Segunda-feira, 5 de setembro de 2022 - 08h19
Obviamente,
não faz qualquer sentido a viralização da suposta civilização secreta Ratanabá,
que teria sido a “capital do mundo” em uma Terra habitada por ETs anterior ao
aparecimento da humanidade. No entanto, de forma incrivelmente sugestiva, as
lendas e mitos que davam a Amazônia como o centro de um mundo criado pelo
imaginário dos povos da floresta se confirmam na centralidade que a floresta
ganhou neste século XXI nas considerações sobre o futuro do país e da humanidade.
Dá-se
de barato que a exploração adequada da Amazônia, com sustentabilidade, máximo rendimento
e combate resoluto ao crime organizado hoje em elos assustadores com o
terrorismo, vai tirar o Brasil da pobreza e do atraso, salvando no mesmo salto
a saúde do clima na Terra. Não fazer essa lição de casa será uma aposta na
pobreza e no atraso, jogando a humanidade em dias de horror e incertezas quanto
ao futuro da espécie.
Evento
promovido em 2019 justamente intitulado “Amazônia Centro do Mundo” lançou
manifesto reafirmando a floresta nessa condição, não só mitológica, mas também
material. Na atualidade do Amazon.Act nos EUA, vale destacar aqui também o
esforço que motivou a Iniciativa Amazônia+10, programa das fundações estaduais
de Amparo à Pesquisa que selecionou uma centena de propostas para avaliar até 11
de novembro. Vale prestar atenção ao andamento desta Iniciativa, com I
maiúsculo.
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Novo cenário
Já
temos um novo cenário para a corrida sucessória estadual depois da desistência
do ex-governador Ivo Cassol (PP-Rolim de Moura). A renúncia de Ivo é um alivio
para o projeto de reeleição do governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho).
No entanto vai enfrentar outro predador para o CPA Rio Madeira: o senador
Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) o principal beneficiário e maior herdeiro dos
votos do cassolismo em Rondônia. As próximas pesquisas já vão indicar está
polarização. Veja a situação agora mais aproximada dos principais candidatos
abaixo, na jornada 2022.
Marcos Rocha
Sem
Ivo Cassol, o governador Marcos Rocha se mantém favorito para a ponteira no
primeiro turno, mas no segundo vai se entender com uma possível união dos candidatos
oposicionistas. Rocha exibe musculatura na capital com a aliança travada com o
prefeito HIldon Chaves, a deputada Mariana e a ex-vereadora Cristiane Lopes. E
com poderosas nominatas de candidatos a deputados estaduais e federais também mantém
o pódio em Ariquemes e no Vale do Jamari. Nas duas regiões Rocha está bem à
frente do seu principal rival, o senador Marcos Rogério que tem consciência desta
deficiência e por isto tem acampado nestas regiões.
Marcos Rogério
Com
Ivo Cassol nas paradas, Marcos Rogério não teria êxito sequer de atingir ao
segundo turno no pleito de outubro. Agora é o favorito para a segunda vaga a
próxima etapa da eleição e como único candidato do interior vai fazer valer sua
força na roça. O interior rondoniense tem quase um milhão de eleitores e é povoado
por migrantes bairristas. O candidato do interior tem a preferência e com isto
Rogério ressuscita no pleito e já está com as asas (de pavãozinho que é....)
crescidas. Sua militância usa contra o governador o fato dele ter constituído
uma chapa inteiramente de Porto Velho, desprezando o interior.
Leo Moraes
Num
estado majoritariamente bolsonarista, Leo Moraes também cultiva apego ao presidente
Jair Messias, mas os dois nomes mais identificados com o segmento são Marcos Rogério
e Marcos Rocha. Leo é o principal beneficiário na capital com a desistência do
ex-governador Ivo Cassol, mas isto ainda é insuficiente para enfrentar em
condições de igualdade nas urnas o governador Marcos Rocha e o senador Marcos
Rogério. Na capital, Moraes está perdendo por uma boa diferença para o atual
mandatário, no interior está em desvantagem contra Marcos Rogério. Por
conseguinte, se constata, que não está fazendo o dever de casa, no seu próprio
reduto.
Daniel Pereira
O
ex-governador Daniel Pereira, da Frente Democrática posta no divisonismo bolsonarista.
É um candidato da base de Lula, num estado majoritariamente bolsonarista. Também
é beneficiado pela ausência do ex-governador Ivo Cassol na disputa, mas é o que
menos é comtemplado com esta desistência. Foi o último candidato a sair em
campanha e sua expectativa ´de crescimento no final desta jornada está ligada a
candidatura de Luís Inácio Lula da Silva, favorito na corrida presidencial.
Nesta corrida de recuperação tem ao seu lado seu candidato ao Senado Acir e seu
vice Anselmo de Jesus e as militâncias aguerridas do PDT e do PC do B.
Via Direta
***
Algumas obras prometidas ainda vão demorar muito para acontecer em Porto Velho.
Os casos mais evidentes são da construção da nova rodoviária e do Hospital Euro
na Zona Leste *** E por falar em obras a
inauguração a restauração do Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré a
reabertura segue enrolada a meses e não tem prazo para conclusão ***
Aqueles que conspiram contra o Hospital, do Câncer em Rondônia vão pagar caro
nas urnas. É o que se vê nas conversas de bastidores com o ex-secretário da saúde
Fernando Máximo atingido por nocaute na disputa de uma cadeira a Câmara do
Deputados *** Lembrando que ele era um
dos favoritos para a peleja 2022 *** Nesta altura do campeonato todos candidatos
ao governo de Rondônia já admitem que teremos uma eleição em dois turnos nesta
temporada.
Muitos petistas prestigiando a posse do novo prefeito em busca de alguma boquinha
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