitrans (mosca dos estábulos)
e Musca doméstica (mosca
doméstica). Elas carreiam bactérias causadoras de mais de 100 doenças, entre
elas a mastite. O resultado é a perda de produtividade e, consequentemente,
prejuízo para os produtores. Estima-se em R$ 220,00 por vaca o custo do
tratamento da mastite e o prejuízo causado pela enfermidade”, destaca o gerente
de marketing da Champion.
Um
importante hábito das moscas é sua multiplicação em ambientes de resíduos
orgânicos, como fezes dos bovinos. Além disso, algumas espécies também procuram
os tetos das vacas para se alimentar. “As moscas se contaminam quando vão
depositar seus ovos nas fezes e na matéria orgânica no ambiente. É nesse
momento que se transformam em carreadores dos patógenos”, explica Humberto
Moura.
O
médico-veterinário destaca uma importante solução para o problema: o princípio
ativo Diflubenzuron, que
apresenta excelente resultado no campo, impedindo o ciclo de desenvolvimento
das moscas ainda em estágios de vida imaturos. Além disso, como o produto é
administrado para os animais diretamente no cocho junto com a ração ou sal
mineral, preserva-se o bem-estar do rebanho com menos manejos, menores gastos
com tratamentos de casos clínicos de mastite, e tudo isso com produção
sustentável de leite cada vez mais seguro para o consumo, pois não há
necessidade de descarte de leite.
Segundo
o Departamento de Ciências e Nutrição Animal da Universidade de Kentucky (EUA),
o controle efetivo das moscas numa fazenda leiteira pode reduzir em mais de 50%
os casos de mastite, mesmo em propriedades mais tecnificadas com ordenhas
robotizadas sem o contato do homem.
“É
a diminuição dos casos mastite via alimentação animal. Difly e Difly S3 são as
marcas comerciais de Diflubenzuron, aprovadas
pelo MAPA com segurança e eficácia para o tratamento dos bovinos via ração ou
sal mineral. Em trabalhos realizados por pesquisadores da UNESP e UFG,
constatou-se que quando adicionado ao sal mineral de bovinos o produto possui
eficiência de até 99,20% para o controle de mosca-dos-chifres a campo. Contra a
mosca doméstica, outro estudo na Dinamarca e Suécia mostrou eficácia superior a
97%. E contra a mosca dos estábulos a diminuição da presença foi de 94,8%”,
informa Moura.
“Está
provado que uma das formas mais eficazes de controlar a mastite em rebanhos
leiteiros é criar uma forte estratégia para o controle de moscas, importantes
vetores da doença. Difly e Difly S3 mostram-se extremamente eficazes como
ferramenta de controle das principais moscas encontradas em rebanhos
leiteiros (Musca domestica, Haematobia irritans e Stomoxys calcitrans). Essas
potentes soluções estão à disposição dos produtores de leite para auxiliá-lo a
controlar a incidência de mastite em rebanhos de leite. Reforço que Difly S3
além da mosca também controla o carrapato. Essa estratégia apresenta excelente
custo-benefício, reduzindo os riscos de perda de produção em vários níveis”,
ressalta o especialista da Champion Saúde Animal
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