Quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022 - 08h06
Se
o Brasil tivesse aproveitado a estrutura de vacinação construída no país desde
1837, contra a varíola, é provável que hoje estivesse na capa das revistas
internacionais como a nação que matou a Covid no nascedouro. Da mesma forma, se
tivesse aproveitado a visibilidade obtida com a Eco-92, estaria hoje na posição
de liderança na defesa do clima, criando oportunidades aos povos da floresta,
enriquecendo o Brasil e não na atual situação de Judas malhado, apanhando de
todos os lados por não proteger a Amazônia e piorar o clima no planeta.
Ainda
há grandes chances para o país avançar na luta contra a Covid, aproveitando a
imensa capilaridade do SUS. Aliás, o INSS decidiu que fará a prova de vida dos
aposentados na casa de quem não for achado em cruzamento de dados. A vacina
também pode alcançar nos lares quem não se vacinou, desde que aceitem a
imunização sem soltar os cães nos vacinadores.
Mais
chances ainda há para o país liderar o esforço mundial em favor do clima
propício à boa saúde e à farta produção de alimentos. “O Brasil pode se tornar
a primeira sociedade florestal desenvolvida, uma potência verde global”,
segundo a economista Julia Marisa Sekula, “e liderar a luta contra a maior
ameaça já enfrentada pela humanidade: a emergência climática”. Há tempo, aliás,
para tudo que o Brasil quiser ser. Inclusive potência. Depende só de se unir e
remendar os furos.
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Novos estados
Se
dependesse da vontade dos deputados federais e senadores, só na região Norte seriam
criados pelo menos quatro estados. O Estado do Tapajós, no Pará, com o processo
mais adiantado, e os estados do Rio Negro, Solimões, que seriam desmembrados do
Estado do Amazonas. O apetite pela criação de novas unidades da federação é
enorme também em outras regiões, pois também existem projetos para a autonomia
do Maranhão do Sul, Triangulo Mineiro, Gurgéia, etc, etc. E haja novos governadores,
senadores, deputados estaduais, federais. Os políticos só pensam no próprio
umbigo.
Cinturão verde
Urge o município de Porto Velho unir forças entre
a prefeitura, Câmara de Vereadores e lideranças locais visando fomentar o
cinturão verde local para melhorar e baratear o setor de abastecimento de
hortifrutigranjeiros na capital rondoniense. Em muitos supermercados da
terrinha estamos consumindo banana nanica de Minas Gerais, tomate de São Paulo,
batatas do Paraná, ovos do Mato Grosso. Rondônia tem condições de entrar firme
neste segmento. Uma ação que seria saudável para a economia regional e para o
bolso dos consumidores.
Valeu, Palitot!
Na
falta de ações efetivas da segurança pública, de posições políticas mais firmes
nas escalas municipais e estaduais, a Câmara de Vereadores de Porto Velho, por
inciativa do vereador Alex Palitot, começa a discutir em audiências públicas os
meios para acabar a festa dos ladrões de fiação e cabos elétricos, tampas de
padrões da Energisa e da Caerd, de bueiros etc. Palitot e os vereadores vão
cobrar das autoridades mais rigor nas investigações no que se refere a receptação
deste material. Trata-se de uma situação já insustentável nas avenidas, nos
parques, nas praças, nas residências.
Erro de avaliação
A
maioria dos deputados estaduais e federais eleitos por Porto Velho comete um
erro de avaliação especifico. Com receio dos vereadores locais em ascensão, de
ex-deputados voltando as disputas e de predadores que emergiram das urnas nas últimas
eleições municipais, eles estão esticando suas bases para municípios do
interior. Dificilmente terão sucesso. Ocorre que a população sulista majoritária
em nosso interior é extremamente bairrista e não vê com bons olhos intrusos,
principalmente se os forasteiros forem de Porto Velho, cujos políticos são considerados
na BR como preguiçosos e paraquedistas.
Galo cantando
Enquanto
os políticos do interior já estão de pé com o galo cantando e tomando chimarrão
– casos de Raupp, Ivo, Acir, Melki, Confúcio e tantos outros – a maioria dos
políticos em campanha da capital nas visitações pelo estado ganharam através
dos tempos má fama por acordar tarde nos hotéis que se hospedavam. Que fique
como aprendizado caro político da capital: quando em campanha no interior
acorde cedo, se faça visível nas feiras livres. Lá na roça ninguém gosta de
políticos vadios que fazem festa até de madrugada e que acordam só depois do meio dia.
Via Direta
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O ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade) quer ser o candidato ao Senado
de Lula em Rondônia e por conta disto participa da formação de aliança com PT e
outros partidos que buscam a formação de uma federação para a disputa do governo
estadual *** O pioneiro Assis Canuto comemora
pelas redes sociais 46 anos de Rondônia. Este destemido pioneiro participou da
criação de dezenas de municípios através dos embrionários projetos de
colonização nos aos 70 *** Pela sua liderança municipalista, o prefeito
Célio Lang (Urupá), presidente da Associação Rondoniense de Municípios é
apontado como um bom candidato a vice-governador nesta temporada *** Trata-se de uma liderança emergente
muito respeitada entre os prefeitos rondonienses. Recentemente se reelegeu na presidência
da AROM.
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