Segunda-feira, 22 de julho de 2024 - 12h29
Com protagonismo
logístico na região, o Porto de Porto Velho tem fortalecido o desenvolvimento
do agronegócio, com a importação de 48 mil toneladas de fertilizantes. Advindo
da China, Rússia e Canadá, com destino a Rondônia e Mato Grosso, esse volume de
insumos será movimentado no Porto até o final de agosto. Como um ponto
estratégico de entrada e distribuição de fertilizantes, o terminal portuário se
destaca por sua localização privilegiada no Rio Madeira, fator que facilita o
transporte e a logística, garantindo que os produtos cheguem de forma rápida e
eficiente aos destinos finais.
A
entrega desse material, além de chegar no Porto pelas barcaças no modal
hidroviário, envolve também mil caminhões que abastecem as lavouras pela
BR-364. Para a execução do escoamento, o Porto, em conjunto com o operador
portuário responsável, montou a logística necessária para o recebimento da
carga, com o uso de guindaste para a captação do granel.
Os
fertilizantes são fundamentais para o crescimento das plantações de soja e
milho, por exemplo, proporcionando os nutrientes necessários para o solo e,
consequentemente, para as plantas. Com o uso adequado desses insumos, os
agricultores conseguem aumentar a produtividade, melhorar a qualidade dos
produtos e garantir uma colheita mais abundante. Rondônia e Mato Grosso, dois
estados produtores de grãos e outras culturas no Brasil, dependem diretamente
desses insumos para manter o ritmo de crescimento e competitividade no mercado.
Para
o governador de Rondônia, Marcos Rocha, esta ação específica, impacta
diretamente no melhoramento da agricultura e, consequentemente, no
desenvolvimento econômico do estado. “Todo o trabalho desenvolvido no
transporte de cargas pelo Porto de Porto Velho, em diversos setores, tem
refletido em avanços para a economia do estado, impulsionando diversas áreas”,
pontuou.
ATENDIMENTO ÀS DEMANDAS
A
administração do Porto, feita pela Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia
(Soph), acompanha a expansão do agronegócio regional e busca abrir mais espaço
para atender às demandas. Com o recente Plano de Desenvolvimento e Zoneamento
(PDZ), novas áreas podem ser disponibilizadas para abarcar às necessidades da
produção, incluindo a disponibilização da estrutura capaz de receber
equipamentos para movimentar granéis sólidos, como também uma organização que,
através da regularidade fiscal e tributária permite que a exportação e
importação aconteçam.
Segundo
o diretor-presidente da Soph, Fernando Parente, o Porto dispõe de condições
para atracação e transbordo de grande volume de cargas durante a crise hídrica,
como o cais flutuante que acompanha o nível das águas. “Essas vantagens são o
diferencial do Porto de Porto Velho, que tem sido buscado pelos produtores que
desejam não só importar fertilizantes, mas também exportar a própria produção
agrícola”, salientou.
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