Segunda-feira, 6 de janeiro de 2025 - 15h15
O período de transição é um dos momentos mais críticos da pecuária
leiteira. De acordo com o zootecnista Tarciso Villela, coordenador
técnico-comercial da Trouw Nutrition, “oferecer as condições adequadas para que
o máximo potencial genético das vacas seja alcançado é um dos principais
desafios, pois, quando o manejo não é o adequado, podem surgir problemas como
baixa performance, desenvolvimento de doenças metabólicas e reprodutivas, e
aumento do descarte involuntário de animais”.
Um dos mais importantes obstáculos que os produtores podem enfrentar é o
de compreender as necessidades fisiológicas da fêmea neste período, quando o
intuito é oferecer as melhores condições para que o animal possa lidar com os
desafios da forma mais eficiente possível. Além dos desafios fisiológicos do
próprio parto, e as implicações sociais, dietéticas para o animal, há ainda o
desafio com estresse térmico por calor, que associado aos demais fatores
citados, aumentam o risco de inflamação e comprometem a saúde, elevando a
possibilidade do aparecimento de doenças e da baixa eficiência produtiva.
O estresse térmico é um fator silencioso, mas com impacto profundo, que
afeta até mesmo as gerações futuras. Por isso, investir em resfriamento em todo
o período seco é uma estratégia com alto retorno, assim como aderir ao uso de
aditivos modernos e estratégias nutricionais adequadas, que são essenciais para
manter o bem-estar e o desempenho das vacas. Tarciso explica que “o cenário
ideal é que as fazendas que almejam melhoria nos resultados adotem estratégias
nutricionais específicas para os períodos de pré e pós-parto imediato, o que
pode resultar na melhoria do consumo de matéria seca, principalmente no
pós-parto, com adequado balanceamento de carboidratos e aminoácidos. O produtor
de leite que tem visão empreendedora em sua propriedade com certeza está muito
atento e empenhado nesses detalhes”.
Maximizar o consumo de matéria seca é uma boa estratégia nutricional.
Vacas que comem bem no pré-parto tendem a manter este padrão no pós-parto,
melhorando o desempenho produtivo e reprodutivo. Ajustes de manejo, como
separação de multíparas e nulíparas, investimento em programas de resfriamento
e acertos na rotina de alimentação também são práticas fundamentais para
otimizar o consumo e garantir a saúde do rebanho.
O uso de aditivos prebióticos, como Selko® Lactibute, colaboram para
promover a saúde intestinal e prevenir inflamações sistêmicas. Assim como
Reviva – solução desenvolvida para vacas no pós-parto imediato. “Enquanto
Selko® Lactibute fortalece o epitélio intestinal, melhorando a absorção de
nutrientes e protege contra agentes inflamatórios, Reviva atua como repositor
de cálcio, evitando a hipocalcemia nas primeiras 36 horas do pós-parto. Ao
garantir níveis adequados de cálcio no sangue, o suplemento previne doenças
secundárias, tais como metrite, deslocamento de abomaso e mastite”, explica
Tarciso.
“Os melhores resultados são alcançados por produtores que assumem
postura proativa, tomando decisões estratégicas e implementando ações com
impacto positivo. É essencial compreender que o sucesso na produção leiteira
está diretamente relacionado ao manejo consciente e ao uso de tecnologias
baseadas em evidências científicas. Nesse sentido, a equipe técnica da Trouw
Nutrition auxilia o produtor a aplicar as melhores práticas de acordo com a
realidade de cada negócio, sempre buscando proporcionar bem-estar para alcançar
a produtividade e a longevidade para o rebanho”,
finaliza o zootecnista.
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