Segunda-feira, 8 de janeiro de 2024 - 08h00
Em
dezembro de 1906, ao tomar posse na Academia Brasileira de Letras, o escritor Euclides
da Cunha, célebre por “Os Sertões”, disse que ficou chocado ao chegar à
Amazônia: “Vi a gestação de um mundo”, disse ele. Mais de um século depois, o
mundo maravilhoso que ele sentiu em nascimento ainda não saiu da primeira
infância, apanhando de todas as formas sem conseguir concretizar seu extraordinário
potencial.
No
mínimo, a floresta deveria já estar direcionada a produzir com sabedoria, obtendo
a maior rentabilidade possível em favor de seus povos. No entanto, nem na
Justiça havia consenso sobre a floresta ser um bioma essencial à vida,
precisando de proteção adequada por tudo que ela implica. Causaria estarrecimento
a Cunha ver que até dezembro de 2023 não existia norma específica que disciplinasse
a Amazônia como área de proteção especial, fator alegado pela Justiça no Acre
para anular multa imposta pelo Ibama a um devastador de quatro hectares da
floresta.
A 12ª
turma do TRF da 1ª região, acompanhando voto da relatora, a desembargadora Ana
Carolina Roman, reformou a sentença argumentando que há um amplo rol de
medidas, leis e acordos internacionais que dão à Amazônia um caráter especial
de proteção contra a destruição criminosa. Se isso ainda não estava dito com
clareza, agora está. A gestação se completou, mas a criança requer todos
cuidados para não morrer à míngua.
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Papel destacado
Agora
atuando na assessoria especial da Comissão de Infraestrutura do Senado, o
ex-deputado federal Miguel de Souza, segue trilhando um caminho de relevantes
serviços para Rondônia, numa trajetória que vem desde o comando da federação
das indústrias do estado, na luta pela saída para o Pacifico, acompanhando
importantes projetos na orientação do senador Confúcio Moura (MDB-RO),
presidente daquele organismo. Miguel de Souza também tem colaborado com
prefeitos rondonienses acompanhando projetos técnicos que visam a liberação de
recursos oriundos de emendas parlamentares.
Final de ano
Foi
um final de ano sem muita fartura para centenas de famílias de garimpeiros em
Porto Velho pois os organismos ambientais, juntamente com a Policia Federal
destruíram dezenas de balsas atuando na garimpagem ilegal nas águas barrentas
do nosso Rio Madeira contaminadas pelo mercúrio, que causa tantas doenças e até
a escalada do câncer nestas bandas. Se de um lado as operações federais são
necessárias em defesa do meio ambiente, cobra-se das esferas municipais, estaduais
e federais alternativas econômicas para tantas famílias que estão aperreadas
até para fazer a feira nos supermercados.
Combo dos infernos
A
Polícia Federal identificou mais um sério problema de evasão de divisas em Rondônia
e no Amazonas, além dos piratas que assaltam as embarcações no Rio Madeira, no
trajeto Porto Velho-Manaus. Trata-se do combo extração do ouro com tráfico de
drogas. As facções criminosas estão intervindo muito nos garimpos rondonienses
e amazonenses na extração de ouro ilegal, com penalidades mais baixas do que o
tráfico de drogas. É tanto traficante em Rondônia e no Amazonas, que os nossos presídios
já estão superlotados. Se a Policia prender a todos, teria que recorrer a vários
ginásios de esportes, que acabariam lotados.
Situação dramática
É
dramática a situação dos pacientes rondonienses com fraturas a espera de cirurgias
ortopédicas. São centenas de enfermos com pernas, braços, quadris quebrados e
alguns com três anos de espera, inclusive no quesito de bolsa de colostomia. As
queixas se multiplicam na cobrança de um mutirão de saúde que atenda esta situação
de emergência. As Comissões de Saúde da Câmara de Vereadores de Porto Velho e
da Assembleia Legislativa de Rondônia, bem como a bancada federal rondoniense
precisam se sensibilizar com esta situação agravada nos últimos anos, já que os
governadores e presidente preferem toar obras vistosas.
Pesquisas fajutas
Tem
instituto de pesquisa já trapaceando ao coletar as intenções de votos em Porto
Velho. Temos casos, onde são retirados da enquete Fernando Máximo (União
Brasil) e Leo Moraes (Podemos), outros não divulgam o nome de Mariana Carvalho
(Progressistas), ou não citam o nome de Cristiane Lopes (União Brasil). Nada
diferente de campanhas anteriores, onde se vitaminam os índices de preferencias
para os financiadores das enquetes realizadas. A partir de agora vai se ver
muito desta pratica, faz parte do cotidiano das campanhas na capital.
Via Direta
*** Na falta de clientes, muitos travestis
estão recorrendo para se sobreviver pratica de assaltos de transeuntes nos seus
pontos tradicionais em Porto Velho. Também existem notícias do interior do estado
a respeito ***
Como se vê, a crise também tem afetado a prostituição dos transformistas *** Como nos grandes centros, como Rio de
Janeiro, São Paulo e Salvador, tem aumentando as vítimas dos embates entre as
facções criminosas em Porto Velho *** Os finais e semana tem sido
sangrentos em redutos do crime organizado, como Orgulho do Madeira (Zonas
Leste) e Morar Melhor (Zona Sul) *** Com a situação hídrica melhorando, a
Amazonia já sonha com dias melhores para o agronegócio neste ano de 2024.
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