Quinta-feira, 6 de junho de 2024 - 07h11
Junho
chega para fechar o primeiro semestre trazendo o início das avaliações sobre o
que foi planejado para se realizar durante este ano. Uma das propostas era o
Brasil assumir o protagonismo nas questões ambientais. Depois das secas no
Norte e no Sul e principalmente das arrasadoras enchentes no RS pode-se dizer
que esse objetivo foi alcançado. Não como o país poderia esperar, ou seja, com
ações positivas em todas as frentes de interesse do meio ambiente e do clima, mas
pela tragédia e a onda mundial de solidariedade despertada diante do sofrimento
do povo gaúcho.
A
intenção de assumir o protagonismo nas discussões ambientais veio ao mesmo
tempo em que foi planejado requerer contrapartidas financeiras internacionais
em troca de ações positivas de proteção à biodiversidade. Funciona como
propaganda para o público interno exigir recursos externos e ao mesmo tempo insistir
em algo que jamais foi questionado – a soberania sobre a floresta –, mas lá
fora não é correto gritar que os países amazônicos devem tomar decisões livremente
por seus governos locais, sem se submeter a pressões internacionais.
Não
é correto que o mundo pretenda a Amazônia como um “santuário” da
biodiversidade. A lição a tirar das tragédias ambientais é que a floresta deve
ser explorada de forma sustentável, respeitando a biodiversidade e os legítimos
interesses mundiais de um clima adequado às necessidades da humanidade.
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A polarização
Como
era esperado, o ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos) deixou o Detran, se
desincompatibilizando do cargo para disputar o Poder Executivo de Porto Velho
nas eleições de outubro. Com Leo nas paradas, entra em campo um dos candidatos
favoritos – ao lado de Mariana Carvalho – para sucessão do atual prefeito
Hildon Chaves. É uma largada já polarizada entre os dois candidatos o que vai
exigir esforços redobrados dos demais postulantes – contei já uns dez
pretendentes – para quebrar esta polarização. Com tantos candidatos, também se
fortalece a tendência de uma eleição em dois turnos.
Fórum amazônico
Os
deputados estaduais estão se preparando para o primeiro fórum amazônico, em
Brasília, promovido pelo tal parlamento amazônico, cujos parlamentares se
sentem deputados federais. Na pauta do encontro, que é presidido pelo
rondoniense Laerte Gomes, estão as demandas da região, além de encontros com
ministros para cobrar soluções para as bandeiras regionais. Pergunta-se se os parlamentares
estaduais do Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima e Amapá, que não conseguem
resolver nem os problemas por aqui como caos
aéreo, BR-319, escalpelamento nas embarcações, piratas nos rios etc- vão conseguir equacionar estas questões se
reunindo em Brasília? Só vão é trocar de lugar para a reunião e voltar com as
mãos abanando.
Garçom favorito
Para
um mandato de apenas seis meses o eleitorado de Candeias do Jamari, cidade
satélite de Porto Velho, elege neste domingo mais um prefeito. O grande
favorito para a peleja é o ex-deputado federal Lindomar Garçom (Republicanos),
enfrentando o ex-deputado estadual Ribamar Araújo (PL) e o empresário Paulo
Cadilak (Partido da Mulher). O desafio do município é encontrar um candidato
honesto, pois a maioria dos alcaides eleitos até agora eram corruptos até o
talo e muitos foram afastados do cargo pela Câmara de Vereadores, sempre disposta
a moralizar as coisas por lá, mas que nunca moraliza.
Muitos entraves
A
construção da Usina Hidrelétrica de Tabajara, em Machadinho do Oeste, considerada
a redenção do Vale do Jamari, está ameaçada. O Ministério Público Federal pediu
a suspensão do licenciamento ambiental do Ibama por irregularidades o que deve
pelo menos retardar o início da obra no Rio Machado. Entraves com os organismos
do meio ambiente não são novidade nas ações federais, já que tanto a construção
da rodovia 319, ligando Porto Velho a Manaus, numa extensão de quase 900 quilômetros
como a implantação da Ferrogrão no Mato Grosso se estendem a vários anos
envoltas em obstáculos.
Vice disputado
Numa
disputa que se assemelha aquelas cabeçadas dos alces em temporada de
acasalamento, os políticos da capital estão envolvidos na meta de se tornar
vices de uma candidata ao Paço Municipal de ponteira na capital, que é a
ex-deputada federal Mariana Carvalho. Ex-secretários municipais, homens de
confiança do prefeito Hildon Chaves como Fabricio Jurado, políticos ligados ao
governador Marcos Rocha disputam a indicação. Geralmente quando a escolha do
vice é acirrada, os articuladores precisam ter cuidado para que os excluídos
não se transformem em adversários posteriormente.
Os cogitados
Muitos
deputados estaduais são cogitados para disputar as prefeituras nas eleições de
outubro em Rondônia, mas nem todos deverão confirmar seus nomes nas convenções
partidárias de julho. Alguns parlamentares estão dispostos a entrar na peleja
como Afonso Candido (PL-Ji-Paraná), Luís do Hospital (MDB-Jaru), o atual presidente
da Assembleia Legislativa Marcelo Cruz (PRTB-Porto Velho). Já, Laerte Gomes
(PSD-Ji-Paraná) visa voos maiores para 2026 e deverá apoiar algum aliado, o
mesmo acontecendo com Alex Redano (Ariquemes) comprometido com o projeto da reeleição
da esposa Carla Redano.
Via Direta
*** Temos causas rondonienses
prejudicadas por falta de eficiência das lideranças políticas regionais. Vejam
o caso da paralisação das atividades do terminal fluvial da capital rondoniense
que já faz um ano e ninguém se mexe *** Também periga não sair a Usina Hidrelétrica
de Tabajara em Machadinho do Oeste e a restauração completa da BR- 319, ligando
Porto Velho a Manaus. É coisa de louco ***
Na polarização estabelecida entre a esquerda e direita já colocaram até Jesus
Cristo no meio. Por isto se perguntou-se numa enquete se ele, eventualmente
seria um petista vermelhinho, ou um bolsonarista amarelinho, naquela época?
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