Quarta-feira, 12 de janeiro de 2022 - 08h04
As
tragédias que o mundo vive não são causadas por maléficos ETs que pretendem
eliminar a humanidade e tomar o planeta para si. São, ao mesmo tempo, frutos de
ações (e também omissões) humanas combinadas com respostas naturais. A
globalização, por exemplo, foi um fenômeno causado pelo avanço da navegação,
desde o século XIV, completando-se com o fim da Guerra Fria. Parte destacada do
avanço da civilização, apoiada pelo desenvolvimento científico e tecnológico,
ela facilitou o comércio, mas também a transmissão de doenças e está na base da
atual pandemia.
Nem
o drama do clima nem as doenças afetarem sobretudo os mais pobres das nações
pobres e os pobres das nações ricas fogem às responsabilidades humanas, dos
governos e instâncias internacionais de vigilância e controle. Uma síntese dos
desafios da humanidade, hoje, é a constatação de que o desequilíbrio, na
sociedade e na natureza, provoca duras consequências.
Qualquer
retrospectiva honesta de 2021 registra que nesse ano sobraram evidências do
aquecimento global. O negacionismo foi desmoralizado pela realidade dos
extremos climáticos. Não é consequência desprezível que no ano passado o Brasil
sofreu a maior enchente e também a maior seca da história. Negar fatos já não é
mais só negacionismo: é insanidade. Que 2022 tenha mais cuidados e melhores
consequências.
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Uma enxurrada!
Uma
verdadeira avalanche de secretários estaduais e municipais começam a se desincompatibilizar
dos cargos a partir de março para disputar cargos eletivos – principalmente a Assembleia
Legislativa e a Câmara dos Deputados - nas eleições de outubro. Na prefeitura
de Porto Velho o coronel Ronaldo Flores, o professor Vinicius Miguel, o
ex-deputado federal Luís Claudio são alguns nomes se despedindo do prefeito
Hildon Chaves. Na esfera estadual, Evandro Padovani, Junior Gonçalves, Fernando
Máximo, e Cristiane Lopes devem enfrentar as urnas.
Uma incógnita
Com
algo em torno de 40 por cento de indecisos nas enquetes espontâneas, as
eleições presidenciais estão se tornando uma grande incógnita. Com o ex-presidente
Lula (PT) se firmando na liderança e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL)
caindo pelas tabelas depois de seguidos equívocos, as esperanças dos candidatos
que disputam um lugar ao sol, a terceira via, estão aumentando. Neste momento
lutam para firmar como terceira via o juiz Sérgio Moro (Podemos) e o ex-governador
do Ceará Ciro Gomes, (PDT) que tem como um dos seus trunfos o marqueteiro João
Santana, o mágico do marketing, que elegeu Lula e Dilma.
A preocupação
Lula
e Bolsonaro acompanham com atenção a escalada de Sérgio Moro e já demonstram
preocupação com as incursões do candidato do Podemos Brasil afora. Não é à toa
que em cada aeroporto que Moro desembarca tem petistas e bolsonaristas escalados
para gerar vaias visando abastecer as redes sociais. Como em política não se
chuta cachorro morto e tampouco se acende velas para defunto ruim, se vê o juiz
da lava jato crescendo. Vejam que bolsonaristas e petistas não estão nem aí com
Ciro Gomes (PDT) e João Dória (PSDB), senão a mesma prática de vaias das
militâncias antagonistas nos aeroportos já estaria ocorrendo.
Uma tendência
Por
enquanto temos uma tendência definida. Ciro Gomes (PDT) rouba votos de Lula,
que são mais a esquerda. Sergio Moro, a direita, tem entrado na seara do presidente
Bolsonaro. Nestas pelejas secundarias, Moro tem levado vantagem, porque surfa
em três vertentes: nos bolsonaristas arrependidos, perante os militares e no
sentimento antipetista que ainda é enorme pelo país afora. O desafio de Ciro
Gomes é maior no enfrentamento com Lula. A cada erro de avaliação econômica,
política e social de Bolsonaro, Moro cresce mais um pontinho. É o grande predador
do bolsonarismo.
Em Rondônia
Já
se tratando das eleições em Rondônia, existe inegavelmente um nome chamando
atenção e em condições de levar o CPA Rio Madeira. Trata-se do ex-governador Ivo
Cassol (PP), que não depende das bênçãos de Bolsonaro para ser candidato, como
é o caso dos candidatos Marcos Rocha (União Brasil) e Marcos Rogério (PL).
Cassol é o sol. É pé frio apoiando aliados, mas nos embates diretos tem levado
todas desde que se elegeu prefeito de Rolim de Moura. Como também existe uma
enorme margem de indecisos, pessoalmente, não acredito na sua vitória em primeiro
turno. Ainda mais se o ex-governador Confúcio (MDB) confirmar sua candidatura. É
osso.
Via Direta
*** Mesmo com todos os esforços da atual
administração de Porto Velho, vários bairros seguem enfrentando o problema de
alagações no período das chuvas. Ainda vai longe as soluções e muita drenagem
para a coisa melhorar *** Até agora está descartada uma cheia na capital, mesmo
com tanta chuvarada nos principais afluentes do Rio Madeira em Rondônia e em
território boliviano *** Por falar em Madeirão muitos balseiros e dragueiros seguem
faiscando ouro e contaminando as águas do rio com mercúrio *** Com o
agravamento da covid e da influenza muitas exposições agropecuária marcadas
para o meio do ano poderão ser revistas pelas autoridades *** As folias de Momo já estão descartadas nos principais regionais do
estado.
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