Quinta-feira, 24 de agosto de 2023 - 08h20
A
antiga percepção de que a pobreza brasileira teria seus piores índices no
Nordeste ficará obsoleta assim que os dados completos de uma pesquisa da FGV
Social sobre as taxas regionais de extrema pobreza vierem a público. Segundo
dados preliminares, no Vale do Rio Purus, 39,2% da população registrou, em
2022, renda abaixo de R$ 300.
A
pobreza simples, por assim dizer, é a situação em que os ganhos de uma pessoa
ou família não são suficientes para o mínimo necessário à sua manutenção. A
pobreza relativa, para estabelecer uma estratificação, é aquela em que a
situação da pobreza simples é cotejada com a situação geral e pode ser simples
remediada (ou com perspectivas) ou simples com baixas expectativas. Os indicadores
da extrema pobreza, entretanto, apontam para situações em que a saúde e a vida
humana ficam sob risco, com privações pioradas pela falta de oportunidades.
É
terrível, nesse caso, que o pior grau de pobreza extrema seja registrado
justamente na Amazônia, que já dá riquezas a muitos e com a bioeconomia terá
totais condições de propiciar ao Brasil o salto para uma posição de destaque no
mundo. Parece não haver mais a menor dúvida sobre a necessidade de concentrar
esforços simultâneos no combate aos crimes ambientais e às condições de
manutenção da pobreza extrema na região. Até porque manter os povos da floresta
em situação degradante também é um crime.
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TransRondônia
O
senador Confúcio Moura, o homem de Lula em Rondônia, um dos mais importantes
congressistas do país atualmente em Brasília, trabalha para que o governo federal
inclua no rol das suas prioridades na região amazônica, a Rodovia TransRondônia,
uma estrada paralela a BR 364, com traçado a partir de Corumbiara, no Cone Sul
rondoniense, a Nova Mamoré e Guajará Mirim, no Vale do Guaporé, na fronteira
com a Bolívia. Parte desta rodovia já existe, em ligações, desde a rodovia do
Boi até a região do Vale do Jamari. Que a classe política, do governador aos
prefeitos e vereadores aos deputados estaduais e a bancada federal se unam
nesta bandeira.
A duplicação
Informações
do Ministério dos Transportes reduz um pouco a euforia dos políticos
rondonienses quanto a uma breve duplicação da rodovia Marechal Rondon, a nossa BR-
364.Ocorre que só para a execução do projeto executivo, a coisa demora um ano e
para a licitação do empreendimento mais outro. Imaginem, então, caros aldeões,
quantos anos mais de espera para que a rodovia do inferno esteja finalmente duplicada
e em condições de atender as necessidades dos rondonienses? E não se pode esperar
também lá grande agilidade para a ponte binacional em Guajará Mirim. Lá não se
sabe nem quando serão realizadas as licitações.
Com otimismo!
A
grande verdade é que os políticos rondonienses gostam de comemorações, enquanto
as realizações as vezes tardam a acontecer. O prefeito de Porto Velho, Hildon
Chaves, por exemplo festeja a antecipação da entrega do terminal rodoviário de
Porto Velho, o governador Marcos Rocha dá como favas contadas o Heuro Hospital
na capital, o hospital regional de Ariquemes, a conclusão do Regional de
Guajará Mirim e nas contas deles não existe a possibilidade de alguma falta de
recursos, das empreiteiras contratadas darem cano. Aprecio o otimismo das
autoridades, mas não querendo voduzar, os antecedentes das empreiteiras em
Rondônia não são bons, haja vista tantos esqueletos de obras públicas, de
creches, a viadutos, de casas populares a pontes e estradas.
Expressão petista
A
ex-vereadora Claudia de Jesus, atual deputada estadual pelo PT de Ji-Paraná se transformou
na grande expressão do partido no estado. Está conquistando espaço desde as
areias de Nazaré, na zona ribeirinha de Porto Velho, aos confins da Serra do
Touro, no Colorado do Oeste. Impressiona sua atuação na Comissão de Saúde, é
ativa, cobra as autoridades, atende as bases petistas e ao meu ver se
transformou no maior destaque parlamentar desta legislatura da Assembleia
Legislativa. Isto acontece num cenário onde o PT em Rondônia caiu pelas tabelas
e só tem levado pau nos últimos anos - e apanhando sem dó do bolsonarismo nas
urnas.
Nossas finanças
Não
é à toa que o governador Marcos Rocha (União Brasil) se mostra tranquilo,
sereno e confiante quanto ao seu futuro. Enquanto as finanças dos vizinhos Acre
e do Amazonas padecem, a economia de Rondônia viceja ao ponto de o mandatário
rondoniense antecipar o pagamento dos servidores, sempre efetuado no mês trabalhado,
para esta sexta-feira. No Acre se fala em dificuldades para o governo de
Gladson Camelli honrar os pagamentos dos servidores e fornecedores neste fim do
ano. No Amazonas, o governo Wilson Lima se viu obrigado a cortar 25 por cento
de todos os gastos para seu governo não entrar num buraco negro
Via Direta
***Ao custo mensal de R$ 9 milhões para
manter a saúde terceirizada para a Casa
de Misericórdia Chavantes, num acordo
intermediado por políticos, em Vilhena o prefeito sofre um desgaste
terrível e já compromete seu projeto de
reeleição ***
Dizem que foi Fernando Máximo que abençoou o acordo com os goianos da Santa
Casa *** Trocando de focinho de porco
para tomada: se o prezado internauta bater as botas em Porto Velho e não dispor
de pelo menos R$ 3 mil reais para o enterro será sepultado como indigente nestas bandas *** Os preços praticados
pelas funerárias estão pela hora da morte, é coisa de louco *** Aumenta o chororô dos corretores de
imóveis na capital: não conseguem vender nem barracos na periferia.
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