Quarta-feira, 6 de janeiro de 2021 - 09h19
Calma, planeta!
2020
foi o ano em que, fora das guerras mundiais, mais seres humanos se viram diante
da ameaça de morte. A pandemia só não alarmou os negacionistas, muitos dos
quais, contemplados com a Covid-19, sofreram tratamentos experimentais, penaram
em unidades de saúde inadequadas à enfermidade ou morreram por descuido. Foi
também o ano em que mais o mundo se preocupou com a Amazônia.
A
consciência mundial de que o aquecimento global tende a criar novas pandemias e
forjar o temido apocalipse climático deveria ser acompanhada pela certeza de
que a Amazônia é uma garantia de que o pior não virá, desde que protegida de
acordo com a lei e os bons costumes, que seriam assegurar a sustentabilidade e
fortalecer a bioeconomia.
No
entanto, os erros dos ministérios do Meio Ambiente ao travar o Fundo Amazônia e
das Relações Exteriores ao permitir que a imagem do Brasil fosse arruinada lá
fora alimentaram um temor que jamais deveria ser cogitado, já que a Amazônia
não é o ovo da serpente do apocalipse, mas um manancial de soluções.
O mundo
passou 2020 com o medo, mas deveria pensar, durante 2021 – e mais 249 anos
adiante – que o Sistema Aquífero Grande Amazônia tem água suficiente para as
necessidades da Terra por dois séculos e meio. Por isso, calma, planeta! A
Amazônia é sua melhor notícia, hoje e sempre.
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Sem data
Depois
de seguidos anúncios de inauguração em 2020, a ponte sobre o Rio Madeira, na altura
do Abunã ainda não tem uma data de inauguração. Com a intensificação das chuvas
a conclusão das obras no lado rondoniense deve durar pelo menos mais uns dois
meses caso não existam contingenciamentos de recursos como ocorre em todo início
de ano fiscal no erário da União. Vamos acompanhar de perto a coisa. Enquanto
isto o pedágio para travessia do Rio Madeira naquela região continua os olhos
da cara.
As promessas
Será
que em 2021 as promessas dos políticos federais, estaduais e municipais serão
cumpridas? Vejam algumas: 1-Ponte binacional em Guajará Mirim, na fronteira com
a Bolívia 2- Usina Hidrelétrica de Tabajara, no município de Machadinho do
Oeste 3 – O Programa Terra Legal que acenava para a liberação de milhares de
títulos para a regularização fundiária em Rondônia 4 –A reforma do estádio Aluízio
Ferreira com ampliação das arquibancadas na capital 5 – A nova rodoviária de
Porto Velho 6 –Sistema de saneamento básico com água e esgoto.
Terras caídas
Com
o período de chuvas, mais a elevação do nível do Rio Madeira com seus
banzeiros, o fenômeno das terras caídas toma corpo nos bairros as margens do
rio que banha Porto Velho e nos
distritos ribeirinhos mais afetados como Calama e São Carlos. Bairros tradicionais
já estão sofrendo as consequências dos desbarrancamentos. Mesmo assim não
existe ainda ameaça de cheia, enquanto no vizinho Acre ás aguas do Rio Juruá já
estão desabrigando milhares de pessoas em Cruzeiro do Sul.
A segunda onda
Passadas as
comemorações do natal e ano novo está vindo a conta por conta do relaxamento
quanto as orientações da OMS para o covid. Temos uma conta bem salgada e amarga
com a multiplicação geométrica de infectados pelo coronavirus. Ao mesmo tempo uma
segunda onda forte e ameaçadora atinge os países europeus com variações da
peste. Estamos de cabelos em pé desde já com esta situação que não demora a
infernizar ainda mais também nosso País.
Pior nos distritos
A
falta de insumos para a construção civil foi um grande problema para o
empresariado no final de 2020 e a questão continua grave na capital rondoniense
neste início de 2021 prejudicando todo o planejamento das grandes incorporadoras
com relação ao custo do metro quadrado da construção. Neste contexto, pior
mesmo é a situação nos distritos de Porto Velho, como Nova Califórnia onde o
milheiro de tijolos segue beirando R$ 800,00. Coisa de louco!
Via Direta
*** Por
falar em obras, temos muitas paradas, desde creches até postos de saúde
abandonados. Vamos ver como o prefeito tucano administra isto no seu segundo
mandato *** Mais um ano sem festas agropecuárias, sendo mais uma tradição
rondoniense prejudicada pelo coronavirus ***
Final de ano dolorido para o colunista que vos fala. Contraiu erisipela, uma
doença que incha as pernas e dói barbaridade. Rogamos menos infortúnio em 2021 ***
Como ficam os esqueletos de prédios abandonados na capital? Existem conjuntos
de prédios populares abandonados há 10 anos em regiões agora valorizadas como
no Nova Floresta e Av. Vieira Caula no abandono
*** Na Câmara dos Deputados a
legislatura começa com dez novos representantes em substituição a deputados que
se elegeram prefeitos.
Vivemos um grande clima de incerteza com relação as eleições 2026 em Rondônia
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