Quinta-feira, 1 de junho de 2023 - 08h25
Basicamente,
os algoritmos são pequenos estatutos que regulam tarefas nos computadores.
Permitimos que eles também regulem nossa vida ao baixar apps e navegar na
internet. Espionam nossos hábitos e sugerem compras e serviços. Na política,
chegam até a “adivinhar” em quem a pessoa tende a votar ou rejeitar pelo que
posta nas redes. São como anjos invisíveis sempre alertas.
Em
boas mãos, são de grande auxílio e economia de tempo e energia. Tendem a ser
usados na medicina, por exemplo, para orientar e corrigir problemas de saúde. Na
ciência, favorecem o avanço de pesquisas complexas. Há pouco, um algoritmo
entrou em cena para contribuir com a preservação da Amazônia.
Desenvolvido
por pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), o algoritmo tem a função
de projetar o futuro da floresta, apresentando cenários com transformações
provocadas pelas mudanças climáticas. Nesse caso, é um “espião do bem”. Para os
criminosos ambientais, ao contrário, é um inimigo perigoso, imune a tiros e aos
venenos do mercúrio.
Exclusivamente
brasileiro, o algoritmo recebeu de seus criadores o carinhoso apelido de Caetê,
que para os nativos significa “mata virgem” em tupi-guarani e para o mundo quer
dizer CArbon and Ecosystem functional-Trait Evaluation model. Ou seja, é um
modelo para avaliação de características funcionais de carbono e de
ecossistema. Que seja bem-vindo, útil e funcional.
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A concorrência
A concorrência
é tão grande no mercado de drogas em Porto Velho que muitos traficantes já pensam
em mudar de atividade, buscar um ramo mais lucrativo. Na Zona Leste conhecidos
distribuidores de cocaína, crack e anfetaminas pensam entrar na política,
alegam que é mais fácil ganhar dinheiro com a atividade e podem contar com a
impunidade, pois dicilmente serão punidos por seus desvios de conduta, terão nomeações
de parentes, distribuição de cota de cargos entre outras benesses cujo volume
aumenta de acordo cm a esfera do eleito: vereador, estadual, federal, etc.
Pode piorar
O
grande problema com esta inundação de traficantes na política é que o que é
ruim pode piorar mais ainda. Já é sobejamente conhecido que o tráfico de drogas
entrou na política rondoniense a muito tempo e que os carteis apoiam financeira
emite candidatos em troca de acordos vantajosos e a distribuição de cotas de
caros comissionados. Não é à toa que algumas legislaturas em Rondônia, tanto na
esfera federal (lembram da bancada federal do pó?) Como na Assembleia Legislativa
(a bancada das propinas) ganharam manchetes nacionais em décadas passadas.
Um fenômeno
De
tempos em tempos Rondônia produz fenômenos eleitorais surgidos do nada. Falo do
governador Marcos Rocha que na sua primeira eleição passou ao segundo turno
arranhando e depois disparou no segundo derrotando o favorito Expedito Junior.
Na recente campanha ao governo, disputando a reeleição, Rocha apanhou tanto nos
debates do senador Marcos Rogério, que era de dar dó. Rogério pintava como virtual
vencedor do segundo turno, mas graças a articulação e a competência do seu marketing
de Rocha, mesmo carregando nas costas o vice Sergio Gonçalves impopuladérrimo, ele
obteve uma virada espetacular. Agora é considerado cadeira certa ao Senado em
2026.
Nossa economia
Estabelecimentos
tradicionais fechando as portas é um dos sinais de que a economia de Porto Velho
segue fraquejando. A Panificadora Nordeste se despediu, depois de 25 anos de
atividades, como também já tinha se despedido anteriormente o Pão de Queijo
Goiano, hotéis em vários pontos da capital e temos restaurantes fechando o bico
ou não mais atendendo noite – caso do conhecido Pereas do qual sou cliente há mais de três décadas
– e lojas de eletrodomésticos reduzindo suas filiais. A Ideal fechou a sua loja
na Av. Setembro, a Gazin sua unidade da Marechal Deodoro e assim por diante.
Transporte aéreo
Durante
a realização de sessão do Parlamento Amazônico, reunindo deputados de todos
estados da região, na Assembleia Legislativa do Acre, o governador Gladson
Camelli cobrou soluções para o barateamento das passagens aéreas na região. Ano
após ano a promessa do governo federal é de tratar do problema, Acre, Rondônia
e Amazonas tem penado também com a redução de voos e preços de tarifas chegando
a R$ 6 mil reais, entravando a trajetória de crescimento da região Norte.
Cameli quer unir as bancadas federais do Norte para cobrar do presidente Lula e
do Ministério dos Transportes tarifas mais acessíveis e diferenciadas para a região.
Via Direta
***Nas noites e madrugadas alguns
garimpeiros se arriscam com suas balsas no Rio Madeira em Porto Velho na busca
de ouro, driblando a severa fiscalização dos órgãos ambientais *** Pagar os boletos é
preciso e tem muitas famílias de faiscadores do precioso metal em dificuldades,
ao contrário dos bons tempos na década de 80 *** O senador Confúcio Moura (MDB-RO) cobrou a retomada das obras de
creches paralisadas nos últimos anos. Só em Rondônia existem umas vinte
relegadas sofrendo com as intempéries *** Em Porto Velho pelo menos meia
dúzia de creches precisam ser concluídas para atender as demandas de vagas
cobradas pelas mulheres trabalhadoras para suas crianças.
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