Terça-feira, 22 de agosto de 2023 - 08h28
Aula
categórica de como os políticos se esmeram na arte de dizer à plateia o que ela
quer ouvir partiu do presidente Lula da Silva, que a cultiva desde os tempos de
sindicato, onde basta gritar palavras de ordem para ser freneticamente
aplaudido.
No
clima da Cúpula da Amazônia, Lula disse que na região “moram milhões de
amazônidas que querem viver bem, trabalhar, comer, ter aquilo que produz, além
de querer preservar, não como santuário, mas fonte de aprendizado da ciência do
mundo inteiro”.
Garantiu
assim aplausos internos e externos, de produtores, consumidores e cientistas. E
não foi só no discurso que o governo agradou gregos e troianos. Ao criar a Secretaria
Nacional de Bioeconomia, por exemplo. Para muitos, embora isto possa gerar fartas
discussões, a bioeconomia merece até um Ministério. Mas, sendo uma secretaria,
seu destino mais adequado, a considerar a lógica dos organogramas, deveria ser
o Ministério da Economia.
No
entanto, a política falou mais alto: ao vincular a Secretaria da Bioeconomia ao
Ministério do Meio Ambiente, o governo fortaleceu a ministra que nunca mais
quer perder: Marina Silva. Ministro costuma sair e cuidar da própria vida, mas
Marina é daquela espécie rara que ao sair sacode a nação. Pode-se até esperar
que outros ministérios também tenham áreas específicas voltadas a aspectos
diversos da bioeconomia, mas meio ambiente e vida continuarão uma dupla digna
de aplausos gerais.
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Eleições 2024
Aos
poucos as eleições municipais do ano que vem vão despertando atenção nos
bastidores políticos e alguns nomes já considerados com uma boa largada. Em
Porto Velho, estaria largando na frente, o deputado federal Fenando Máximo (União
Brasil), em Candeias do Jamari, o ex-prefeito e ex-deputado federal Lindomar
Garçom (Progressistas) em Ariquemes a prefeita Carla Redano (Progressistas),
que disputa a reeleição, em Ji-Paraná o ex-prefeito Jesualdo Pires (PSB), em
Cacoal o atual prefeito Fúria (PSD), na peleja da reeleição. São as primeiras
movimentações do tabuleiro para o pleito 2024.
Aposentados
Alguns
políticos rondonienses optaram pelo pijama e se aposentaram das pelejas eleitorais,
depois de brilharem durante anos no cenário estadual. São os casos dos ex-prefeitos
de Porto Velho, Sebastiao Assef Valadares, José Vieira Guedes, Carlinhos
Camurça, do ex-governador Oswaldo Piana Filho (hoje residindo no Rio de
Janeiro), entre outros nomes relevantes. Em Ji-Paraná na capital da BR, o ex-prefeito,
ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-governador José Bianco, embora
sempre prestigiando os candidatos de seu partido, também deixou as disputas, como
o ex-prefeito e ex-senador Ernandes Amorim em Ariquemes, e o ex-governador
Valdir Raupp em Rolim de Moura.
Nossos vizinhos
Nossos
vizinhos da região amazônica estão enfrentando dificuldades e se comparadas as
suas situações, Rondônia, mesmo com a segurança pública caótica e a saúde em
cacos, é um paraíso. Em Roraima, o governador Antônio Denarium teve o mandato
cassado. No Amazonas, o prefeito David Almeida enfrenta um processo de impeachment
e o governador Wilson Lima se viu obrigado, devido à queda da arrecadação a
reduzir em 25 por cento as despesas, seja de diárias, contratos novos, aluguel
de aviões, embarcações etc. Como se sabe, Rondônia, Amazonas e Roraima tem governadores
bolsonanistas.
Ódio no coração
Para
o cara-pálida que falar que a saúde vai mal em Rondônia, o governador Marcos Rocha
vai lembrar que a ministra da saúde é sua fã. Para aqueles que conspiram contra
seu mandato – tem muita agitação nos bastidores e já se fala até em novas
eleições – Rocha define que os perdedores têm ódio no coração e que ele confia
na justiça. No programa Conexão, via internet, do jornalista Ivan Frazão, o
mandatário dá a melhor notícia: o estado navega em mares tranquilos em termos
de crescimento econômico e arrecadação. Com isto será possível tocar adiante
obras estruturantes no seu mandato.
Jogo de empurra
Temos
um jogo de empurra sobre a crise causada pela suspensão de voos das empresas
Azul e Gol e das tarifas elevadas em Rondônia no meio da classe política. De um
lado, vereadores e deputados responsabilizando a bancada federal de deputados
federais e senadores pela falta de solução. De outro os políticos cobrando
ações do governo do estado, através da redução de impostos e do preço do
querosene para extinguir o anuncio as suspensões de voos das empresas para
Cuiabá e Manaus. Com tudo isto, os preços das passagens aéreas foram lá para as
estrelas. Ninguém faz nada e a ANAC diz que as empresas são livres para suas estratégias.
Coisa de louco.
Via Direta
***Olha aí gente: o fundão eleitoral
para 2024, com as eleições municipais terá um orçamento de R$ 11,8 bilhões para
os políticos se esbaldarem. Não é à toa que estão criando partidos quase todo
dia em busca destas benesses *** Tem gente mamando nos diretórios municipais
e regionais há quase três décadas ***
Trocando de saco para mala: o centro administrativo do Acre, que será edificado
em Rio Branco, contará com um baita lago para refrescar a temperatura proporcionando
um clima agradável ao governador e seu secretariado *** Também contará com
uma passarela elevada conectando as secretarias. Um grande projeto arquitetônico
*** Aos poucos os antigos palácios dos
governos estaduais vão se transformando em museus.
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