Sexta-feira, 30 de agosto de 2024 - 07h55
Preservar
a Amazônia, para a mentalidade reinante fora do Brasil, é uma obrigação da
humanidade. Depois de devastar e enriquecer com suas próprias florestas, o hemisfério
Norte quer que os países amazônicos, onde há pobreza porque durante séculos
invasores estrangeiros pilharam riquezas na região, protejam a floresta em nome
da sobrevivência da espécie.
Há
líderes brasileiros que defendem a devastação também aqui, em nome do
enriquecimento de nosso povo, ideia sem noção da realidade. A única forma de
proporcionar enriquecimento para as comunidades amazônicas é explorar a
biodiversidade regional seguindo os ditames da sustentabilidade. O resto é
conversa para justificar os crimes correntes na região.
Um
fato novo mostra que a importância da Amazônia para a mitigação do clima é
limitada. Os cientistas estimam que dentro de pouco tempo haverá uma guerra
entre o esfriamento do oceano Atlântico e o aquecimento do Pacífico, provocando
alterações dramáticas e ainda impossíveis de calcular.
Nem
devastar nem proteger a Amazônia vai alterar decisivamente o clima no mundo,
considerando a iminência da turbulenta guerra entre oceanos. Devastar a
Amazonia é pior para os nove países, preservá-la é zelar pelos interesses de
seus povos, porque o clima é um problema bem mais sério e geral. O mundo tem
que cuidar de sua totalidade e não só da Amazônia.
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As especulações
Os
dirigentes do União Brasil e PL acreditam que é mais fácil galinha criar dentes
do que eles perderem o controle dos dois partidos em Rondônia. No caso do União
Brasil, a presidência da legenda está nas mãos de Junior Gonçalves, apadrinhado
pelo governador Marcos Rocha, com todo apoio do vice-governador Sergio Gonçalves,
muitos deputados estaduais e federais, No caso do Partido Liberal, a legenda está
nas mãos dos senadores Marcos Rogério, Jaime Bagatolli e do deputado federal
Coronel Chisostomo. Não existe uma liderança maior na legenda em condições de
chutá-los do comando.
Bons costureiros
O
deputado federal Mauricio Carvalho e o ex-vice-governador Aparício Carvalho têm
se constituído nos grandes articuladores da campanha de Mariana a prefeitura de
Porto Velho, numa jornada com a chancela chapa branca do prefeito Hildon Chaves
(PSDB) e do governador Marcos Rocha (União Brasil). Bons costureiros, ambos tem
feito costuras políticas sob medida para a campanha da ex-deputada que visa se recuperar
da derrota as eleições ao Senado cujo pleito saiu na dianteira e na reta final
perdeu folego, sendo derrotada por Jaime Bagatolli.
Sob suspeição
Com
alguns órgãos de comunicação sob suspeição pela não realização de debates em
Porto Velho, temos a confirmação de duas redes televisivas mais importantes - Globo e Recorde )- confirmando a realização
dos confrontos entre os candidatos na temporada. Os postulantes da oposição estão
convencidos que a favoritíssima Mariana Carvalho (União Brasil) não vai
aparecer e que já deve estar arrumando alguma desculpa, que pode ser desde
agenda apertada, até a reclamação da armação de uma “emboscada” pelos
adversários, centrando bordoadas na sua linda cabecinha.
Tocaia oposicionista
A
lindinha Mari tem todos os motivos para avaliar sua presença ou não nos
debates. Lidera com folga a corrida eleitoral em Porto Velho e comparecendo aos
eventos terá todos os oposicionistas querendo transformar sua pele em tamborim.
Não comparecendo será taxada de fujona, mas deixará todas as atenções centradas
no seu adversário polarizador, o ex-deputado federal Leo Moraes. Caso presente,
com certeza, terá um candidato de escuderia para defende-la e atacar seus
adversários, uma espécie de padre Kelman, aquele recrutado por Bolsonaro para
atacar Lula nos debates presidenciais, lembram?
Uma incógnita
A
grande verdade é que a presença de Mariana nos debates é uma grande incógnita.
Uma porção da coalizão chapa branca defende sua ausência, outros (convenhamos,
uma minoria) sustentam a sua participação democrática. Se for, que se arme até
os dentes, vá de capacete e armadura. Se comparecer toda meiguinha como ela é,
será devorada pelos leões na arena. Por conseguinte, que beba a poção mágica do
Asterix e aquele consuma espinafre (uma lata inteirinha) do Popeye para
suportar as bordoadas. Que compareça, como uma sucuri enorme e faminta para
devorar seus adversários! .
Via Direta
*** Na coluna de quinta-feira erramos ao
tratar dos índices de indecisos. Corrijo agora: alguns dados são realmente inquestionáveis
na pesquisa Quaest, ex-Ibope, recentemente divulgada sobre as eleições em Porto
Velho. É o caso sobre o percentual de indecisos que atinge até 71 por cento o
que pode virar de cabeça para baixo a eleição na capital de uma hora para outra
*** O
que questiono é o fato de candidatos desconhecidos terem rejeição elevada e a
ponteira dos rejeitados veiculado pelo ex-Ibope, no mais tudo foi digerível *** A atualização do censo demográfico
garante a Porto Velho com quase 515 mil habitantes e mais recursos do Fundo de
Participação dos Municípios-FPM. É a fatia de leão do bolo tributário em
Rondônia.
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