Quinta-feira, 13 de julho de 2023 - 08h10
O
nacionalismo, em tempos de globalização e Inteligência Artificial sem pátria, só
existe nos símbolos – hino, bandeira, cores predominantes – e nas mentes, pois
na realidade não fazem sentido quando se trata do clima. Não há como recorrer
ao STF, guardião dos preceitos constitucionais brasileiros, para evitar os
efeitos perniciosos de parte robusta da incômoda fuligem que eventualmente
escurece o céu amazônico.
Além
do que se queima em território nacional, faz parte do conjunto a queima de combustíveis
fósseis e áreas florestais na África, revelação contida em estudo de cientistas
brasileiros e alemães ao observar a movimentação de aerossóis, sua origem e de
que forma afetam a Amazônia. Faz parte da equipe que divulgou o estudo na
publicação Communications Earth & Environment, do grupo Nature, a brasileira
Bruna Holanda, do Instituto Max Plank, na Alemanha.
Segundo
a pesquisa, a fuligem internacional polui a região ao redor de 30%, na estação
seca, chegando a 60% no período de chuvas. A piora do clima e da saúde humana –
os olhos que lacrimejam sem mágoa sentida e os pulmões que pesam e se destroem,
encurtando a vida –, tudo tem como uma das origens a combustão de florestas. As
queimadas são prejudiciais, nesse caso, porque sua fuligem aumenta o aquecimento
global. Se é fato que a dor ensina, também é fato que a fuligem causa dores.
..............................................................................................
Bolsa de apostas
São
enormes as possibilidades de um rompimento entre o governo de Marcos Rocha
(União Brasil) e o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (União Brasil) já para
as eleições municipais do ano que vem. Embora Rocha reafirme seu apoio a ex-deputada
federal Mariana Carvalho (Republicanos) a prefeitura da capital, aliada de
Chaves, grande parte de sua base está se alinhando a postulação do deputado estadual
Marcelo Cruz (Patriota). Também a dobradinha de Hildon Chaves ao governo e
Marcos Rocha ao Senado pode estar seriamente ameaçada, já que o atual vice-governador
Sergio Gonçalves vai assumir a titularidade do Palácio Rio Madeira na desincompatibilização
de Rocha para disputar o Senado, já com olhos voltados a sua reeleição.
Interesses dispares
A
grande verdade é que na bolsa de apostas para 2024 e 2026 existem interesses
dispares dos grupos políticos que devem projetar três candidaturas ao Palácio
Rio Madeira em 2026. Sergio Gonçalves, que assume o cargo por conta da desincompatibilização
do governador Rocha, o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves que é o nome mais
forte na capital, e Jaime Bagatolli (PL), o representante do bolsonarismo no
estado. Serão três grandes postulantes, formando três grandes grupos políticos
para uma grande peleja, onde a esquerda fraquejada e desunida mais uma vez deve
levar pau na moleira.
Morar Melhor
O
mega conjunto popular Morar Melhor, na Zona Sul de Porto Velho, está assumindo
a primeira posição no ranking da bandidagem infiltrada pelos comandos das
facções criminosas e aterrorizando a população da região. Até então, os
conjuntos Orgulho do Madeira e Cristal da Calama, apresentavam mais ocorrências
violentas. O Morar Melhor se transformou em escritórios do crime organizado e
já influenciam até nos negócios imobiliários. Os criminosos afugentam moradores
para ceder as moradias para capangas ou até mesmo vender para terceiros.
Conta outra!
Vamos
rir, caros leitores e internautas caras-pálidas! O deputado federal Lucio
Mosquini (MDB-RO) pediu ao Dnitt que a cada 100 quilômetros das rodovias
federais em Rondônia seja instalada uma equipe para manutenção das
estradas. Que sujeito bem-intencionado
com as empreiteiras! Logo ele que não fiscaliza a qualidade do asfalto aplicado
nem na sua Bacia Leiteira. De Nova Califórnia, no extremo norte de Rondônia, a
Vilhena, no Cone Sul do estado, seriam umas 13 equipes, na BR-364. Contando as
outras rodovias federais rondonienses, mais umas dez. Ora, é mais fácil
galinhas criar dentes, acreditar em saci-pererê e boitatá e que os botos engravidam
as caboclas beradeiras.
Bem pior...
Os
estudos sobre o marco do saneamento básico dão conta que 33 milhões de
brasileiros ainda vivem sem água tratada e 93 milhões sem acesso a rede de
esgoto. Se a situação no Brasil é esta, imaginem a condição de Porto Velho,
onde a metade dos seus 460 mil habitantes não conta com agua tratada da Caerd e
menos de cinco por cento tem coleta de esgoto. As fezes pululam pelas ruas e
avenidas, o desperdício de agua tratada por aqui é o maior do País e nossa
companhia de águas e esgotos padece de eficiência até para cuidar dos
vazamentos da encanação nas ruas. O
terceiro-mundismo impera nestas bandas.
Via Direta
*** Para não dizer que o irascível
deputado Coronel Chisostomo (PL-RO) não faz nada pela capital, ele é o autor de
emenda parlamentar que permitiu a prefeitura de Porto Velho adquirir meia dúzia
de ônibus para atender o transporte escolar *** O bolsonarista é um dos nomes
cotados para disputar a prefeitura de Porto Velho. *** Trocando de saco para mala: Deve estar faltando cocaína em Porto Velho
para vender pelas esquinas em papelotes pela Av. Petrolina, pois agora os traficantes
estão roubando até os estoques apreendidos pela Polícia Cientifica. É coisa de
louco *** Os policiais não podem cochilar com esta gente *** É tanto candidato a vereador na
capital que eles já estão se trombando pela Av. Jatuarana...
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri