Segunda-feira, 23 de setembro de 2024 - 07h30
As
fake news – falsas notícias com o propósito de disseminar ódio e repulsa
aproveitando fragilidades emocionais e a ignorância – são o outro lado da moeda
da publicidade positiva enganosa, que vende pessoas, empresas ou instituições
que arruínam o meio ambiente como se fossem suas defensoras. Em todos os casos,
sejam notícias ou propaganda, checar é o melhor remédio. O fato do qual não se
pode fugir é que na era do “pós-verdade” se deve duvidar de tudo e checar
sempre.
Nos
bastidores do famoso Festival de Parintins circulou a denúncia de que empresas
anunciantes e patrocinadoras de eventos culturais e ambientais pela região
Norte como amigas do meio ambiente fora de cena promovem ações contrárias tanto
à preservação natural quanto aos interesses dos povos da floresta.
Não
cabe relacionar aqui todas ou sequer algumas dessas empresas, até porque
suspeita e denúncia só valem quando devidamente apuradas. O importante é se
proteger do chamado “greenwashing”, o mecanismo publicitário em que empresas
com negócios ambientalmente destrutivos gastam parte de sua verba publicitária
propagando ações supostamente benéficas.
Anunciar
o contrário do que realmente faz não é novidade, porque mentirosos e perjuros
existem desde que se criou um inferno para depositá-los. É como, na campanha
eleitoral, candidatos com amantes em cada esquina e conhecidos por lesar seus
clientes se dizerem defensores da família e “valores cristãos”
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Fazendo as contas
Fazendo
as contas no papel, se debruçando sobre pesquisas, os chapas brancas (leia-se
os adeptos da candidata governista) fazem as suas contas e lá tem suas razões
para convicção sobre uma vitória de Mariana Carvalho (União Brasil) no pleito
de 6 outubro pelo Prédio do Relógio, sede do governo municipal. Senão vejamos:
sua campanha é chancelada pelo prefeito mais popular da capital nas últimas décadas,
que é Hildon Chaves(PSDB). Além da máquina municipal, terá o apoio da máquina
estadual, do governador Marcos Rocha (União Brasil) e do presidente da
Assembleia Legislativa Marcelo Cruz (PRTB). .
Grande aliança
Não
bastasse todos estes apoios expressivos Mariana Carvalho tem a seu favor uma
aliança de 12 partidos, recursos do fundão eleitoral sobrando e a presença do
ex-presidente Jair Bolsonaro com sua Michele no seu palanque, para fechar a sua
campanha. No papel, é uma eleição ganha, até no primeiro turno. Bolsonaro é o rei
do conservadorismo, da direita. Mari, não veio a esta disputa de mãos abanando:
foi a deputada federal campeã de destinação de recursos a capital, até a dinheirama
da nova rodoviária são de suas emendas,
etc,etc. No entanto, lembro sempre que a política não é uma ciência exata e está
acostumada a contrariar os números tabulados pelos políticos. Em PVH tem sido
corriqueiro,
Um desastre
Esta
eleição na capital, é como se Mariana tivesse tudo a seu favor, para uma grande
vitória nas urnas. Uma eventual derrota será um verdadeiro desastre para os
chapas brancas que implodiram as candidaturas dos deputado federais Fernando
Máximo, no União Brasil, e Coronel Chrisostomo, no PL, para celebrar a grande
aliança Mariana com Fé, reunindo 12 partidos. Boa na articulação, a coalizão também
soube administrar até agora a fogueira de vaidades nas bases. O último
obstáculo para a consagração da aliança é esta multidão de indecisos nesta
campanha, mais de 60 por cento. Para que rumo tomará este efeito manada? Se for
a seu favor, será uma vitória retumbante. Se for para a outra candidata será um
verdadeiro desastre para Mari.
O divisionismo
Nos
municípios do interior de Rondônia, onde não existem eleições em dois turnos, o
divisionismo da oposição beneficia claramente os atuais prefeitos que pleiteiam
a reeleição. Com esta condição favorável, dificilmente serão apeados do
poleiro. São os casos de Esaú Fonseca, em Ji-Paraná, Alex Testoni em Ouro Preto
do Oeste, Carla Redano em Ariquemes, Adailton Fúria em Cacoal, Lindomar Garçom
em Candeias do Jamari, Flori Cordeiro em Vilhena, entre outros. Todos de linha
conservadora, a direita.
O bolsonarismo
Impressiona
a condição conservadora de Rondônia, seja na capital – que é a cidade menos conservadora
no estado – ou no interior do estado. Na própria Porto Velho os três principais
candidatos mais bem aquinhoados pelas pesquisas são da direita bolsonarista.
Esquerda mesmo por aqui é Samuel Costa (Rede PSOL), que levanta com orgulho a
bandeira de Marina Silva e Lula e por isto, com dificuldades em decolar. A
esquerda está em frangalhos no estado e em dificuldades em eleger prefeitos e
vereadores nos principais colégios eleitorais estado. Rondônia, Acre e Amazonas
seguem na linha conservadora na jornada 2024.
Via Direta
*** Com a emancipação bem-sucedida de
Boa Esperança do Norte, no Mato Grosso, se renovam as expectativas na busca da
autonomia dos distritos de Extrema (Porto Velho) e Tarilândia (Jaru) em
Rondônia ***
Ocorre que os dois processos estão bem mais adiantados do que qualquer outro no
estado de Rondônia. No entanto, atualmente União Bandeirantes (localidade em Porto
Velho) é o distrito mais populoso do estado, com população superior a de 10
municípios *** Mobilização intensa dos candidatos
a vereadores na capital. Estão se trombando nas ruas com suas formiguinhas de
campanha *** Todo mundo acelerando o ritmo de caça aos votos. Eleição esquentando
na reta final.
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