Terça-feira, 10 de novembro de 2020 - 10h04
O
presidente dos EUA é como que o planejador da agenda mundial. Hoje, os líderes
de muitas nações se entregaram à prática de um nacionalismo rancoroso ou a uma
submissão acrítica por copiar ou não ter como evitar a influência da
personalidade agressiva e exigente de Donald Trump.
Ainda
não se sabe que agenda Joe Biden formulará, caso confirmado como novo
presidente, mas interessará aos prefeitos a ser eleitos neste mês saber quem
orienta Biden para assuntos latino-americanos. O colombiano Juan González
assessorou Biden quando vice-presidente de Barack Obama e na campanha eleitoral
compôs a equipe de conselheiros do candidato democrata. A julgar por declarações
recentes, González se preocupa muito com o meio ambiente e a proteção da Amazônia.
Quem
tem boas ideias a respeito tem ótimas chances de atrair a simpatia do guru de
Biden para questões do Sul do mundo. As impressões digitais de González estão na
promessa de Biden de tratar os países latino-americanos como “iguais” para
fazer frente à pandemia, à corrupção e ao destempero climático.
São
três tópicos de alcance global e urgente, sinalizando que a agenda do mundo sob
Biden deixaria de ser nacionalista (“fazer a América grande outra vez”) para propor
um mundo mais justo pela primeira vez. Calha com a promessa genérica de quinze
mil candidatos às prefeituras brasileiras: “avançar”.
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Dinheiro na cueca
Uma
penca de traficantes e ex-traficantes está se envolvendo nas eleições municipais
na Amazônia como candidatos ou apoiadores. Muitos, depois de eleitos podem até
trocar de atividade, pois veem a política mais lucrativa. Se a cocaína chega a render
até R$ 5 por cada R$ 1 investido, na política
a conquista de cargos eletivos se multiplica muito mais, com os políticos recebendo
mensalinhos dos prefeitos e governadores e os mandatários embolsando propinas
gordas de contratos com empreiteiras. Haja dinheiro na cueca!
Sem surpresas
Não
é nenhuma surpresa o envolvimento de traficantes na política rondoniense e a
ex-deputada federal Raquel Cândido já denunciava da tribuna da Câmara dos Deputados
este problema ainda nos anos 80. Nos anos seguintes, seguidas operações
policiais trariam a tona tantos
esquemas do pó, uma tendência que só tem aumentado e causado tanta corrupção
nas esferas políticas locais, estaduais e nacionais. Quem não lembra a Operação
Excentric em 1985 por aqui, quando se descobriu o envolvimento até de delegados
de polícia?
Segunda onda
Antes
mesmo do secretário de saúde de Rondônia confirmar a explosão dos novos casos
de coronavirus em Porto Velho agravando a pandemia nestas bandas, já se constatava,
seja nos vizinhos, nas empresas, nas ruas que a coisa tinha desandado. Como em
Manaus e Florianópolis, se desconfia que estamos iniciando uma segunda onda do
covid 19 em nosso estado. Mas desta vez os hospitais locais estão mais preparados
para receber os pacientes, ao contrário do que ocorreu nos meses iniciais da
pandemia, tão mais difíceis.
Mais covid
Por
falar no temível coronavirus, pelo menos quatro candidatos a prefeitura de Porto
Velho já contraíram a doença. Primeiramente o deputado estadual Eyder Brasil
(PSL), depois Vinicius Miguel (Cidadania), mais recentemente Pimenta de Rondônia
(PSOL) e agora a vereadora Cristiane Lopes (PP) em recuperação. Cristiane é a mais
prejudicada porque contraiu a doença nesta reta final da campanha do primeiro
turno afetando suas visitas presenciais.
Nas capitais
Nas
capitais brasileiras as eleições esquentaram. Bruno Covas (PSDB) liderando em São
Paulo, Eduardo Paes (DEM) no Rio de Janeiro, Rafael Grecca (DEM) em Curitiba,
Manuela D’Avila (PC do B) em Porto Alegre, Hildon Chaves (PSDB) em Porto Velho,
João Campos (PSB) em Recife, Nelsinho Trad (MDB) em Campo Grande. O MDB patina
e na maioria das capitais brasileiras está fora do pódio, apesar dos seus
excelentes programas eleitorais com muitas propostas comunitárias.
Via Direta
*** Em Rondônia petistas e bolsonaristas
não tem muito a comemorar. As projeções não são boas nas eleições municipais de
15 de novembro ***
Mas em Porto Velho a maioria dos postulantes a prefeitura explora o filão
eleitoral descoberto pelo petista Roberto Sobrinho, que é a regularização fundiária
*** Trocando de saco para mala: Ronaldo
Flores (Solidariedade) embalou o pé nos últimos dias. Resta saber se vai conseguir
alcançar Vinicius Miguel (Cidadania) e Hildon Chaves (PSDB) já polarizados ***
As rivalidades tribais envolvendo Cristiane Lopes (PP) e Samuel Costa (PC do B)
só desgastaram os postulantes *** Melhor
os candidatos focar a campanha com propostas exequíveis e não em brigada***
Gente, já é tempo da zebra aparecer. Vamos a bolsa das apostas...
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