Quinta-feira, 27 de janeiro de 2022 - 11h07
Ao
completar dois anos de instalação, ficou ao Conselho da Amazônia uma pergunta:
até que ponto cumpriu a missão óbvia e objetiva de mostrar ao mundo que o
Brasil sabe cuidar bem de sua valiosa floresta, em benefício dos brasileiros e
da humanidade? Diferentes cabeças terão diferentes sentenças, mas a continuidade
da péssima imagem do país não recomenda a versão mais otimista, que seria o
Conselhão ter feito seu melhor.
Não
será possível lhe dar nota máxima quando se considerar que duas de suas tarefas
principais eram exibir ao mundo provas concretas de desmatamento zero e
reativar a captação de recursos para os fundos de preservação. Sob esse ponto
de vista não há o que comemorar ao cabo de dois anos.
Para
compensar essa ótica pessimista (ou realista), os otimistas consideram fato
positivo e bem realista a prorrogação do emprego de agentes da Força Nacional
de Segurança Pública na região até de janeiro de 2023. A decisão reafirma os
compromissos de respaldar as ações de fiscalização e combate ao desmatamento
ilegal e aos diversos crimes ambientais que tanto horror causam ao mundo, colaborando
também no combate aos incêndios florestais e queimadas. Até janeiro de 2023, no
terceiro aniversário do Conselhão e encerramento das ações da FN, haverá tempo
suficiente para mostrar serviço e dizer ao mundo que o Brasil não fugiu ao seu
dever.
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Eleições 2022
Abaixo
um panorama resumido sobre as pré-candidaturas ao governo de Rondônia em
outubro de 2022 que sinalizam eleições em dois turnos pela fragmentação das
forças políticas estaduais. Estão fora da lista o ex-governador Ivo Cassol (PP)
que não conseguiu reabilitar seus direitos políticos no supremo e o atual prefeito
de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) que desistiu da empreitada para apoiar o senador
Marcos Rogério (PL) e Jayme Bagatolli (União Brasil) que ainda decide se vai disputar
o governo de Rondônia ou uma cadeira ao Senado.
Marcos Rocha
O
governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) já toca seu projeto de reeleição
com grandes obras lançadas e com o apoio de pelo menos 30 prefeitos
rondonienses. Ele aplica a mesma receita que reelegeu Ivo Cassol e Confúcio Moura:
pagamento rigorosamente em dia do funcionalismo público e dos fornecedores,
cooptação de adversários e boas taxas de crescimento do estado no seu mandato.
Ainda não tem sua dobradinha ao Senado acertada, tampouco um nome cogitado com
mais força para ser seu candidato a vice-governador. Já é considerado nome
forte para uma das duas vagas ao previsível segundo turno que vem aí.
Confúcio Moura
No
atual cenário político rondoniense, beneficiado pelo racha do bolsonarismo em Rondônia,
pela desistência de Hildon Chaves e o impedimento de Ivo Cassol, o ex-governador
Confúcio Moura (MDB-Ariquemes) já entra na peleja 2022 com um pé no segundo
turno. Articulador habilidoso, o ex-mandatário que estava licenciado no Senado,
está formando sua aliança e para tanto conversado com todas as correntes políticas
com olhos voltados ao CPA. Abre a contenda polarizando com um ex-pupilo, o
atual governador Marcos Rocha que já foi seu secretário.
Marcos Rogério
O
senador Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná), combativo ativista governista, já teve
asas mais crescidas e chegou a ser cotado para o Ministério da Amazonia ou uma
vaga no Supremo. Foram dois insucessos seguidos para um articulador até então
considerado brilhante e de uma estrela fulgurante e neste sentido só restou
lamber as feridas e disputar o governo de Rondônia onde o ingrato presidente
Jair Bolsonaro não lhe dará apoio, já que ficará neutro nos estados onde o segmento
terá mais de dois candidatos. Tem projetado uma chapa forte: Yeda Chaves a
vice-governadora e o ex-senador Expedito Junior (PSD) ao Senado
Anselmo de Jesus
Coube
ao ex-deputado federal Anselmo Jesus (PT-Ji-Paraná) levantar a bandeira do presidente
Luís Inácio Lula da Silva em Rondônia, escolhido a dedo pela militância
petista. Já tem seu candidato ao Senado em dobradinha, que é o sindicalista
Ramon Cujuí, uma liderança emergente no partido. A postulação a vice foi
reservada para alianças, mas dificilmente a legenda celebra composições no
estado. Mas é uma candidatura que pode servir a composições, se o diretório
nacional costurar acordos com outras siglas – exceto aquelas do campo do bolsonarismo.
Via Direta
*** Em virtude dos constantes aumentos
dos combustíveis, mais de 200 motoristas de aplicativos deixaram a função em
Porto Velho nos últimos meses *** Alguns conseguiram emprego na construção
civil, outros se arriscam como camelôs
ou vendedores de frutas, pão de queijo e salgadinhos a preços populares *** E a pandemia do coronavirus com a nova
cepa também aumentou o número dos mendigos, drogados e sem-teto pelas ruas da
capital rondoniense *** As cracolândias se espalham do Mocambo ao Porto do Cai
N’Água, das proximidades da rodoviária ao centro histórico. *** A volta das praias dos rondonienses que
foram ao Nordeste e a SC começa a movimentar as ruas dos principais polos
regionais do estado depois de semanas em baixa *** Tempos bicudos: picanha
a mais de R$ 80,00 nos açougues e assada nas churrascarias a R$ 180,00 na
capital.
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