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Carlos Sperança

A contagem regressiva já começou para a eleição e a mobilização já é grande nos QGs


A contagem regressiva já começou para a eleição e a mobilização já é grande nos QGs - Gente de Opinião

A pior resposta

É preocupante que a cadeirada que o televisivo José Luiz Datena aplicou no manipulador midiático Pablo Marçal na campanha eleitoral em São Paulo tenha sido compartilhada e se espalhado por todo o mundo não para denunciar o agressor nem para se solidarizar com o agredido, mas para festejar o castigo dado por um homem ofendido a um provocador. A violência é a pior resposta. Não pode ser aplaudida. Justiça é a resposta.

No caso do espetáculo “Sob o véu de Iaci”, apresentado pela ciranda Guerreiros Mura no Festival de Manacapuru (AM), os vilões que maltratam a floresta são surrados pelo Bicho Folharal. Nesse caso, é natural que o público aplauda a surra, por se tratar de uma justiça imaginária – o sofrimento imposto à natureza castigado pela própria natureza. Mas na política e na floresta os vilões ainda vencem. Ofensas ficam impunes e há bandidos ou seus representantes comprando partidos e se elegendo, lavando dinheiro festivamente e o aplicando no aperfeiçoamento e normalização das atividades criminosas.

O mocinho do filme ainda não vence no final. Os vilões não sofrerão cadeiradas nem serão surrados pelo Bicho Folharal porque a defesa da população depende de um Estado competente e, nele, de uma Justiça sem melindres, quedas de braço personalistas ou estrelismos. Costuma-se dizer que o jogo é bom quando o árbitro aparece pouco. O jogo político ainda está ruim.

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A polarização

Com o recente crescimento das campanhas de Euma Tourinho (MDB) e Célio Lopes (PDT), a polarização inicial nas eleições em Porto Velho entre Mariana Carvalho (União Brasil) e Léo Moraes (Podemos) começa a ser ameaçada nesta reta final. A contagem regressiva já começou para a eleição e a reta final promete dias de encarniçada disputa pelas posições num eventual segundo turno, começando pelos debates programados a partis deste final de semana. A mobilização já é grande nos QGs e os candidatos já ensaiando para boas performances diante dos confrontos televisivos.

Um termômetro

Convido aos caros aldeões de Porto Velho para medirem o termômetro das eleições na capital. Por aqui, se constata historicamente que quem mais leva cacete dos adversários na reta final, deve estar melhor posicionado. Naturalmente, Mariana é a mais atacada. Mas neste sentido Euma Tourinho (MDB), tem sido o principal alvo das missas encomendadas chapas brancas. Eu lembro, que neste estágio da escolha do voto útil oposicionista, quando se define o melhor nome em condições de bater   o poder dominante, pouca coisa cola verdadeiramente. As vezes nem coisa verdadeira cola.

São 110 anos

O município de Porto Velho festeja seus 110 anos neste 2 de outubro, pintado pela oposição como uma Namíbia e como uma moderna metrópole pela situação. Embora cm indicativos sofríveis, como são os de Macapá e Ananindeua, Porto Velho contou com muitos avanços nos últimos anos com o prefeito Hildão Chaves, bem avaliado pela população, amado pelas crianças como era Chiquilito Erse nos anos 90. O atual alcaide deixará um importante legado e se habilita a disputar uma cadeira ao Senado ou o CPA em 2026 com grandes chances. Está se preparando para isto.

Boas opções

É importante salientar que temos boas opções para sua sucessão em Porto Velho:  A ex-deputada federal Mariana Carvalho (União Brasil), por exemplo, sendo eleita dará continuidade positiva da gestão Hildon Chaves (PSDB).  Já o ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos) que foi o melhor vereador, deputado estadual e federal das suas gerações projeta competência. A ex-juíza Euma Tourinho (MDB) representa austeridade, integridade. Célio Lopes (PDT), uma saudável renovação na capital e já desponta como uma liderança promissora nos próximos anos. Estes quatro nomes entram na reta final disputando duas vagas apo segundo turno. A capital estará bem representada. E tem ainda os chamados “sem chances”, os descartados pela cartomante: Benê Alves, Samuel Costa e Ricardo Frota.

Pedras na Geni

Não é à toa que a população de Porto Velho joga pedras na Caerd, a  famigerada Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia. Lá tem sido um ninho de marajás, a maior concentração de incompetentes num só lugar e seus dirigentes mereciam levar ovadas na cara, pela manhã, a tarde e à noite. O que a sofrida população de Porto Velho tem sofrido nas mãos destes executivos é coisa de louco. Faltar água em dias de 40 graus no lombo é uma pena dos infernos que os capetas da Caerd nos infligem. São os campeões nacionais de desperdício de água tratada. Mereciam ser demitidos pelo critério de incompetência.

Via Direta

*** A previsão é de grandes temporais em Rondônia e no Acre nas próximas semanas. Que os aldeões rondonienses e os caras-pálidas acreanos tratem de cuidar de seus telhados, porque o bicho vai pegar *** Tem justificativa vereadores advogados, jornalistas, professores, historiadores, médicos, dentistas sequer procederem a leitura de projetos de lei emanados do Executivo? Pois nesta legislatura em Porto Velho os vereadores sequer liam os projetos, aprovando tudo a toque de caixa *** Foi assim que até o projeto de reajuste brutal do IPTU foi votado. Que o legislativo municipal seja renovado. Poucos edis merecem ser reeleitos. Que vão fazer política balcão de negócios na China!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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