Quinta-feira, 4 de junho de 2020 - 15h21
Na
noite desta quarta-feira (3), o presidente da John Deere do Brasil, Paulo
Renato Herrmann, superou as expectativas dos participantes do webinar Agro
Brasileiro: Potencial, Desafios e Oportunidades. O diretor superintendente do
Sebrae em Rondônia, Daniel Pereira, fez a abertura com especial agradecimento
às instituições de ensino que mobilizaram seus acadêmicos e alunos para
participar do evento, em especial à Unesc que teve a iniciativa de compilar e
selecionar as perguntas dirigidas aos convidados do evento: Marcelo Thomé
presidente da Fiero, Hélio Dias presidente do Conselho Deliberativo Estadual do
Sebrae e da Faperon, Evandro Padovani Secretário de Estado da Agricultura e ao
protagonista Paulo Herrmann. Os presidentes da Faperon e da Fiero deram as boas
vindas com as informações sobre Rondônia, da mesma forma o secretário Padovani,
que demonstrou o potencial do agronegócio com detalhes que impressionaram o palestrante.
Como
mediador, Daniel Pereira agradeceu, deu início à apresentação do empresário e
destacou que no Brasil ele representa uma empresa que fabrica implementos
agrícolas desde a guerra civil americana, que nasceu pequena, cresceu e hoje
tem a dimensão de uma grande fabricante de tratores. Daniel começou perguntando
o que fazer agora. Paulo Herrmann agradeceu a oportunidade de falar aos
rondonienses e disse que nesta época o empresário do Agro deve em primeiro
lugar trabalhar e olhar para a frente, em segundo usar a inovação, em terceiro
garantir a qualidade do que ele produz e em quarto lugar valorizar a ética,
virtude que por muito tempo tem sido pouco praticada pelos que comandam
determinadas posições.
O
palestrante falou que com todas as dificuldades o Agro cresceu e adquiriu a
importância que tem hoje graças a articulação, que suas lideranças empresariais
permitiram levá-lo de subsistema que produzia pouco ao sucesso, antes
importávamos alimentos hoje exportamos. Depois fez um histórico das articulações
que levaram o governo a dar ênfase ao Plano Safra que beneficiou os produtores
com crédito para o meio rural, falou da importância da Embrapa que em 1972 deu
início a implantação de cultivares que foram resultantes de dedicadas
pesquisas por especialistas brasileiros e falou ainda da semana Jurídica no
Campo. Aos jovens estudantes ele aconselhou que não tem momento melhor para se
engajar no agro, perguntou ao secretário Padovani qual a idade média do
produtor rural de Rondônia e este disse que é de 55 anos. Paulo falou que aí
estava a oportunidade, vez que nos Estados Unidos essa média é de 58 anos e no
Brasil é de 45 e devemos observar a tendência do estado de Mato Grosso onde a
média é 36 anos.
Daniel,
diretor do Sebrae, observou que o Brasil é o celeiro do mundo, mas que podemos
verificar que apesar de produzirmos um dos melhores cafés, a Alemanha que não
produz, é o país que mais ganha dinheiro com o café.
A
partir daí Paulo deu uma aula de excelência, sugeriu que as embaixadas
brasileiras deveriam ter um adido do Agro para orientar sobre a nossa
potencialidade e assumirmos o melhor lugar da agricultura e da energia
renovável.
Padovani
aproveitou e argumentou que Rondônia precisa de infraestrutura. Paulo respondeu
que precisamos de planejamento estratégico para o país com visão para os
próximos 50 anos, para aprender com o novo e não repetir os erros do passado, é
necessário redução de perdas olhando para as oportunidades com giro de ativos,
porque o que é resíduo para um, é possível que seja insumo para outro produto.
O
palestrante falou que temos sol durante 12 meses no ano, coisa que países da
Europa não têm e que precisamos olhar para outros cenários onde há dinheiro,
como o Oriente Médio, onde os preços do petróleo baixaram e eles precisam
investir em outra fonte de recursos, olhar para Ásia, mas fazê-los entender que
queremos preços justos. Produzir e estabelecer relações mais duradoras com
garantia de compra por termos produtos full quality (qualidade total), full
safety (segurança total). Sugeriu que quando o isolamento terminar, a
iniciativa privada junto com o governo procurem novas fontes de recursos,
porque não vai adiantar ir a Brasília, o governo federal não terá dinheiro
depois dessa situação, mas que possamos ir para Ásia, ou Oriente Médio, disse
ainda que iria junto para mostrar nosso potencial de Rondônia.
Daniel
fez perguntas selecionadas pela Unesc que foram respondidas, dentre elas, como
as empresas devem se preparar para o Pós-Covid? A resposta foi dada em três
itens: 1) Vendam e façam caixa; 2) Paguem as contas, preservem seus créditos e
3) Se sobrar dinheiro invistam no Agro!
Depois
dos agradecimentos, Daniel Pereira comentou que estiveram nas visualizações os
alunos de 24 diferentes cursos e ao vivo foram mais de 1.500 participantes.
Paulo Herrmann observou que as lives permitem consultas posteriores, que nos
ajudam a ver onde erramos, mas também aumentam o alcance das informações, agradeceu
a todos pela oportunidade e disse que nesta época precisamos de solidariedade,
de dar as mãos!
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