Quarta-feira, 12 de julho de 2023 - 10h11
Para
vencer a polarização movida a fake news que resultou no vandalismo das sedes
dos três poderes da República em 8 de janeiro, as forças nacionais deveriam
conjugar o verbo unir, porque a política extremista do “nós contra eles” aposta
em desunir, confrontar e destruir. Casa dividida não subsiste.
Um
exemplo de união foi oferecido no fim de junho pelo Fórum Permanente dos
Ministérios Públicos da Amazônia, reunido em Porto Velho, que determinou a
criação de um fórum especialmente constituído para desenvolver ações integradas
em defesa da floresta. Essa advocacia geral do bioma vai se empenhar em
combater a destruição florestal para que a biodiversidade não corra o risco de ter
a renovação comprometida.
O
calor infernal que ora se verifica no hemisfério Norte, iniciando o mês com a
temperatura mais alta já registrada no planeta, ao redor de 50ºC, obriga a uma
reflexão sobre quais são as práticas que levam a temperatura a aumentar nas
proporções medidas nas últimas décadas.
Além
de evitar que continuem a causar danos é preciso usar a ciência, a tecnologia e
as inteligências humana e artificial para encontrar formas seguras de sair da
armadilha de manter sem solução as ações armadas que sinalizam para o
apocalipse nuclear e ao mesmo tempo criar o apocalipse climático via destruição
florestal. Advogar um bom clima faz parte da luta pela vida.
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A Carta Magna
Em
6 de agosto, portanto a 40 anos, era promulgada a primeira constituição de Rondônia
– revisada em 1989 – elaborada por uma Assembleia Constituinte. Por este motivo
a Assembleia Legislativa está em preparativos para a comemoração da importante
data e homenagear os parlamentares pioneiros que formaram a primeira casa de
leis. No livro “Monumento ao Futuro”, da autoria deste colunista, na gestão do
então presidente Amizael Silva, relato os principais acontecimentos daquela
data histórica que contaram como principais protagonistas o primeiro presidente
do parlamento, José Bianco (PDS-Ji-Paraná) e os deputados Amizael Silva (PDS-Porto
Velho) e Amir Lando (MDB-Porto Velho).
Os remanescentes
Daqueles
deputados pioneiros, poucos permanecem vivos e já na casa dos quase 70 anos,
como José Bianco, Amir Lando, Tomás Correia e Oswaldo Piana Filho. Como primeiro
assessor de imprensa da Casa de Leis, tive a oportunidade de acompanhar grandes
embates entre os parlamentares da situação, como Jacob Atalah, Walderedo Paiva,
Amizael Silva, com os oposicionistas Tomás Correia, Ronaldo Aragão, Clóter Mota
e Jerzy Badocha. A primeira legislatura foi marcada pela grande qualidade dos
representantes rondonienses desde aquela época, com maioria conservadora, sendo
15 deputados do PDS e 9 do MDB
Já falecidos
Daquela
Assembleia Constituinte, entre tantos outros nomes expressivos, estavam Ângelo
Angelim (Vilhena), que seria governador nomeado, Amizael Silva(Porto Velho), que seria
presidente da Casa de Leis, Cloter Motta (Porto Velho), Ronaldo Aragão (Cacoal)
que logo em seguida seria eleito senador, Jô Sato (Colorado do Oeste), o primeiro
deputado que morreu em acidente na BR 364, Jacob Atalah (que foi prefeito de
Porto Velho nos idos do território), Zuca Marcolino (Cacoal), Walderedo Paiva
(Porto Velho), João Dias (Ouro Preto do Oeste). Parlamentares rondonienses que
fizeram história.
Cenário rondoniense
O
cenário da Constituinte: Com o estado ainda engatinhando, num cenário de
ebulição, a pavimentação da BR 364 já em andamento, os municípios de Porto
Velho e Ji-Paraná batendo sucessivos recordes nacionais de crescimento demográfico.
O garimpo do ouro dominava o panorama na capital rondoniense, a colonização com
os módulos rurais distribuídos pelo Incra fazia Ji-Paraná, uma grande central
de recepção dos migrantes. A maioria oriunda do sul do país, transportados pela
Eucatur, a partir de linhas em Cascavel (PR) com migrantes paranaenses, gaúchos
e catarinenses. Eu cheguei nesta leva.
Uma epopeia
Mas
nem tudo eram flores na grande epopeia rondoniense que redundou na Carta Magna.
No rastro dos colonos e comerciantes recém-chegados, também vinham para as
selvas rondonienses foragidos de outros estados, como o famigerado Pezão,
condenado a 400 anos, que se evadiu de uma penitenciaria mineira, autor de
tantos latrocínios e chacinas pelo Paraná e Espirito Santo. Também perseguidos
políticos da ditatura aportavam por aqui. Foi nesta época, que o governador Teixeirão
convocou os delegados João Lucena Leal e Walderedo Paiva para realizar a maior
operação caça bandidos de todo os tempos em Rondônia.
Via Direta
***Em Porto Velho a população está desconfiada
com o asfalto aplicado pela empresa terceirizada pelo Dnitt na Br -319, na zona
urbana, conhecida também como Avenida Jorge
Teixeira ***
Os bocudos garantem que é asfalto para inglês ver e que não vai suportar as primeiras
chuvas do inverno amazônico depois de outubro *** Só o tempo dirá quem está com a razão pois a obra não é fiscalizada
pelos políticos, que geralmente são “amiguinhos” das empreiteiras *** Por falar
em “amiguinhos”, os vereadores da capital anunciaram investigação sobre os
carteis dos postos de combustíveis e na reunião marcada com os proprietários não
deixaram a imprensa entrar. Era investigação de araque...
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