Quinta-feira, 19 de janeiro de 2023 - 08h25
Os absurdos
tomaram conta das atenções mundiais. A guerra, por exemplo, cuja única
“serventia” é descartar itens militares obsoletos para justificar a aquisição
de artigos mais modernos e caros. O vandalismo organizado em prédios públicos
simbólicos da democracia, como nos casos do Capitólio (EUA) e Brasília, traz a
ruína para quem organiza e comete e prejuízos para todos. A maluca sabotagem de
linhas de energia, que se faltar prejudicará até as famílias e empresas dos
criminosos.
Diante
de tanta loucura, fica difícil encontrar no noticiário algo racional mirando o
bem comum. Felizmente, apesar das ações de zumbis sem cérebros e da corrupção incessante,
há boas notícias para quem ainda acredita que é possível um novo mundo,
habitável e em paz. É o caso do painel informativo sobre descarbonização na
matriz de combustíveis leves, iniciativa do Observatório de Conhecimento e
Inovação em Bioeconomia da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio
Vargas.
A
finalidade do painel (dashboard) é acompanhar o consumo de combustíveis com
foco nos efeitos da bioenergia na redução do efeito estufa. Parece a história
do beija-flor querendo combater incêndio florestal levando água no pequeno
bico, mas enquanto água evapora já ao sair do bico, os mecanismos de
monitoramento do efeito estufa se somam, combinam e projetam ganhos de
eficiência energética favoráveis à proteção ambiental.
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Plano de 100 dias
Entra
no plano dos primeiros 100 dias do governo Luís Inácio Lula da Silva a recuperação
da rodovia Marechal Rondon, a BR 364, com vários trechos do seu pavimento entre
Vilhena a Porto Velho e da capital rondoniense a Rio Branco e Cruzeiro do Sul,
no Acre, numa extensão de quase 1.600 quilômetros. Um grande trabalho para o Ministério
dos Transportes com o Dnitt nos próximos anos numa rodovia que poderá cobrar
pedágio futuramente para sua manutenção, já que todo inverno amazônico a estrada
padece com estragos.
A moda pegando
Especula-se
em alguns municípios do interior, mesmo sabendo-se que a população de Rondônia
perdeu uns 100 mil habitantes, conforme o censo oficial do IBGE 2022, ampliar o
número de vereadores em suas câmaras municipais. O burburinho e grande na Zona
da Mata e Cone Sul rondoniense, onde Vilhena, se aprovasse a medida passaria a
contar com pelo menos mais quatro representantes. O mal exemplo vem de Porto Velho,
que aprovou no apagar das luzes de 2022 o aumento de edis na sua casa de leis
de 21 para 23.Se ninguém não reclamar logo, logo, aumentarão para 24, igualando
o número de deputados estaduais. É coisa de loco.
A regularização
Mesmo
com um grande trabalho de regularização fundiária realizado pelo então prefeito
Roberto Sobrinho na década passada quando foram regularizadas mais de 20 mil
propriedades em Porto Velho nos seus dois mandatos, a questão ainda é um grande
desafio da capital rondoniense. O atual prefeito, reeleito, Hildon Chaves
patinou nesta atividade no início do seu primeiro mandato, mas conseguiu
acelerar os trabalhos nos últimos dois anos. No entanto, existe muito a se
fazer numa cidade onde a grande maioria dos imóveis não são escriturados. Temos
uma demanda pela frente de pelo menos 50 mil imóveis para regularizar.
Não acata
A Confederação
Nacional de Municípios-CNM não acata a decisão dos reajustes aos professores
anunciado pelo governo Luís Inácio Lula da Silva e está orientando os mais de 5
mil prefeitos brasileiros para ignorar o aumento. A decisão foi repassada pela Associação
Rondoniense de Municípios-AROM e a polemica tende a aumentar pois os professores
já estão cobrando através de suas entidades o cumprimento da medida federal. As
entidades representativas dos municípios alegam que não estão preparadas para
atender este reajuste.
Cirurgias eletivas
O
ano de 2022 começa com manifestações em todo o estado reclamando pelos atrasos
nas cirurgias eletivas que somam até 10 mil por Rondônia afora. Alguns
municípios, como Nova Mamoré se esforçam para colocar em dia o atraso nas operações,
mas sem apoio do governo estadual é uma tarefa muito difícil. São milhares de
pessoas padecendo nos hospitais com dores atrozes, necessitando de cirurgias
desde pacientes com joelhos, até pernas e braços quebrados em acidentes de moto
– que na capital perfazem a grande maioria – até doenças cardíacas. Não bastasse
o governo de Rondônia não renovou o contrato com o Hospital das Irmãs Marcelinas
e os atendimentos de pacientes com hanseníase foram suspensos.
Via Direta
*** Muita expectativa para a anunciada
minirreforma administrativa, com a substituição de alguns secretários estaduais
a partir de fevereiro pelo governo Marcos Rocha *** Nenhum nome foi
confirmado, mas sabe-se que os deputados federais que encerram o mandato dia 1º
de fevereiro, Mariana Carvalho (União Brasil) e Leo Moraes (Podemos) deverão
integrar o primeiro escalão do governo estadual *** A coisa vai se complicando para o ex-ministro da Justiça, o bolsonarista
Anderson Torres. Já foi abandonado pelos aliados e o ex-presidente Bolsonaro
não está nem aí para seu ex-fiel escudeiro *** O problema com Torres é ele abrir
o bico e confirmar o que todo mundo já sabe: autoria do mando e a orientação das invasões
ao Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional.
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