Terça-feira, 1 de fevereiro de 2022 - 08h39
Uma certeza e uma dúvida cercam a
Carta de Quito, documento de grande repercussão externa que organizações
indígenas entregaram ao Tribunal Constitucional do Equador com milhares de
assinaturas coletadas mundo afora, pretendendo o direito a consulta prévia sobre
projetos extrativistas em seus territórios na Amazônia, sobretudo em mineração
e petróleo.
A certeza é que a carta já é um
sucesso, não só pela repercussão recebida, mas pela tendência crescente de
apoio entusiástico a toda ação direta ou indiretamente ligada ao esforço para
impedir a degradação do clima. O governo equatoriano tem pressa em estimular e
agilizar projetos de extrativismo em nome do desenvolvimento, prática tida por
neoliberal e cega aos efeitos que a insustentabilidade poderá causar se as
políticas ambientais e os cuidados climáticos forem relaxados.
A dúvida consiste em se o apelo
será acatado. No modelo liberal clássico, o parlamento cria as leis, o governo as
cumpre e a justiça zela pela constitucionalidade das primeiras e eficiência do
segundo no cumprimento das normas estabelecidas pelos representantes da
população. A baderna institucional tem levado os governos a legislar e julgar,
o Congresso a governar e driblar a Justiça e está a obrigar ações de governo e impor
regras. Já o povo, em nome do qual tudo é feito, continua só um mero detalhe,
para apoiar medidas ou sofrer suas consequências.
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Roubo de motos
Aumentou exponencialmente o roubo
de motos em Porto Velho nos últimos meses. As queixas se multiplicam da região
central a Zona Leste, nas bandas da Av. Amador dos Reis, ao tradicional Areal e
do centro histórico da capital ao comercio da Jatuarana, na Zona Sul. Um dos
maiores locais da ladroagem está na região situada vizinha ao maior Shopping de
Porto Velho, na avenida Rio Madeira com a Calama. É nas cercanias deste centro
de compras que se verifica atualmente os maiores recordes de roubos dos
veículos, que se tornaram uma constante, ao lado do furto de cabos elétricos
nas residências e logradouros públicos. Olho vivo.
Colégios eleitorais
Os candidatos de ponteira ao
governo de Rondônia estão priorizando neste início do ano os principais colégios
eleitorais do estado, que são pela ordem, Porto Velho, que concentra um terço
dos eleitores do estado, Ji-Paraná, o segundo maior colégio eleitoral, Ariquemes,
o terceiro, Vilhena na quarta posição e Cacoal na quinta. Ocorre que nestas
cidades está concentrada mais da metade do eleitorado rondoniense. O ex-governador
Confúcio Moura, atualmente no Senado, desponta bem nas regiões da Bacia
Leiteira e no Vale do Jamari, onde tem seus melhores índices de aceitação.
Os concorrentes
É certo que com o apoio de um exército
de 30 prefeitos, o governador Marcos Rocha (União Brasil) polarize o pleito e
tenha a melhor média estadual. Já o concorrente Marcos Rogério (PL), detém sua
maior força em Ji-Paraná e na região central e no meio evangélico bolsonarista.
Na capital rondoniense, o maior colégio eleitoral, larga bem na frente o deputado
federal Leo Moraes (Podemos) apadrinhado pelo ex-governador Ivo Cassol por
enquanto fora da disputa em virtude do seu impedimento na justiça que o tornou inelegível
na eleição 2022.
Maior briga
A maior briga entre petistas e
bolsonaristas em Rondônia será em Ji-Paraná, segundo maior colégio eleitoral do
estado. Ocorre que na capital da BR, existem dois candidatos a governador. Um
do PT, Anselmo de Jesus e outro, o senador Marcos Rogério ligado ao atual
presidente. Lá será um grande clássico local. Em campanhas passadas o PT nunca
conseguiu emplacar vitórias naquele colégio eleitoral, embora já tenha eleito
um deputado federal. O racha do eleitorado da região prejudica os dois
candidatos, mesmo porque quem não ganhar bem no seu reduto se torna presa mais
fácil para os concorrentes fora de casa.
Novos nomes
Sem o grande favorito da temporada,
Ivo Cassol, ainda fora da peleja, outros nomes estão surgindo para o pleito de
outubro ao CPA. Um deles é o megaempresário do agronegócio Jayme Bagatolli (PL),
que embora no segmento bolsonarista faz oposição ao coronel Marcos Rocha e
estaria disposto até a ingressar numa outra legenda para enfrentar as urnas
como postulante ao governo. Seria o grande favorito nas regiões da Zona da Mara
e Cone Sul rondoniense. Outra postulação em estudos para o CPA seria do ex-governador
Daniel Pereira (Solidariedade) com livre transito em várias legendas e que
diante da desistência de Hildon Chaves ganhou força também na capital.
Via Direta
*** Na semana passada tivemos o último adeus de mais um deputado
estadual das primeiras legislaturas em Rondônia, caso de Reginaldo Monteiro que
também foi prefeito de Pimenta Bueno ***
A comunidade pimentense já tinha perdido na década passada Vicente Homem Sobrinho,
pioneiro do Cone Sul rondoniense que foi também prefeito e deputado estadual
nos anos 80 *** Também a região de
Ariquemes perdeu um pioneiro, ex-deputado estadual, prefeito e deputado federal: Francisco Sales que foi
constituinte em 88 *** E finalmente o PT rondoniense se abriu para alianças
em Rondônia captando outros partidos para se alinharem ao projeto da eleição do
ex-presidente Lula *** O favoritismo do
ex-presidente ajuda nas composições e muitas filiações importantes são aguardadas
para a abertura da janela da infidelidade partidária a partir de março.
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